8/5/2019 c8 13K.Le-i-gh.B
:o nooooo it's not another chapter!
I really hope you find some time to get back into Sailor Moon!
Such a great story here, so much potential! eek! Cannot wait to read more.
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3/5/2019 c8 James Birdsong
A good story nonetheless.
A good story nonetheless.
9/5/2017 c4 Guest
Please stay with seiya serena
Please stay with seiya serena
9/5/2017 c2 Guest
Story makes no scene. He didnt want rini now he like you should if told me i would of come back. Snd has the nerve to complain rini has serenas last name
Story makes no scene. He didnt want rini now he like you should if told me i would of come back. Snd has the nerve to complain rini has serenas last name
7/19/2016 c7 SMSM92
And yes, I am aware this is the millionth time I've commented and read it lol
And yes, I am aware this is the millionth time I've commented and read it lol
7/19/2016 c7 SMSM92
So Darien admitting he's still a useless jerk with bad timing is going to make Serena want him back? MEN AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! I really really love this! I don't know how, if you plan to, get him to make up for asking Sere to get an abortion and expect her to be waiting around for him for 8 years! BAKA BAKA BAKA DARIEN BAKA! I feel like I'm watching the best soap opera ever! I can't wait for your ending but I also don't really want this to end lol
So Darien admitting he's still a useless jerk with bad timing is going to make Serena want him back? MEN AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! I really really love this! I don't know how, if you plan to, get him to make up for asking Sere to get an abortion and expect her to be waiting around for him for 8 years! BAKA BAKA BAKA DARIEN BAKA! I feel like I'm watching the best soap opera ever! I can't wait for your ending but I also don't really want this to end lol
7/15/2016 c7 Guest
the new chapter is not loading in my end:( still Chapter 7 :(
the new chapter is not loading in my end:( still Chapter 7 :(
7/14/2016 c1 Guest
Capítulo IX
O quarto estava silencioso, a não ser por Vincent que ressonava no sofá. Não
haviam jogado nessa noite, pois Sabrina estava indisposta, e resolvera passar
a noite refletindo, enrodilhada na poltrona, os olhos postos na janela, que,
mesmo encoberta pela cortina, deixava entrar o som das ruas.
Seu coração estava pesado e confuso com uma série de emoções que
pareciam se entrechocar. E em meio a tudo isso, havia raiva por Anthony
desejar ocultar um possível filho por vergonha.
E havia tristeza também, diante da injustiça da vida. Mas caso se importasse
com Anthony, e se importava até demais, não poderia exigir que ele se
afastasse de sua família, amigos e sociedade para ficar com ela e a criança.
Poderia ser relegado ao ostracismo se desejasse tornar sua vida respeitável ao
lado de uma cigana, e Sabrina sabia muito bem como era terrível perder os
entes queridos. Por causa de um erro.
Sabrina também sentia medo ao pensar no que seria feito de sua própria vida.
Não era temor de perder o chalé que Anthony lhe prometera, mas de viver ali
sozinha quase sempre, pelo resto de seus dias. Se o visconde a visitasse de
vez em quando, sabia que se sentiria perdida e triste cada vez que ele fosse
embora. E isso aconteceria muitas vezes seguidas.
Imaginava-se parada à soleira da porta de uma casa isolada, observando entre
lágrimas a figura de Anthony se distanciar. Uma criança alegre, buliçosa e
adorável iria aliviar seu sofrimento, e teria a risada e os olhos verdes do pai.
Mas... e se não tivesse filhos? Não poderia passar sua vida assim, cada vez
mais ligada a Anthony, e sabendo que jamais o teria de fato para si. Tinha
certeza que chegaria o momento de se separarem, e então seu coração se
partiria, pois já perdera todo e todos.
Precisava partir. Ir embora logo, antes que se tornasse totalmente dependente
do amor que sentia pelo visconde de Hastings. Sofreria todos os tormentos do
inferno, mas um dia seu coração iria cicatrizar, e poderia continuar vivendo em
paz.
Iria trilhar seu próprio caminho em Londres. Sabia ler a sorte nas cartas e na
palma da mão, e esse era um dom precioso. As damas sempre desejavam
saber com quem iriam se casar, se seriam ricas ou não, qual a posição na
sociedade que iriam ocupar. Poderia oferecer seus serviços e cobrar por eles.
