Os sonhos de Shoran

Epílogo

A réplica esperada veio como um clarão.

O ambiente em que estávamos era lindamente alvo e brilhante. Trazia-me uma calma e um sentimento de conforto indescritível. No entanto, embora eu estivesse em Sua presença, minha visão de reles mortal não me permitia ver o divino e grande ser em minha frente, nem Ele permitiria.

Então, aos poucos fui perdendo a noção da visão, até que esta finalmente tornou-se difusa. Imagens se confundiam em minha cabeça, minhas principais e mais sagradas recordações afloravam do meu ínfimo, mas só preocupei-me com o que estava acontecendo quando em muitas delas apareciam minha doce flor.

Procurando apaziguar meus devaneios tentei procurar por ela, porém foi inútil, porque, nesse momento eu não estava mais em presença do Altíssimo. E somente, graças ao olfato, pude perceber que estava novamente em um dos jardins esplendorosos do Paraíso, apenas ele tinha flores de perfumes tão exóticos.

E simplesmente sorri, quando consegui perceber que ali eu ainda estava. Não consegui evitar o contentamento de não ter retornado ao mundo o qual eu devidamente pertencia.

Sabia que isso iria acontecer, contudo a minha razão recusava-se a aceitar a realidade. Afinal, o ser que eu mais amava aqui estava, e embora eu não conseguisse identificá-la, nem vê-la como desejava, tinha a certeza de que ela estava presente neste maravilhoso lugar, habitando o Reino Celeste como um anjo. E estar no mesmo lugar que o dela me bastava.

Senti uma pequena e delicada mão tocar meu ombro, tirando-me de meu mundo particular de divagações.

Era Sakura!

Para saber que era minha doce flor eu não necessitava enxergar, e sim apenas sentir. Virei-me, então, instintivamente com esperança de poder vê-la. Mais uma vez sem resultado. Tentei falar algo, mas a criatura divina em minha frente fez com que me calasse com um pedido de silêncio de sua tão melodiosa voz angelical. Inesperadamente senti a graciosa mão sobre a minha fronte, que lentamente acariciou minha face até tocar meus olhos e após alguns movimentos circulares leves e graciosos rompeu o doce momento que eu estava vivendo ao acabar com o toque de sua tão sedosa pele com a minha.

Com sua alegria característica, disse-me que eu poderia abrir os olhos agora, que tudo estava bem.

Vagarosamente fiz o que ela havia dito e minha recompensa foi vislumbrar novamente aquele magnífico sorriso. Naquele momento não pude deixar de pensar que existem pessoas que com um simples gesto conseguem o que desejam das outras. Acredito que Sakura sempre teve esse dom. Gostaria poder retornar no tempo, passar por cima de minha timidez e retração para ter certeza. Infelizmente isso era impossível.

Impressionava-me o modo em como ela parecia adivinhar meus pensamentos. Eu iria perguntar o porquê de ter perdido um dos meus cinco sentidos perante o Senhor, quando ela começou a me responder sem que eu a questionasse: isso ocorrera graças ao meu paradigma de simples ser humano, ou melhor, de ser humano vivo. Somente aos anjos e algumas raras exceções era permitido serem seus expectadores.

A sensação de uma quimera minha estar se realizando tornou-se mais forte quando Sakura ergueu sua mão e novamente tocou minha face. Fechei meus olhos para aproveitar o contato com aquele ser maravilhoso. O presente por tudo o que eu havia passado, lutado, temido...Era esse. Meu coração ansiava por isso: sua presença. A bela voz daquela fada "vestida" de anjo despertou-me. Com os olhos lagrimejando disse-me que eu deveria partir, que meu tempo havia se exaurido.

