EU TRANSMIGREI Harry Potter.
Eu não possuo nada.
Parte disso foi copiada diretamente do livro. Porque eu não sou muito boa em detalhes e costumo resumir muito as coisas e deixo as pessoas confusas.
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O dia de verão mais quente do ano estava chegando ao fim e um silêncio modorrento pairava sobre os casarões quadrados da rua dos Alfeneiros. Os carros, em geral reluzentes, estavam empoeirados nas entradas das garagens, e os gramados, que tinham sido verde-esmeralda, estavam ressequidos e velhos - porque o uso de mangueiras para proibido durante a estiagem. Privados das atividades de lavar carros e cortar gramados, os habitantes da rua dos Alfeneiros anteriores se recolhido à sombra de suas casas novas, como janelas escancaradas na esperança de atrair uma brisa inexistente. A única pessoa do lado de fora era um adolescente listada de costas em um canteiro de flores à frente do número quatro.
Era um garoto magricela, de cabelos pretos, uma aparência macilenta e meio doentia de alguém que cresceu muito em pouco tempo. Suas calças jeans estavam rotas e sujas, a camiseta larga e desbotada, e como solas dos tênis se soltavam da parte de cima. A aparência de Harry Potter não o recomendava aos vizinhos, que eram do tipo que achava que devia haver uma punição legal para sujeira e desleixo, mas como ele se escondera atrás de uma repolhuda hortênsia, esta noite ele estava invisível aos que passavam. De fato, uma maneira única de localizá-lo era se o tio Vernon ou a tia Petúnia metessem a cabeça pela janela da sala de estar e olhassem diretamente para o canteiro embaixo. E foi assim que ele morreu, de insolação, sede e fome, seu corpo estava muito fraco para lidar com as condições do clima e foi assim que Matt assumiu seu corpo.
Depois de mais uns dois mundos de capa e espada, um mundo de artes maciais, demônios e poder espiritual, Matt estava finalmente de volta a um mundo moderno. Ele estava pendente em um chão de terra duro, ele espera uns minutinhos até as memorias do corpo chegarem a ele. Depois de analisar como memórias ele cuida deste corpo, um corpo subnutrido não é útil para ele, então ele faz uso de alguns remédios e elixires.
Ele é claro se recupera dentro do shopping pois o tempo lá é diferente, enquanto aqui fora passa alguns minutos, lá pode ser dias ou horas, depende do que ele queira que aconteça. Depois de se recuperar e remover todas as cicatrizes, ele retorna com um plano de jogo em mente. Em sua 'casa', a principal ameaça é Vernon Dursley, uma baleia enorme com problema de coração que é seu tio, e Matt tinha um presente muito especial para ele. Um veneno letal, sem vestígios que danifica o coração da pessoa, como é ele quem cozinha, não é dificil colocar o veneno na comida da baleia e dois dias depois Vernon Dursley teve um infarto fulminante, com sua enorme circunferência, os médicos nem pediram uma autópsia, uma causa da morte se vê a olhos vistos.
Marge Dursley teve o mesmo fim e seu horrível e inútil buldogue também morreu. Dudley e seus lacaios foram espancados em submissão por 'Harry', longe de olhares curiosos é claro. Ele não sente remorso por matar Vernon, Marge e o cão, fala sério, ele é um assassino profissional, matar é o seu meio de sustento. Matt não é ingênuo como a era Harry, ele sabia que Vernon e sua família nunca mudaria, e se o tratassem melhor seria apenas por medo de uma retaliação. Então ele agora é Harry Potter, mas não o mesmo que eles estão acostumados a lidar. Apenas para não chamar a atenção ele recebeu cartas para seus amigos, só para receber uma resposta do Diretor dizendo que é muito perigoso e por isso a sua coruja ficará na escola.
Então sabendo que estava sozinho, ele se lembra do elfo doméstico que seu homólogo salvou e o vincula a seu serviço. Ele dá ao elfo alguns conjuntos de regras simples, sem contar nada sore ele ou estarem vinculados para ninguém, só aparecer se ele estiver sozinho. Depois de mandar o elfo buscar todos os livros de lei do mundo mágico e vai para o seu shopping e começa a ler, sua memória eidética sempre foi muito útil na hora de estudar, e como um criminoso ele tinha conhecer bem as leis. Era divertido irritar os juízes, algumas vezes ele escapou por causa de algum pequeno detalhe técnico?
