Nota: Possuo uma conta no há mais ou menos 3 anos. Sempre li muitas fanfictions (principalmente com a Hermione) e ultimamente tem havido a falta de algumas fanfictions que eu quero ler então eu decidi escrever.
Primeiro de tudo, eu amo a Hermione e eu acho que a J.K. Rowling não a retrata como ela deveria. Hermione é a razão pelo qual Harry não morreu ao longos dos 7 livros da série e portanto ela é uma personagem muito importante. No entanto, não vou transformá-la através dessa fanfic em uma superpoderosa transante que ninguém consegue vencer. Eu sei que ela possui as suas limitações e portanto vou tentar retrata-la o mais fielmente o possível.
Segundo, eu amo fanfictions de vaigem no tempo. Acho totalmente interessante a perspectiva de tudo mudar com a entrada da nossa heroína favorita no ano dos marotos. Nesta fanficion, tudo, até o dia da batalha final será o mesmo.
Eu me inspiro bastante em fanfictions como "thief of time", etc, no entanto em momento algum essa fanfic será um plágio.
Essa não é de longe a minha primeira fic escrita por mim, então eu acho que eu escrevo bem, mas qualquer crítica construtiva é bem vinda, bem como uma beta!
Vou postar essa história no nyah porque lá, o público que fala português é maior. Haha
Por último, eu sinceramente não sei quem será o par da Hermione. No momento eu to numa vibe "Remus Lupin".
Se você não gosta de fanficfons com sexo, eu devo avisar que futuramente haverá sexo.
Eu já sei praticamente tudo q ocorrerá nessa história e pretendo postar um capítulo a cada uma semana ou então, caso o ritmo aumente, dois a cada uma semana. Nunca se sabe.
Óbvio como é, eu não sou dona da saga Harry Potter, afinal, eu estou escrevendo em um site traduzido como "ficção de fã". Eu não ganho dinheiro com isso, infelizmente.
Ela estava muito cansada. Se era um cansaço físico ou mental ela já não sabia. Os meses que sucederam a batalha final foram marcados pela tristeza e por uma correria infinita.
Todos os seus amigos estavam mortos pelo que ela sabia. Quando Hagrid entrara no salão principal carregando o corpo de Harry, ela não havia acreditado que ele estava de fato, morto. Todas as suas esperanças gritavam para ela dizendo que ele estava vivo. Que ele, por ter morrido nas mãos de Voldemort, iria retornar já que o que o Lorde das Trevas tinha assassinado não era seu amigo, mas apenas sua horcrux.
Mas ele estava morto. Harry Potter, o menino-que-sobreviveu havia morrido. Quem eram eles sem Harry? Nada. Ele era afinal, o único com o poder de vencer Voldemort.
A realidade de que eles estavam perdendo caiu sob ela como um balde de água gelada. Todo seu corpo tremia com o medo. Naquele momento, ela não se sentia nem um pouco grifinoria.
Gina tinha sido a primeira a morrer após descobrir que Harry estava morto. Ela gritou e tentou com todas as suas forças para vingar a morte de seu amado, no entanto, ela não era melhor que Bellatrix Lestrange. Nem era Molly.
A matriarca Weasley quando viu que sua filha, sua única filha, havia morrido tentou com tudo que tinha, matar Bellatrix,no entanto, a tristeza de perder a filha caçula a consumiu, e portanto a ex-prisioneira, com um sorriso louco matou Molly tão facilmente como ela conseguia respirar. Após a morte das únicas figuras femininas da família Weasley, todos se puseram a lutar novamente com forças que não Hermione sabia que eles detinham.
No entanto, ela ainda não conseguia se mexer. Harry estava morto.
Durante todos os meses agonizantes passando fome e frio foram em vão. O então chamado trio de ouro tinha quase morrido diversas vezes tentando destruir as Horcruxes para no final, não adiantar em nada. Voldemort estava ganhando.