Sabrina deixou a poltrona antes que pudesse repensar a respeito e mudar de
idéia. Necessitava se afastar de Anthony e deixá-lo livre para ser feliz em seu
ambiente.
Quem sabe poderia ir até o continente e se unir a uma caravana cigana,
refletiu. Era uma possibilidade. Tomando cuidado para não despertar Vincent,
percorreu o quarto na ponta dos pés, recolhendo seus pertences. Quando
terminou, deu um último olhar pelo cômodo.
Como poderia se despedir de Anthony? Não sabia escrever para lhe deixar
uma carta ou mesmo um bilhete. E, o mais importante, como deixá-lo já que o
amava tanto?
É inútil me iludir. Já estou irremediavelmente presa a ele...
Aproximando-se da cama, remexeu na bolsa e de lá retirou o ramo de videira
que as fadas haviam entrelaçado, e o deixou sobre o travesseiro. Antes que
mais dúvidas e receios a assaltassem, saiu depressa do quarto.
Anthony se sentia em uma terra de sonhos. Era 1º de maio, e os jardins de
Vauxhall estavam abertos para a temporada. Dirigiu-se até um dos anfiteatros
onde sua família ceava. Uma avenida majestosa se estendia à sua frente,
margeada por olmos enfeitados com milhares de lamparinas. Os jardins
refulgiam sob essa luz feérica e o céu estrelado.
O visconde tirou o chapéu para um casal que passava, mais por um ato reflexo
que por deferência, pois em geral não olhava para as pessoas que circulavam
ao seu lado. Pouco se importava se eram nobres, plebeus ou prostitutas de alto
nível.
Entretanto alguns comentários sussurrados chegaram aos seus ouvidos, e
distinguiu as palavras "escândalo" e "depravada", mas não se alterou. De nada
adiantaria ficar irritado e gritar que Sabrina não era uma mulher vulgar, que sua
relação era sincera, e que isso não era da conta de ninguém.
Ainda tinha um resquício de bom senso para não fazer tal coisa, embora se
sentisse tentado. O mais curioso é que a sociedade nada dizia contra ele, e se
comentava, era de modo complacente. "Esse rapaz é muito levado!",
murmuravam com um sorriso de compreensão, como se o fato de ser um
aristocrata e homem o deixasse à margem de qualquer recriminação séria.
Porém a mulher era sempre a culpada nessas circunstâncias, refletiu com
sarcasmo. Comentavam apenas que fora um tanto leviano ao deixar o baile de
debutante da irmã para ter uma noite tórrida com uma camponesa.
Já fora objeto de comentários maliciosos da alta sociedade no passado, mas
no momento tratava-se de Sabrina, que estava sendo execrada, e a fúria em
seu íntimo ia aumentando.
Com tais pensamentos sombrios, Anthony chegou ao local cercado de árvores
onde a orquestra tocava e havia um bufê cheio de iguarias e bebidas.
Encostou-se em uma coluna, sem pressa de se reunir à família. Sua mãe,
Ashley, Daniel e Cecília conversavam sobre trivialidades, sem dúvida, pois era
o único assunto que agradava à caçula. Ashley ouvia com paciência,
balançando a cabeça de vez em quando, e Daniel observava o ambiente com
um sorriso complacente.
Anthony não estava com vontade de ficar com eles.
Observou os casais que dançavam ao som da orquestra, e de repente uma
imagem foi se formando em sua mente; ele e Sabrina dançando, a cigana
vestida como uma princesa, sorrindo e feliz.
Balançou a cabeça com força, afastando a visão. Um nobre e uma cigana
dançando em Vauxhall! Seria uma ofensa à sociedade!
— Como vai, lorde Hastings?
A saudação dita em voz aveludada o fez voltar à realidade, e virar-se para a
pessoa que se aproximara. Cassandra sorria com animação.
— Não esperava vê-lo aqui esta noite. Já se cansou da camponesa?
Com uma expressão de pedra, Anthony cerrou os punhos para não se atirar no
pescoço da mulher e sufocá-la.