A calmaria que eu sentia fora rapidamente substituída pelo desespero. Como poderia partir e deixá-la? A razão pela qual eu vivi todos os meus dias, meus sonhos, meus planos! Todos estavam ao lado daquela mulher, jamais eu a tinha excluído do meu futuro. Tinha consciência de que não poderia permanecer ali, porém à vontade de ficar e de contrariar todas as leis divinas era fortíssima. Ponderei mais algum tempo, todavia a hesitação ainda era um fantasma em meus pensamentos.

Sakura deve ter percebi meu dilema, porque mesmo chorando ela deu-me um sorriso, dizendo para que eu facilitasse as coisas. Quem me dera puder facilitar, isso era uma "tarefa" árdua. Ouvi, então, de sua voz: "por favor, faça isso por mim...". Resolvi parar de ser egoísta e pensar o quão isto estava sendo difícil para ela. Talvez até mais do que para mim, já que criaturas nobres não poderiam expressar sentimentos mundanos, pelo menos não deveriam.

Levei minhas mãos a face dela. Pedi que parasse de chorar, não suportaria vê-la em prantos por minha causa. Acariciei sua face rubra, certamente pelo contato proporcionado por mim, e disse, que, resignado aceitava voltar para o mundo dos vivos.

Do ser imaculado á minha frente, então, surgiram duas magníficas asas angelicais.

O vento a cingiu lindamente, até poderia dizer que Eólo, o deus dos ventos da mitologia greco-romana, havia se encantado por ela, tamanho era o seu controle sobre o ar em movimento...até que me pegando de sobressalto o vento vai dando lugar a uma leve brisa que envolveu-nos completamente.

As duas esmeraldas, então, tornaram-se mais reluzentes que nunca, e não mais com lágrimas em seus olhos jamais esquecerei o que me disse: "Eu sempre estarei contigo, meu amado Shoran...". E testemunhei mais uma vez aquele sorriso, aquele sorriso inevitável de não sorrir em resposta...Não consegui mais resistir e dei um sorriso a ela.

Flutuado Sakura ergueu seu braço em minha direção, dizendo que após o toque da mão dela com a minha, eu voltaria a figurar no mundo dos que ainda vivem. Titubeando, ainda, coloquei uma mão sobre o lado esquerdo do meu peito e lhe afirmei que ela sempre ficaria ali, e que eu sempre a amaria.

Não esperei mais nada. Decididamente segurei a mão dela.

Um feixe de luz nos atingiu, até que eu finalmente perdi a consciência.

A claridade que insistia em transparecer minhas pupilas acabou por despertar-me, meus olhos abriram-se com uma presteza surpreendente.

Após analisar o local onde eu estava, constatei que havia regressado ao mundo dos mortais. O lugar em que eu viverei, até o unir-me definitivamente a minha bela flor.

Levemente movi minha cabeça, e quando tentei mover-me percebi um grande contraste da rapidez dos meus olhos com a "dormência" de meus membros, certamente pelo tempo que fiquei sem me mover. Então, quando tentei novamente mexer-me percebi que não estava sozinho: minha mãe repousava sentada em uma cadeira próxima à cama, sua cabeça ao meu lado e sua mão sobre a minha. Embora eu não quisesse voltar, o contentamento que senti ao vê-la novamente foi inexplicável.

Sakura tinha razão quando falou que eu deveria voltar.

Um sorriso tão esplendoroso e cheio de júbilo de minha mãe tira-me de meu mundo de fantasias. Em resposta, lhe sorri também. Eu também estava feliz, sinceramente ditoso por estar de volta.

Praticamente pulando sobre mim, mamãe envolveu-me em um abraço forte e caloroso. Bradou para todos que estivessem na casa que eu estava de volta. Minhas quatro irmãs, sorrindo e com lágrimas solitárias em seus olhos chegaram na porta do quarto. Todas, ao mesmo tempo jogaram-se sobre mim, agradecendo aos céus por eu ter acordado de meu longo repouso.

Mal sabiam elas que deveriam realmente agradecer aos céus pela minha volta, porque se dependesse de mim...Eu teria ficado para sempre na morada dos bens-aventurados junto dela...de Sakura.