Já não se podia distinguir qual era o lado da luz e qual não era. Eram maldições da morte sendo lançadas a cada segundo e com toda força. Eles perceberam que lutar contra Voldemort jogando feitiços estuporantes não iria parar a guerra.
Contudo, cada um deles foram aniquilados. Um a um. George, que já estava triste pela morte de seu irmão gêmeo, não aguentou a morte de sua mãe e irmã e então se entregou ao desleixo e foi o próximo a morrer.
Kingsley,Mcgonagall,Remus,Tonks,Percy,Olivaras,Arthur,Bill,Charlie,KatieBell, Oliver Wood, Victor krum, wink, monstro, as irmãs Patil, Lavander Brown, Luna, Dino Thomas, Simas, Ron...
Oh,Ron. Ele havia sido o pior. Chocada com as mortes a sua volta, ela acabou sendo segurada por Fenir Grayback, que a obrigou a assistir como três comensais da morte o torturaram até a loucura. Ele gritou por ajuda de parentes que ele não sabia que estavam mortos. Ele olhou no fundo dos olhos dela e gritou por ajuda, sem se dar conta de que ela seria a próxima. Ele gritou até que seu corpo, cansado de toda dor, deu uma última sacudida até que então a luz deixou seus olhos. Seus lindos olhos azuis.
"Oh Ron" ela suspirou
"Não gaste seus últimos minutos se lamentando pelo traidor de sangue, sangue ruim" disse Grayback em seu ouvido apertando suas costas mais perto de seu corpo, pressionando sua dureza contra ela "Chorar não vai adiantar" riu o lobisomem. "Logo logo você saberá o que é um homem de verdade." Riu novamente. "ou homens" disse olhando para dois homens ao seus lado, que olhavam seu corpo como se fosse um prato de carne.
Ela sabia que deveria ser corajosa e aceitar sua morte como Harry havia feito, mas Merlim, ela não conseguia. Ela não queria morrer. Não era justo que Voldemort havia ganhado. Não era justo que Harry havia morrido. Tudo que estava acontecendo estava tão errado...
De repente, uma luz vermelha veio em sua direção acertando com muita força Fenir e os outros dois lobisomens ao seu lado. Chocada com a súbita mudança de acontecimentos, ela viu Neville correndo em sua direção igual uma bala, pegando seu pulso e a arrastando com ele embora do castelo.
"Neville! Você está vivo" exclamou com alívio enquanto corria com ele pelas escadas. O som do que restava da batalha ficava cada vez mais distante.
"Depende do que você quer dizer com vivo" Respondeu ele com tristeza enquanto parava atrás de uma gárgula. "Luna morreu " suspirou ele olhando-a nos olhos.
"Eu sei" Respondeu ela, abraçando-o. "Ron também " Disse triste.
"Hermine, o que nós vamos fazer?" olhando-a nos olhos com preocupação.
"Eu não sei" Mordeu o lábio inferior e o olhou nos olhos. "eu não sei"
Assim como ela, Harry e Ron haviam entrado em Hogwarts, Neville e ela escaparam. No entanto, dessa vez Abertorth não está a lá para recebê-los. Ele provavelmente estava morto.
Meses se passaram e Neville se tornou a cada dia mais impaciente. Ela não o podia culpar, realmente. Ela entendia como ele se sentia. Afinal, assim como ele, ela havia perdido tudo e todos.
Estar sem varinha era muito difícil para ela. Aquela varinha havia passado por tudo com ela. Desde seu primeiro dia em Hogwarts até seu último. Grayback havia a tirado dela na batalha e agr ela dependia exclusivamente de Neville.
A falta de comida a estava deixando louca. Se antes, com Harry e Ron, ela tinha pensado q eles tinham passado fome, ela deveria rever o que é passar fome. Agora ela realmente entendia esse conceito.
Em meados de dezembro, Neville desistiu. Seja pela fome ou pelo sofrimento,ele havia desistido. Ele a petrificou,saiu de suas alas e gritou com toda sua força, o nome "Voldermort".
Impotente, ela assistiu os sequestradores o levarem embora. Agora, ela estava sozinha, com fome e sem varinha.