— Creio que já se vingou o suficiente, lady Livingston. Sem dúvida deve estar
acompanhada hoje por alguém que lhe é mais querido.
Por favor, me Deus! Que Cassandra já tenha encontrado um outro homem, do
contrário causarei um escândalo maior do que aquele no baile de Cecília!
— Não se preocupe com isso — replicou a dama com voz tensa. — E quanto
ao senhor, lorde Hastings? Quem é o objeto de seu afeto?
Anthony não iria entrar nesse jogo.
— No momento só penso na felicidade de minha irmã Cecília.
— Desempenhando o papel de irmão afeiçoado? E qual cavalheiro aqui
presente, em sua opinião, é digno de Cecília?
Anthony deu um rápido olhar para os dançarinos, pois sabia que se fitasse
Cassandra por mais tempo poderia perder a paciência de vez. Não iria
constranger sua família de novo fazendo um comentário rude.
Estava acostumado a tudo ver em uma rápida mirada, e observou os seios
fartos que pareciam saltar do decote como a clamar: "Olhe para mim! Veja o
que perdeu!"
Mas era uma perda que não lamentava, e as curvas generosas do corpo de
Cassandra nunca o haviam tentado demais, muito menos no baile. Aliás,
nenhuma mulher o atraía nos últimos tempos... Nenhuma a não ser sua ninfa
de cabelos negros e olhos azuis.
— Parece que hoje milady demonstra grande interesse na felicidade de minha
irmã Cecília, embora não tenha feito o mesmo antes.
Anthony se referia às histórias que sem dúvida lady Livingston espalhara aos
quatro ventos sobre Sabrina, como a vilã que manchara a grande noite de
Cecília, embora sempre mantendo uma fingida discrição e elegância.
— Não faço a menor idéia sobre a que se refere, milorde.
Anthony voltou a cerrar os punhos para não replicar, enquanto Cassandra
continuava com sua voz aveludada e falsa.
— Jamais estragaria a chance de Cecília conseguir um bom casamento, e para
provar, irei ajudá-lo esta noite a selecionar cavalheiros dignos de sua irmã. —
Arriscou um olhar pelos presentes. —- Que tal lorde Kingsley? É filho de um
conde.
— Não passa de uma criança.
— Muito bem. E lorde Barrington?
— É um jogador contumaz.
— Muitos nobres o são, milorde. Meu Deus, Anthony! A pobre Cecília nunca se
casará se você for selecionado para lhe arranjar um marido — Cassandra
suspirou demonstrando impaciência. — E lorde Redmond?
— Pobre demais.
— Recebendo uma fortuna por ano?!
— Sei quanto recebe, e é pouco para Cecília.
— Lorde Handford?
— Não sabe se vestir bem:
— Lorde Middlebrook? Osbourne? Thorncroft?
Anthony olhou para cada um dos mencionados.
— Sem atrativos, sovina, e um malandro pior do que eu, respectivamente.
Enquanto falava, Anthony se recriminava em pensamento por estar criticando
todos esses homens sem dó nem piedade, embora não os conhecesse para
fazer tal coisa. Mas isso lhe dava um certo alívio por se vingar pelo que diziam
de Sabrina.
— Como fala mal de seus pares, milorde! Poderiam pensar que não gosta da
convivência da alta sociedade e prefere ficar com gente de baixo nível.
Anthony foi impedido de dizer algo desagradável, porque um gongo soou.
— A hora das cascatas! — exclamou Cassandra. — Desejo-lhe sorte na busca
do marido perfeito para sua irmã.
Segurando a saia, lady Livingston se retirou com andar gracioso, e o visconde
agradeceu por não precisar mais ouvir sua voz.
Concentrou-se nas cascatas artificiais que constituíam um belo espetáculo, e
desejou que Sabrina estivesse ali para partilhar desse momento.
As sombras e a névoa enchiam de receio Sabrina, que tentou se convencer
que estava sendo tola. Londres era uma cidade que não conhecia, e era
natural que estivesse nervosa, mas precisava se afastar de Anthony e tentar
esquecê-lo. Caso não fizesse isso, seu coração continuaria acorrentado para
sempre, o que seria trágico. Viver presa a alguém sem esperanças de
permanecer junto a esse alguém era uma perspectiva terrível.