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Por sorte ele chegou aqui bem no início das férias de verão e tinha muito tempo para seus projetos pessoais sem nenhum bisbilhoteiro atrapalhando. Assim que se familiarizou com todos os aspectos da lei, ele também estudou um mapa da área onde ele estava. Eles moravam a três quarteirões do distrito comercial e as duas ruas de uma loja de arma ilegal e subterrânea. A loja de armas seria seu primeiro alvo, primeiro porque ele queria reabastecer seus suprimentos, ele estava baixo em certas munições e equipamento de manutenção, e segundo porque por ser um comercio ilegal eles não vão chamar a polícia.
Com maquiagem, lentes de contato, óculos grandes, uma peruca e largas, ele estudou o local por vários dias e decorou a rotina e as rotas de entrada e saída. Depois foi só uma questão de usar luvas, desligar as câmeras e o alarme e entrar, ele não limpou o lugar, mas levou bastante coisa de lá. Ao sair ele fez uso abundante da rua escura e atalhos, em casa ele mandou a roupa e disfarce para o shopping para que ninguém encontrasse nada e suspeitasse dele, não que alguém pudesse desconfiar que um adolescente pudesse roubar uma loja ilegal de armas.
Com o mesmo método ele testou suas habilidades furtivas no centro comercial há três quarteirões do bairro. Não era que ele precisasse dessas coisas, ele só queria testar suas habilidades. A polícia estava intrigada e desafiada, mas não havia nada que identificasse esse ladrão, sem DNA, Digitais, molécula, nada. Enquanto isso Petúnia Dursley parecia estar andando sobre casca de ovo, com seu marido morto, a renda da família diminuiu drasticamente, e ela não podia mais obrigar seu sobrinho a fazer nada. Ela tinha sorte de que uma casa era própria e eles recebiam um salário para cuidar dele. Mas se ele se irrita com eles, eles seriam expulsos da casa e perderiam esse dinheiro, afinal a casa era do seu sobrinho, a casa que Petúnia herdou dos seus pais ficava em um bairro decadente e não era tão boa quanto essa casa.
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A morsa bebê, também conhecido como Dudley Dursley, quase morreu por causa de uma criatura estranha e o bairro foi inundado por aurores, que logo descobriram onde Harry morava e isso foi tornado conhecimento público e a 'ordem' foi obrigada a vir busca-lo. A tal casa segura parecia mais uma casa abandonada.O garoto cruzou a soleira da porta e mergulhou na escuridão quase absoluta do hall. Sentiu o cheiro adocicado de decomposição, poeira e umidade; o local dava a impressão de ser um prédio condenado. Ele mostra um assobio suave e em seguida candeeiros antiquados, a gás, ganharam vida ao longo das paredes, lançando uma luz tênue e bruxuleante sobre o papel descascado e o tapete puído de um corredor longo e sombrio, em cujo teto refulgia um lustre coberto de teias de aranha e, nas paredes, quadros tortos e escurecidos pelo tempo.
Harry então soltou sua língua venenosa e foi agraciado pelo louco elfo domestico residente com um quarto só para ele. Depois de se certificar de que estava sozinho com o elfo, ele soltou que sua avó era uma famosa Columba Black, um aborto da família Black, mas uma famosa assassina e por isso nunca foi expulsa da família. Isso só lhe rendeu um melhor tratamento por parte do elfo, que inundou seu quarto com livros que ser uteis se ele fosse seguir a carreira da sua avó.
Depois de recuperar como coisas jogadas para Molly Weasley com extremo preconceito, ele se tornou o favorito do elfo que disse a ele que como um membro legítimo da família Black ele poderia entrar na biblioteca e em outros lugares da casa que só um Black legítimo poderia entrar. E Columba Black e seus descendentes nunca foram repudiados, diferentes de outros que estavam na casa. Na verdade, ele foi guiado pelo elfo e pelo retrato da mãe de Sirius a como assumir o manto de Herdeiro Black, já que o retrato reconheceu a postura de um assassino que ele possuía, ou poderia ter alguma coisa haver com ele ter tentado matar a putinha ruiva conhecida como Ginny Weasley.
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No terceiro dia na casa Black, ele acordou de madrugada e chamou o elfo louco para leva-lo ao Beco Diagonal, ele foi ao banco e usando as leis bruxas contra eles, removeu tudo o que pertencia aos Potters do Banco e também boa parte do que ele podia acessar da fortuna Black. Ele então foi ao jornal anunciar que tinha agora muitas ações do jornal e se continuasse difamando-o ele fecharia o jornal. E exigiu um pedido de desculpas publico e que qualquer matéria envolvendo-o deveria ser primeiro aprovada por ele, não importa se tivesse seu nome ou se apenas insinuasse se tratar dele. Quando ele retornou para Grimmauld Place, a casa estava em alvoroço.