O que adiantava ela continuar vivendo? Ela deveria se entregar ou pelo menos ter a coragem de se matar. Mas ela era uma covarde. Ela abandonara a causa deixando seus amigos morrerem sem ela. Ela deveria ter lutado! Ela deveria ter morrido tentando. Morta, pelo menos ela estaria junto a Harry e Ron.
Suas divagações foram interrompidas pela entrada de uma coruja em sua tenda. Ela trazia consigo uma carta.
Ela não deveria ficar surpresa com a aparição de uma coruja. A cada dia suas alas ficavam mais fracas e mesmo que elas estivessem fortes, corujas conseguiam penetrar em lugares protegidos até pelo feitiço Fidélius.
Mas de quem era a carta? Seria da ordem? Seria Neville? Seria Voldemort a informando que sabia onde ela estava? Afinal, era uma questão de tempo até seus feitiços caírem e ela ficar desprotegida. A pouca magia sem varinha que ela sabia não impediria alguem de mata-la e ela já não tinha mais forças para nada, muito menos vontade.
Então a questão era: Ela deveria abrir a carta? E se estivesse amaldiçoada?então você pode por um fim a esse sofrimento sem fim. Ela já não ligava mais se ela morresse.
"Ok então" suspirou ela.
Pegando a carta do bico da coruja, ela deu uma olhada no selo lembrando vagamente de já o ter antes. Ignorando o sentimento, ela quebrou o selo e abriu a carta.
Cara ,
Se você estiver lendo esta carta, significa que há muito estou morto. Não somente isso, se você está lendo esta carta, significa que o mundo bruxo entrou em total caos. Voldermort ganhou.
Minha menina brava. Em nenhum momento eu duvidei de suas capacidades. Eu sempre soube que no final, você sobreviveria. Voce é acima de tudo, a razão pela qual Harry prevaleceu todos esse anos.
Quando se tornou concreto para mim que Tom havia criado não apenas uma, mas sete horcruxes, eu sabia que essa guerra não seria ganha. Não agora.
Viajei muito durante esses últimos meses de 1995 a procura de um feitiço, uma poção...algo que nos ajudasse a vencê-lo e embora tenha vindo com um preço para mim, eu encontrei.
Eu encontrei um feitiço . Não há necessidade de mencionar qual o feitiço, uma vez que há a possibilidade desta carta ser interceptada...
Esse feitiço minha querida, permite que uma pessoa, que possua bondade em seu coração e que já tenha pedido tudo, volte no tempo e reescreva o futuro. O futuro não está gravado em pedras senhorita Granger e caberá a você o mudar..
Eu sei que você terá êxito nesta missão minha querida. Eu confio em você. E o mundo bruxo precisa de você.
Espero que dessa vez, você também possua uma vida repleta de amor,
Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore
Ela mal teve tempo de raciocinar sobre o conteúdo da carta quando de repente todo o seu corpo começou a doer. Era como se seu corpo estivesse entrando em combustão de dentro para fora. Cada partícula do seu corpo gritava e ela já não conseguia mais se sustentar. Ela caiu no chão quebrado tudo ao seu redor enquanto ela se contorcia.
Ela sentiu sua garganta se fechando e logo ela já não conseguia mais respirar. A dor de ser sufocada era maior do que ela já havia pensado. Seria assim que ela iria morrer? De repente, sua visão começou a falhar. Bolas pretas surgiram a impedindo de ver claramente até que então tudo ficou preto e ela já não via mais nada.
A sensação do colchão sob suas costas era magnífico. Ela não se lembrava de ter dormindo tão bem em tantos anos. Seu corpo se sentia relaxado e a sensação de fome antes presente era agora, inexistente. Ela tinha morrido? Naquele momento ela não queria descobrir. A única coisa que importava era a sensação dos lençóis em sua pele.
Durante minutos ou horas, ela não tinha certeza, eu se permitiu ficar ali. Ela não queria fazer nada mas esquecer seus problemas. E enquanto ela estava ali, deitada nessa cama maravilhosa, Merlim, ela esqueceu. Até que ela se lembrou da carta.