Seis meses haviam se passado desde o momento que despertei para a vida novamente. Gosto de pensar que nasci de novo. E, pesando bem...É verdade.

Minha mãe deu-me a vida uma vez, vivi e depois me deram uma nova chance de começar de novo: meu segundo nascimento. Lembranças ruins, rancor, amargura...Eu não conheço mais estes sentimentos.

A vida que eu tinha agora era como aquela estória da mala que gostam de contar: nossa vida é como uma mala, escolhemos o que queremos guardar dentro dela, tornando-a mais pesada ou não. Ressentimentos, mágoa e sentimentos dessa natureza são os mais pesados. Até que chega um dia em que não conseguimos mais carregá-la e temos que abri-la para escolher o que continuaremos carregando. Em minha "mala" agora havia apenas sentimentos leves e pretendo que ela continue assim até o dia em que partirei deste mundo.

Graças a Deus, eu tinha todas as memórias de minha jornada, e procurava as registrar com o máximo de precisão. Descrevia tudo minuciosamente diligenciando contar tudo exatamente como acontecera. Lembrei de meu dedicado e esforçado guia: o poderoso mago Clow. Se eu contasse a qualquer um que conheci o maior feiticeiro de todos os tempos certamente não acreditariam. Recordei-me, também da promessa a Pedro das Vinhas, ele como todas as almas as quais tive contato seriam conhecidas.

Eu tinha feito uma promessa a mim mesmo: faria desse livro um clássico, e dedicaria toda a minha vida a ele se necessário fosse. Talvez depois que as pessoas o lessem, passem a por em dúvida a vida que estão levando e se tiver algo do que não se orgulhem redimam-se. Afinal, sempre há tempo para arrependimentos.

Passei a cumprir este juramento com tal afinco que meus dedos não queriam mais me obedecer, tamanho era o meu esforço para escrever.

Então, resolvi atender a um pedido que minha mãe fazia-me a muito tempo: acompanhar a ela e as minhas irmãs a um sarau. Sempre achei essas coisas fúteis, mas devido a minha incapacidade temporária de redigir, resolvi ceder e ir junto com elas.

Impressiona-me como em um sarau todo mundo tem o que fazer. O diplomata ajusta, com um copo de champanha na mão, os mais intricados negócios; todos murmuram e não há quem deixe de ser murmurado. As pessoas de mais idade lembram-se dos minuetos e das cantigas do seu tempo, enquanto os mais moços gozam todos os regalos da sua época; as moças são no sarau como estrelas no céu, que brilham e encantam nossos olhos. Enquanto perco-me em meus costumeiros devaneios, para a minha surpresa tanto minhas irmãs como minha mãe estão de braços com seus pares, deslizando pela sala com mais compasso que qualquer batalhão da Guarda Nacional, ao mesmo tempo que conversam coisas inocentes, movem olhares e risadinhas apreciáveis. Era inevitável que eu não estranhasse este tipo de cena, mas deixando meu ciúme de lado, pensei que elas tinham o direito de aproveitar a vida, como eu também tinha.

No entanto, uma das coisas que achei mais engraçado foi um ataviado dândi que dirigia mil finezas a uma senhora idosa, tendo os olhos pregados em sua neta sentada ao seu lado.

Descobri –me então, divertindo-me no sarau.

Até que algo, ou melhor, alguém, chama a minha atenção.

Entre as elegantes e agradáveis moças, que com aturado empenho se esforçaram para ver qual delas iria vencer em graça, encanto e donaires, uma delas destacou-se.

Vindo assim a aparecer na sala, arrebatou todas as atenções, inclusive a minha, que até aquele momento só tinha olhos para a beleza de Sakura.