Era preciso continuar sua vida e, quem sabe, ser feliz um dia, caso
encontrasse um outro lar.
Com tais pensamentos, Sabrina abriu a porta principal e viu a rua deserta. Sem
fazer barulho, deixou a casa e suspirou. Ate ali tudo bem. Trazia sua bolsa com
os pertences agarra
Capítulo IX
O quarto estava silencioso, a não ser por Vincent que ressonava no sofá. Não
haviam jogado nessa noite, pois Sabrina estava indisposta, e resolvera passar
a noite refletindo, enrodilhada na poltrona, os olhos postos na janela, que,
mesmo encoberta pela cortina, deixava entrar o som das ruas.
Seu coração estava pesado e confuso com uma série de emoções que
pareciam se entrechocar. E em meio a tudo isso, havia raiva por Anthony
desejar ocultar um possível filho por vergonha.
E havia tristeza também, diante da injustiça da vida. Mas caso se importasse
com Anthony, e se importava até demais, não poderia exigir que ele se
afastasse de sua família, amigos e sociedade para ficar com ela e a criança.
Poderia ser relegado ao ostracismo se desejasse tornar sua vida respeitável ao
lado de uma cigana, e Sabrina sabia muito bem como era terrível perder os
entes queridos. Por causa de um erro.
Sabrina também sentia medo ao pensar no que seria feito de sua própria vida.
Não era temor de perder o chalé que Anthony lhe prometera, mas de viver ali
sozinha quase sempre, pelo resto de seus dias. Se o visconde a visitasse de
vez em quando, sabia que se sentiria perdida e triste cada vez que ele fosse
embora. E isso aconteceria muitas vezes seguidas.
Imaginava-se parada à soleira da porta de uma casa isolada, observando entre
lágrimas a figura de Anthony se distanciar. Uma criança alegre, buliçosa e
adorável iria aliviar seu sofrimento, e teria a risada e os olhos verdes do pai.
Mas... e se não tivesse filhos? Não poderia passar sua vida assim, cada vez
mais ligada a Anthony, e sabendo que jamais o teria de fato para si. Tinha
certeza que chegaria o momento de se separarem, e então seu coração se
partiria, pois já perdera todo e todos.
Precisava partir. Ir embora logo, antes que se tornasse totalmente dependente
do amor que sentia pelo visconde de Hastings. Sofreria todos os tormentos do
inferno, mas um dia seu coração iria cicatrizar, e poderia continuar vivendo em
paz.
Iria trilhar seu próprio caminho em Londres. Sabia ler a sorte nas cartas e na
palma da mão, e esse era um dom precioso. As damas sempre desejavam
saber com quem iriam se casar, se seriam ricas ou não, qual a posição na
sociedade que iriam ocupar. Poderia oferecer seus serviços e cobrar por eles.
Sabrina deixou a poltrona antes que pudesse repensar a respeito e mudar de
idéia. Necessitava se afastar de Anthony e deixá-lo livre para ser feliz em seu
ambiente.
Quem sabe poderia ir até o continente e se unir a uma caravana cigana,
refletiu. Era uma possibilidade. Tomando cuidado para não despertar Vincent,
percorreu o quarto na ponta dos pés, recolhendo seus pertences. Quando
terminou, deu um último olhar pelo cômodo.
Como poderia se despedir de Anthony? Não sabia escrever para lhe deixar
uma carta ou mesmo um bilhete. E, o mais importante, como deixá-lo já que o
amava tanto?
É inútil me iludir. Já estou irremediavelmente presa a ele...
Aproximando-se da cama, remexeu na bolsa e de lá retirou o ramo de videira
que as fadas haviam entrelaçado, e o deixou sobre o travesseiro. Antes que
mais dúvidas e receios a assaltassem, saiu depressa do quarto.
Anthony se sentia em uma terra de sonhos. Era 1º de maio, e os jardins de
Vauxhall estavam abertos para a temporada. Dirigiu-se até um dos anfiteatros
onde sua família ceava. Uma avenida majestosa se estendia à sua frente,
margeada por olmos enfeitados com milhares de lamparinas. Os jardins
refulgiam sob essa luz feérica e o céu estrelado.