-Harry James Potter onde você estava?
Ele simplesmente ignorou a bocuda de cabelo desgrenhado chamada de Hermione Granger e terminou de entrar na casa e fechou a porta. Ele se dirigiu para a cozinha e retirou algumas coisas da sacola e começou a fazer uma refeição saldável, apenas alguns sanduiches naturais sabe, pão, maionese, presunto queijo, alface tomate... ele embalou na caixa fria que também fazia parte das suas compras e também embalou as bebidas, refrigerante, suco, água e água com gás. Ele fazia tudo isso enquanto ignorava a bocuda irritante.
-Harry não me ignore e responda as minhas perguntas.
Ele apenas passou por ela para sair da cozinha e subiu as escadas e entrou em seu quarto onde o elfo estava acomodando as outras compras que ele fez. Hermione foi barrada por uma barreira invisível na porta e começou a gritar ainda mais alto, ele apenas fechou a porta e ativou a runa de silencio e foi abençoado com a ausência da voz irritante dela e dos outros que também estavam tentando interroga-lo.
Mais tarde ele saiu do quarto e foi para o jardim interno, quem diria que aquela casa decadente tinha um, e um muito bem cuidado. Novamente essa também era uma área que só poderia ser acessada por um Black. Ele posicionou os vários sinos tibetano de meditação e ensinou ao elfo Kreacher a como usar as coisas e se concentrou na sua meditação.
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Hermione novamente foi barrada por uma barreira invisível, ela queria entrar e questionar Harry sobre onde ele foi e o que era aquele lugar, mas Sirius disse que apenas um Black legitimo podia entrar e por isso ela foi barrada no quarto e agora naquela linda sala cheia de luz e plantas exóticas e caras. Ela ouviu o Sino de meditação Tibetano e viu a posição que Harry estava, a senhora Weasley também estava com eles e perguntou o que era aquilo.
-é meditação transcendental.
Essa foi a resposta simples do professor Lupin e Hermione se surpreendeu que ele soubesse, esse era um costume trouxa seguido por poucas pessoas.
-e o que é meditação transcendental?
Dessa vez ela respondeu à pergunta do Sirius, que só tinha olhos para o seu afilhado que parecia pacifico fazendo o que quer que fosse essa meditação.
-Meditação Transcendental, também conhecida como "MT", é uma técnica de meditação introduzida em 1958 por Maharishi Mahesh Yogi que envolve o uso mental de sons específicos chamados mantras, De acordo com Maharishi, a técnica permite que a mente do praticante "transcenda", atingindo um estado de "repouso em alerta", sem recurso a concentração ou a pensamento ativo, como sucede em outras técnicas. Com a técnica adequada e com professores certificados, o praticante alcança sem esforço e de forma agradável o quarto estado de consciência, onde não estamos dormindo, sonhando ou despertos, estamos relaxados, porém, despertos. Essa é a experiência da transcendência, que cria a condição ideal para ativar o poder inato que o corpo possui para se restabelecer. De forma natural e espontânea a mente mergulha para dentro, como se estivesse voltando para casa.
Quando se tornou óbvio que eles não iam conseguir entrar na sala, eles voltaram para fazer o que estivessem antes de verem Harry. Hermione tentou novamente entrar na biblioteca e foi novamente barrada e voltou para o quarto que compartilhava com Ginny.
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A chegada da lista de compras da escola foi outra ocasião para ele se distanciar da 'ordem', não por falta de tentativas deles em controla-lo.
-Harry querido, me de a sua lista e a chave do seu cofre e eu trarei seus materiais escolares para você.
-e quanto às minhas roupas?
-madame Malkin faz roupas com um feitiço de dimensionamento querido.
-desculpe, mas não tenho mais uma chave de cofre, eu retirei todo o meu dinheiro do banco.
-isso foi muito imprudente meu menino.
-na verdade não, eu só não queria ter que ir ao banco toda vez que quisesse fazer compras.
-seu baú não possui as proteções necessárias para evitar o roubo Harry.
-quem disse que o dinheiro está no meu baú diretor? Existe outros luares seguros para se guardar dinheiro.
-onde meu menino.
-um segredo só é segredo se apenas uma pessoa souber diretor.