O que havia acontecido? Tudo que ela podia se lembrar era de um dor exorbitante em todo seu corpo e então, nada.
Hermione abriu seus olhos e o que ela viu não era o que ela esperava. Ao invés da tenda pouco organizada e pequena, ela se encontrava em um quarto extremamente luxuoso.
Luxuoso era pouco comparado ao que o quarto com altas paredes peroladas e a enorme cama estilo princesa, era. Mais a frente a cama, havia um tapete de camurça vinho que se sentiu maravilhoso embaixo de seus pés. O chão do quarto era de um mármore meio rosado que surpreendentemente não era frio. A temperatura era agradável. Na parede oposta a cama haviam duas portas. Ela supôs que uma era a porta do closet, uma vez que não havia um armário no quarto e a outra de um possível banheiro.
Por que ela estava ali? A carta de Dumbledore tinha com certeza alguma coisa a ver com isso, mas o que exatamente estava acontecendo...
Pop!
" Pequena senhorita Malfoy, Dobby veio para lembrá-la que o jantar estará pronto em quinze minutos. Monstro deve ajudar a pequena senhorita dobby a se arrumar." Disse o elfo doméstico que surgirá na sua frente no meio do nada.
Dobby?
"dobby? Voce está vivo!"Disse Hermione com emoção enquanto ela abraçou a pequena criatura com fervor. Mas por quê ela estava tão pequena?
"sim pequena senhorita, Monstro está vivo" disse o elfo doméstico com confuso
"Mas como você.. " Ela parou no meio da sentença. "sobreviveu?" Terminou com pavor. Sua voz estava fina. Tão fina como quando ela era uma criança.
Tomada pelo medo sobre o que sua voz significava, Hermione correu até uma porta que ela esperava que fosse a do banheiro. E era.
Não tendo tempo para olhar o esplendor do banheiro, ela correu até um espelho de corpo todo e ficou em choque. Olhando para ela do outro lado do espelho, era a imagem dela mais nova mas no entanto, com algumas torções. Seu cabelo, antes um emaranhado de cachos castanhos, era agora repleto de cachos loiros acastanhados cheios e macios.
Seu rosto ainda era o mesmo que o dela quando ela tinha dez, onze anos. No entanto sua maçã do rosto era mais cheio, dando um ar mais aristocrata. Mas a diferença mais chocante eram seus olhos. O formato ainda era o mesmo, no entanto seus cílios eram mais cheios e suas pupilas já não eram mais o castanho âmbar de sempre. Eles agora detinham uma cor azul acinzentada. Merlim, ela parecia a versão feminina de Draco Malfoy...
Que diabos?
Dumbledore tinha mandando ela de volta no tempo. Por que mais ela estaria com dez,onze anos e em um lugar que parecia ter saltado de dentro de uma revista da época vitoriana? Onde ela estava? Em que ano ela estava? Dobby era seu elfo? Ela não gostava dessa ideia de possuir um elfo!
Que diabos Dumbledore estava pensando? Eram muitas perguntas em sua cabeça naquele momento. Ela tinha viajado no tempo. Ela nunca mais iria ver seus pais. Ela nunca cresceria com Harry e Ron.
Harry. Era esse o motivo dela estar lá. Ela faria o que fosse necessário para que ele nunca tenha que sofrer. Ela só não sabia o que ela tinha que fazer.
"Er, dobby?" chamou ela.
Pop!
"Sim, pequena senhorita?" perguntou o elfo a fitando com seus olhos enormes.
"Eu estou pronta para o jantar" Respondeu ela. O elfo pareceu considerar suas vestes antes de acenar e estender a mão para ela pegar. Ele iria aparatar com ela.
Pegando a mão dele, ela descobriria onde e quando a estava. Pagando a mão dele, ela iria começar sua missão. Pegando a mão dele, não tinha mais volta. Não que ela queria voltar de qualquer jeito.