O visconde tirou o chapéu para um casal que passava, mais por um ato reflexo
que por deferência, pois em geral não olhava para as pessoas que circulavam
ao seu lado. Pouco se importava se eram nobres, plebeus ou prostitutas de alto
nível.
Entretanto alguns comentários sussurrados chegaram aos seus ouvidos, e
distinguiu as palavras "escândalo" e "depravada", mas não se alterou. De nada
adiantaria ficar irritado e gritar que Sabrina não era uma mulher vulgar, que sua
relação era sincera, e que isso não era da conta de ninguém.
Ainda tinha um resquício de bom senso para não fazer tal coisa, embora se
sentisse tentado. O mais curioso é que a sociedade nada dizia contra ele, e se
comentava, era de modo complacente. "Esse rapaz é muito levado!",
murmuravam com um sorriso de compreensão, como se o fato de ser um
aristocrata e homem o deixasse à margem de qualquer recriminação séria.
Porém a mulher era sempre a culpada nessas circunstâncias, refletiu com
sarcasmo. Comentavam apenas que fora um tanto leviano ao deixar o baile de
debutante da irmã para ter uma noite tórrida com uma camponesa.
Já fora objeto de comentários maliciosos da alta sociedade no passado, mas
no momento tratava-se de Sabrina, que estava sendo execrada, e a fúria em
seu íntimo ia aumentando.
Com tais pensamentos sombrios, Anthony chegou ao local cercado de árvores
onde a orquestra tocava e havia um bufê cheio de iguarias e bebidas.
Encostou-se em uma coluna, sem pressa de se reunir à família. Sua mãe,
Ashley, Daniel e Cecília conversavam sobre trivialidades, sem dúvida, pois era
o único assunto que agradava à caçula. Ashley ouvia com paciência,
balançando a cabeça de vez em quando, e Daniel observava o ambiente com
um sorriso complacente.
Anthony não estava com vontade de ficar com eles.
Observou os casais que dançavam ao som da orquestra, e de repente uma
imagem foi se formando em sua mente; ele e Sabrina dançando, a cigana
vestida como uma princesa, sorrindo e feliz.
Balançou a cabeça com força, afastando a visão. Um nobre e uma cigana
dançando em Vauxhall! Seria uma ofensa à sociedade!
— Como vai, lorde Hastings?
A saudação dita em voz aveludada o fez voltar à realidade, e virar-se para a
pessoa que se aproximara. Cassandra sorria com animação.
— Não esperava vê-lo aqui esta noite. Já se cansou da camponesa?
Com uma expressão de pedra, Anthony cerrou os punhos para não se atirar no
pescoço da mulher e sufocá-la.
— Creio que já se vingou o suficiente, lady Livingston. Sem dúvida deve estar
acompanhada hoje por alguém que lhe é mais querido.
Por favor, me Deus! Que Cassandra já tenha encontrado um outro homem, do
contrário causarei um escândalo maior do que aquele no baile de Cecília!
— Não se preocupe com isso — replicou a dama com voz tensa. — E quanto
ao senhor, lorde Hastings? Quem é o objeto de seu afeto?
Anthony não iria entrar nesse jogo.
— No momento só penso na felicidade de minha irmã Cecília.
— Desempenhando o papel de irmão afeiçoado? E qual cavalheiro aqui
presente, em sua opinião, é digno de Cecília?
Anthony deu um rápido olhar para os dançarinos, pois sabia que se fitasse
Cassandra por mais tempo poderia perder a paciência de vez. Não iria
constranger sua família de novo fazendo um comentário rude.
Estava acostumado a tudo ver em uma rápida mirada, e observou os seios
fartos que pareciam saltar do decote como a clamar: "Olhe para mim! Veja o
que perdeu!"
Mas era uma perda que não lamentava, e as curvas generosas do corpo de
Cassandra nunca o haviam tentado demais, muito menos no baile. Aliás,
nenhuma mulher o atraía nos últimos tempos... Nenhuma a não ser sua ninfa
de cabelos negros e olhos azuis.
— Parece que hoje milady demonstra grande interesse na felicidade de minha
irmã Cecília, embora não tenha feito o mesmo antes.
