Disclaimer:Não possuo As Crônicas de Nárnia.

Comentários são muito bem vindos.

...

Os gritos e sons de encontros de espadas eram os principais barulhos que podia ser ouvidos da batalha. Uma bela mulher com cabelos longos estava neste encontro de metais, embora fosse uma pacifista e odiasse matar, estava liderando o grupo dos arqueiros, esta mulher era a rainha Susana, a gentil. O motivo de estar na luta era para proteger seu povo que estava sendo guerreado por suas riquezas. Susana preparou uma flecha e soltou-a, acertando o inimigo perto dos ombros sem mata-lo apenas derrubou. Uma espada rapidamente separou a cabeça do pescoço.

– Su, deixe de ter pena desses imbecis – Aconselhou seu irmão mais novo Edmundo. Susana apenas fez uma careta preparou novamente uma flecha, esta acertou a perna de um lobo tentou mata-lo, mas não tinha coragem até Lúcia sua irmã mais nova conseguia derrotar mais adversários, ela e seu irmão mais velho Pedro, estavam do outro lado da batalha, lutavam lado a lado. Lúcia cuidava dos feridos enfaixando ou oferecendo seu liquido no frasco quando os ferimentos eram mais graves. Susana desviou o olhar a tempo de ver os inimigos atacando seus arqueiros preparou três flechas e de uma vez lançou-as acertando três anões negros que eram inimigos.

Susana tinha uma ótima mira e derrubou vários inimigos restando a Edmundo a tarefa de acabar com eles. Su chegou perto de um inimigo este era um telmarino, parecia ferido na perna, olhou para a rainha e implorou misericórdia:

–Por favor, majestade eu tenho uma família para alimentar uma mulher e três filhos pequenos. –lágrimas saiam de seus olhos Susana se apiedou:

–Dou lhe liberdade se você jurar virar um pacifista e obedecer aos reis de Nárnia, terá um emprego digno para que possa alimentar sua família e esta pode vir morar com você.

O homem sorriu:

–Você é muito gentil minha rainha de dar uma segunda chance ao um bandido como eu –Susana não teve tempo de responder fora pega de surpresa quando o homem se levantou rapidamente obviamente nada machucado e enfiou a espada na barriga da rainha que engasgou e começou a cair para frente o homem se inclinou ao seu ouvido e disse:

–Você foi muito idiota de acreditar em uma baboseira dessas, eu tenho incontáveis filhos e eu mesmo já matei alguns –Susana arregalou os olhos de espanto – Família para mim não significa nada.

Enfiou mais profundamente a espada na barriga da arqueira isso o divertia ele dava altas gargalhadas, mas parou quando sua cabeça foi arrancada do corpo por Edmundo este segurou a irmã e deitou-a sobre seu colo se desesperou quando viu o sangue que saia da ferida Susana gemia baixinho.

–LÚCIA! LÚCIA! LÚCIA!– gritou desesperadamente Edmundo –SUSANA PRECISA DE SEU REMÉDIO!

Susana de alguma forma sabia que isso não ia adiantar, sua hora havia chegado ela conseguiu colocar as mãos no rosto de seu irmão.

–Ed, está tudo bem, chegou minha hora–ela disse calmamente, Edmundo segurou suas mãos ele não conseguia nem mais ouvir a luta.

–Susana, não ainda não, você não pode me deixar, você não pode nos deixar. Quem vai colocar juízo nas nossas cabeças? Quem vai manter a paciência? Susana, precisamos de você! –agora Edmundo chorava. Susana sorriu calmamente.

–Eu amo vocês, Ed , vocês são muito importantes. Não desanime batalhe, enfrente os desafios não se acovarda. –Edmundo beijou a testa da irmã.

–Também te amo Su, não nos deixe – Ed pediu, mas a vida de Susana já se esvaia ela limpou uma lágrima do rosto do rapaz, depois disso, seus olhos perderam o brilho e a vida então ela parou de se mexer. Edmundo começou a socar o solo depois disso seus irmãos apareceram, haviam ganhado a batalha, Pedro segurou o pulso de Edmundo não entendendo nada, até ver sua irmã no chão ele tocou a pele tentou sentir seus batimentos, porém nada havia, tentou ouvir o coração, mas já não havia batimentos, Pedro começou a chorar que foi acompanhado pelos irmãos e depois pela maioria dos súditos mesmo os mais durões.