Se fosse descrevê-la diria que o gênio da simplicidade a tinha tocado. Tinha os olhos de um rubi lindo e que combinava perfeitamente com suas madeixas negras presas em duas tranças que deixava cair pelas costas. Ao contrário das demais moças presentes, não quis adornar seu pescoço com adereços de brilhantes. Vestia um finíssimo, porém simples vestido branco, que até pecava contra a moda reinante, por não ser sobejamente comprido.

Eu como atento observador que era comecei a estudá-la e acabei descobrindo que ela adrede se mostrou assim, para ostentar as longas tranças negras, em belo contraste com a alvura de seu vestido, e para mostrar, todo nu, o elevado colo de marfim, que tanto a aformoseava.

Não deixando de observá-la, percebi que ela renegava todo e qualquer pretendente que lhe pedisse a honra de uma dança. Pensei em desistir, não queria levar um "não" também, porém o incessante olhar dela sobre mim surpreendendo-me, resolvi, então, deixar de lado a indecisão e fui ao seu encontro.

Quando cheguei até ela, após apresentar-me, curvei-me e pedi elegantemente que me concedesse uma dança. Ela sorriu lindamente para mim, e para minha alegria aceitou o meu convite.

Durante a valsa que estávamos dançando, ela me contou que seu nome era Meiling e que por coincidência seu sobrenome era o mesmo que o meu: Li. Assim, como eu ela também não era italiana, tinha vindo de Pequin visitar alguns parentes que aqui estavam. Porém, o que mais impressionou-me foi o que ela me disse através de murmúrios enquanto dançávamos: que noite anterior tinha sonhado comigo. Minha imagem não estava exatamente clara para ela, contudo quando me viu no salão do sarau teve certeza de que o vulto que vira era eu. O último detalhe, todavia e o que mais comoveu-me, foi a menção de uma bela jovem de olhos cor de esmeralda e cabelos castanhos claro tinha lhe dito o meu nome a ela, ou melhor, a fez prometer que cuidaria de seu querido Shoran para ela.

Após escutar atentamente estas palavras, senti que meu corpo ia desfalecer, meus olhos queriam chorar. Senti-me culpado, por estar encantado por aquela mulher, enquanto Sakura olhava por mim.

Ela percebendo que eu a havia me emocionado, olhou profundamente para os meus olhos, permitindo que eu constatasse a beleza daqueles olhos escarlates mais uma vez. Levemente pousou sua delicada mão sobre o meu rosto, e disse que tinha prometido ao belo anjo de olhos verdes que cuidaria de mim para ela. Após escutar essas palavras, não pude mais segurar as lágrimas. Sorri-lhe e sem nem mesmo eu entender o porquê, lhe agradeci.

Alguns anos passaram-se após Meiling e eu termos nos casado. Tivemos uma linda menininha a qual colocamos o nome de Sakura.

Como pai orgulhoso que me tornei tinha que admitir que ela se parecia muito comigo. Seus traços, o cabelo embora longo era espevitado e rebelde, e em sua face conservara os olhos lindos e rutilantes da mãe, e um sorriso ...indescritivelmente maravilhoso lembrando-me muito a minha querida flor, quando sorria.

Quanto a minha esposa, eu não tenho o que reclamar dela, sempre tão atenciosa, querida, e esforçada. Sem dúvida alguma, ela merece muito que eu a faça feliz. E eu a farei. Não posso negar que amo, no entanto, é um amor diferente daquele que alimentava e ainda alimento pela minha fada. É algo mais concreto, e por que não dizer...carnal.

Para minha felicidade, desde o dia em que Sakura nascera algo mudou em minha vida: o meu anjo passou a permitir que eu a visse. Assustei-me a primeira vez em que ela me apareceu sorrindo como sempre, dizendo-me que agora não olharia apenas por mim, mas também pela minha filha, porque ela tinha se tornado anjo da guarda dela.

Acho que eu nunca perderei a mania de "sonhar" acordado, algo que era realmente freqüente em minha vida. "Fui despertado" de meus pensamentos, pela minha florzinha. Era assim que eu a chamava.