Anthony se referia às histórias que sem dúvida lady Livingston espalhara aos
quatro ventos sobre Sabrina, como a vilã que manchara a grande noite de
Cecília, embora sempre mantendo uma fingida discrição e elegância.
— Não faço a menor idéia sobre a que se refere, milorde.
Anthony voltou a cerrar os punhos para não replicar, enquanto Cassandra
continuava com sua voz aveludada e falsa.
— Jamais estragaria a chance de Cecília conseguir um bom casamento, e para
provar, irei ajudá-lo esta noite a selecionar cavalheiros dignos de sua irmã. —
Arriscou um olhar pelos presentes. —- Que tal lorde Kingsley? É filho de um
conde.
— Não passa de uma criança.
— Muito bem. E lorde Barrington?
— É um jogador contumaz.
— Muitos nobres o são, milorde. Meu Deus, Anthony! A pobre Cecília nunca se
casará se você for selecionado para lhe arranjar um marido — Cassandra
suspirou demonstrando impaciência. — E lorde Redmond?
— Pobre demais.
— Recebendo uma fortuna por ano?!
— Sei quanto recebe, e é pouco para Cecília.
— Lorde Handford?
— Não sabe se vestir bem:
— Lorde Middlebrook? Osbourne? Thorncroft?
Anthony olhou para cada um dos mencionados.
— Sem atrativos, sovina, e um malandro pior do que eu, respectivamente.
Enquanto falava, Anthony se recriminava em pensamento por estar criticando
todos esses homens sem dó nem piedade, embora não os conhecesse para
fazer tal coisa. Mas isso lhe dava um certo alívio por se vingar pelo que diziam
de Sabrina.
— Como fala mal de seus pares, milorde! Poderiam pensar que não gosta da
convivência da alta sociedade e prefere ficar com gente de baixo nível.
Anthony foi impedido de dizer algo desagradável, porque um gongo soou.
— A hora das cascatas! — exclamou Cassandra. — Desejo-lhe sorte na busca
do marido perfeito para sua irmã.
Segurando a saia, lady Livingston se retirou com andar gracioso, e o visconde
agradeceu por não precisar mais ouvir sua voz.
Concentrou-se nas cascatas artificiais que constituíam um belo espetáculo, e
desejou que Sabrina estivesse ali para partilhar desse momento.
As sombras e a névoa enchiam de receio Sabrina, que tentou se convencer
que estava sendo tola. Londres era uma cidade que não conhecia, e era
natural que estivesse nervosa, mas precisava se afastar de Anthony e tentar
esquecê-lo. Caso não fizesse isso, seu coração continuaria acorrentado para
sempre, o que seria trágico. Viver presa a alguém sem esperanças de
permanecer junto a esse alguém era uma perspectiva terrível.
Era preciso continuar sua vida e, quem sabe, ser feliz um dia, caso
encontrasse um outro lar.
Com tais pensamentos, Sabrina abriu a porta principal e viu a rua deserta. Sem
fazer barulho, deixou a casa e suspirou. Ate ali tudo bem. Trazia sua bolsa com
os pertences agarra
7/14/2016 c7 Guest
Seiya sucks I hope mamoru can make us at I forgive him
Seiya sucks I hope mamoru can make us at I forgive him
6/29/2016 c7 Guest
stay with seiya hes been by your side for 5 years. darien been back for 2years said he was looking for you bullshit he would of found you the question is sis he want to find you
stay with seiya hes been by your side for 5 years. darien been back for 2years said he was looking for you bullshit he would of found you the question is sis he want to find you
6/28/2016 c7 emileene
this gets so interesting! but i would also like to see Seiya more just to see what he thinks about Darien seeing Rini. anyways, it is a good 't wait for the next upload!
this gets so interesting! but i would also like to see Seiya more just to see what he thinks about Darien seeing Rini. anyways, it is a good 't wait for the next upload!
6/27/2016 c2 Evaya
I would love this story if there weren't so many grammatical errors. It's super hard to enjoy a story when tenses are incorrect, or the wrong words are being used. Please fix these things.
I would love this story if there weren't so many grammatical errors. It's super hard to enjoy a story when tenses are incorrect, or the wrong words are being used. Please fix these things.