Insistentemente, ela puxava meu braço, para que eu me levantasse da cômoda cadeira que estava sentado e brincasse com ela. Levantei-me então, e falei para irmos para fora da casa.

Saltitando, a minha garotinha foi pegar a bola para jogarmos.

Depois de um bom tempo brincando com ela, fadigado pedi-lhe que fosse até Meiling para tomar banho.

A minha florzinha correndo veio em minha direção e agachei-me para que ele pudesse alcançar meu rosto e me dar um beijo. Enquanto, ela voltava em direção a casa, eu fiquei sorrindo como um tolo, apenas admirando-a.

Uma leve brisa solitária me envolveu. Eu sabia perfeitamente o que isso significava. Virei-me para trás e vi as esmeraldas mais lindas que alguém poderia descrever, e que certamente não verei outras mais belas.

O nobre ser em minha direção veio. Com sua voz melodiosa disse-me que minha filha era um presente. Uma recompensa por tudo o que eu havia passado, e que agora, me trazia uma felicidade incomensurável. Sorrindo, eu disse-lhe que eu a amava muito e que sempre a protegeria.

Eu lhe disse também que elas eram muito parecidas: tinham o mesmo sorriso que contagiava a todos e a mesma alegria. E que juntamente com Meiling sempre teriam um lugar não só no meu coração, mas em todo o meu ser.

Sinceramente agradeci àquela criatura imaculada por ter convencido-me a voltar para o mundo dos vivos. E entendi finalmente o significado de suas palavras, concordando realmente com ela quando me disse que eu tinha muito o que viver.

FIM. (agora acabou mesmo ^_^)

Finalmente esta seção esta livre de minha presença! Comecem a festejar! ^_^ E o senhor...senhor Durante, agora pode voltar para o lugar de onde veio! Este fic encerra definitivamente por aqui.

Bem, este é o final definitivo, e quero que fique claro que ele não existe no livro, o conteúdo deste capítulo pertence todo a mim, e a minha imaginação grandiosa e esplendida...(quem vê diz que é verdade)

Eu realmente sinto muito por aqueles que leram o livro e acharem que eu não fiz um final a altura, mas podem ter certeza que eu me esforcei! Esse capítulo exigiu muito de mim, e eu procurei corresponder à medida...meus neurônios foram todos queimados com ele, e por isso espero que o resultado esteja no mínimo satisfatório...~_~ E no fim, este epílogo acabou demorando mais do que eu previ, além da falta de tempo, eu estava com falta de capacidade (coisa que é bem comum) para escrever, só escrevi algo que preste quando eu "vi" a "inspiração"...eu bem que poderia vê-la todos os dias...*_*

Quero deixar claro que se tiver algum erro de português (o que é mais do que óbvio que deve ter) a culpa é exclusivamente minha, pela minha falta de vontade em revisar, embora eu tenha feito isso um bom número de vezes neste capítulo, por favor, não me considerem uma analfabeta...~_~

Nem posso descrever o que sinto em terminar essa história, porque ela se tornou muito especial em minha vida, não que os outros fics não sejam, mas esse tem um significado muito importante para mim. Também estou um pouco triste por finalizar esta grande história (não sou pretensiosa, não é isso! ~_~) e espero que vocês tenham aproveitado o máximo dela. Afinal, meu pensamento inicial era de tentar passar essa fabulosa história de maneira mais simples, e que fosse mais fácil do que ler o livro, agora, se consegui já é uma coisa bem diferente...

* A parte do sarau, deste capítulo foi inspirada no livro romântico "A Moreninha" de Joaquim Manuel de Macedo publicado em 1845, obra que marcou a nossa literatura como o primeiro romance do Romantismo brasileiro. (até parece que tem muita cultura falando isso...mas tudo bem...)

Na verdade eu sempre imaginei o que escrever quando eu terminasse algo...E agora eu vejo que na verdade não sei exatamente o que escrever...deve ser por causa da dor de cabeça que eu estou, quem usa demais o cérebro acaba ficando meio mal das idéias...por isso esta difícil fazer uma nota decente (até parece que eu já fiz alguma nota decente uma fez na vida...mas isso é detalhe ~_~).

Gostaria de agradecer a todas as pessoas que me acompanharam, estimularam e me ajudaram a seguir em frente. Com certeza, o fic não teria sido a mesma coisa sem todas vocês. Aliás, ele não seria nem postado se não fosse graças a uma grande amiga minha que me incentivou a publicá-lo, então, todos que leram este conto devem a ela, eu devo a ela, devo muito a primeira pessoa que leu um texto meu. Quem? Eu acho que não preciso falar quem é...^_~ ( Rae sabe quem é, né?)

Irmãzinha Diana, se não fosse por ti, sem dúvida nenhuma este capítulo seria muito diferente do que ficou. Tens grandes méritos nele...se não fosse a tua opinião aquele dia...~_~ Graças a ti, encerro esta história tão significativa para nós! Ah! Também tenho que confessar que aprendi a ter uma "simpatia" com a tecla delete com este capítulo...Talvez eu passe a usá-la mais vezes...Brincadeira! ^_~

Um grande beijo e vários abraços para:

Isa: Muito obrigada por tudo! Por sempre me apoiar (em todos os fics, não sei como me agüenta) e pela gentileza de me deixar saber o que acha do que eu escrevo. És uma grande amiga! ^_^

Liara: talvez eu nem precisasse mais te agradecer, afinal, tu também foi uma das primeiras que leu o que eu escrevi, me apoiou e pelo que pude perceber crescemos juntas como escritoras...Obrigada por ter lido este fic, cumadre! ^_~ Ah! Gostaria que soubesse também que grande parte deste capítulo foi escrito ao som de Crucify my Love – X Japan...tu que achaste que eu não ia gostar, hein? ^_~

Violet- Tomoyo: Sei que a participação da Tomoyo ficou pequena, meio inexpressiva, mas espero que compreenda que este conto era focado no Shoran e conseqüentemente no seu amor pela Sakura. Espero que tenha gostado deste final.

Kath: Eu realmente preciso falar alguma coisa para ti? Bem, obrigada pelo apoio que me deste neste fic também, e agradeço-lhe por me ajudar no desenvolvimento das idéias deste capítulo final. Obrigada mesmo.

Cherry: Amiga, tu falaste que eu estou sempre presente, mas com certeza tu também sempre estás presente nos meus fics! Muito obrigada!

Makimachi Misao: Bem, eu realmente não sei o que tu achaste deste fic em si, mas espero que tu tenhas gostado dele. Afinal, ele deu trabalho, e como deu!

Saki: Agradeço pela a tua opinião nas primeiras cenas, e em todos os capítulos. Pode ter certeza que foi muito importante para mim.

Queria agradecer também a todas as pessoas que não me deixaram reviews, e-mails, comentários, enfim, que por preguiça ou outra coisa não me deixaram saber o que acharam do meu trabalho...mas mesmo assim... Muito Obrigada.

E como disse a minha irmã, a Divina Comédia, já é um patrimônio da humanidade senhor Durante, então agora volte tranqüilo para o Paraíso! ^_^ Boa viagem. (eu não tenho jeito mesmo, não adianta querer fazer deste capítulo algo mais sério, sou mesmo "mal da cabeça" eu não consigo deixar de ser...bem...eu! ^_^)

Obrigada de novo! A gente se encontra! (bem, ainda podem me encontrar no e-mail, no yahoo, ou no msn, o que mais uma opção? Nas sessões de Rurouni Kenshin e Inuyasha – por sinal, "Amantes" será a minha próxima atualização)

Beijos a todos e agradeço mais uma vez a atenção destinada aos meus capítulos durante este tempo.

DAI