-e como você pretende fazer compras meu menino.
-eu tenho XXX em minhas mãos.
Os olhos da senhora Weasley e do diretor brilharam com isso, e ele podia ver o sorriso ganancioso que Ron, Hermione e Ginny tinham atras dos dois adultos.
-ótimo, me entregue a bolsa e a lista que eu trarei tudo para você.
-meu dinheiro não sairá das minhas mãos, ou eu vou fazer minhas compras escolares, ou vocês fazem com seu próprio dinheiro.
Eles tentaram argumentar várias vezes, mas ele estava irredutível, chegaram até mesmo a levar as outras crianças e a fazer as compras, mas ainda assim ele não se separou do dinheiro e nem da sua lista de materiais. Até a véspera da partida e ele ficaram ainda mais desesperados, o que eles não sabiam era que ele já havia feito as suas compras sob um disfarce e até comprou um baú novo e mais seguro.
No dia da partida eles estavam agitados, esperando que Harry descesse as escadas com as roupas do ano passado ou que viesse até eles com a cabeça baixa e desse o dinheiro para as compras de ultima hora. Até que o elfo louco desceu cacarejando e dizendo que Harry Potter já tinha partido para a estação e que tinha todos os seus suprimentos novos com ele. O que se seguiu então foi uma correria desenfreada para embalar tudo e partir nos carros fornecidos pelo Ministério para a estação.
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Ele estava em um compartimento que ele enfeitiçou para que Ron, Hermione e qualquer um amigável com eles ignorasse e passasse direto. Ele não esperava despertar o interesse de um certo Sonserino de pele escura que ficou muito intrigado com o livro que ele lia e arrastou um idiota loiro e sua camarilha para dentro do seu vagão sossegado.
-escolha de livro interessante Potter.
Ele deu um sorriso cheio de dentes e se acomodou melhor na cadeira confortável que ele conjurou debaixo da janela.
-pertenceu à minha tataravó Columba Black.
Isso rendeu um forte engasgo do loiro irritante e calou os outros imediatamente. O jovem de pele escura deu um olhar calculista que foi respondido com a mesma ferocidade pelo moreno e então se acalmou. A viagem foi tranquila e logo já estavam em suas carruagens em direção à escola. Descendo da carruagem ele se juntou ao grande número de alunos que subiam rapidamente as escadas para entrar no castelo.
O saguão flamejava à luz dos archotes, ecoando os passos dos que atravessavam o piso de lajotas em direção às portas duplas, à direita, que davam acesso ao Salão Principal e ao banquete de abertura do ano letivo. As quatro mesas compridas dispostas no salão foram se enchendo sob um céu escuro sem estrelas, que era exatamente igual ao céu que podia ser visto pelas altas janelas do aposento. As velas flutuavam à meia altura ao longo das mesas, iluminando os fantasmas prateados que pontilhavam o salão e os rostos dos alunos que conversavam, pressurosos, trocando notícias sobre as férias, cumprimentando os colegas das outras casas, aos gritos, observando os cortes de cabelo e as vestes uns dos outros.
Ele ignorou os grupinhos que olhavam e cochichavam sobre ele Rony, Hermione e Neville encontraram lugares juntos, mais ou menos no meio da mesa, entre Nick Quase Sem Cabeça, o fantasma da Grifinória, e Parvati Patil e Lilá Brown – as duas o cumprimentaram com tanta leveza e excessiva simpatia que Harry teve a certeza de que haviam acabado de falar dele uma fração de segundo antes. Ele inorou Rony e Hermione e se concentrou em falar amigavelmente com Neville.
-Harry porque você está nos ignorando?
Sabendo que agora era o lugar e hora perfeitos para falar e causar estragos ele respondeu com uma voz excessivamente seca.
-você e Ronald deixaram muito claro o fim da nossa amizade quando ignoraram as minhas cartas durante o verão.
-já te explicamos Harry, o diretor achou...
-o diretor não é meu melhor amigo, vocês deveriam ser, o fato de vocês escolherem ouvi-lo e me ignorar, me mostra que não somos amigos. Um verdadeiro amigo não deixa que uma figura de autoridade dite as regras de sua amizade. Eu me comuniquei muito bem com Neville, embora ele não grite aos quatro ventos que é meu melhor amigo.
As pessoas logo começaram a cochichar sobre os dois e eles abaixaram a cabeça muito envergonhados para refutar Harry. Alguns alunos apenas deram um aceno de cabeça discreto a ele e voltaram para os seus assuntos. Ele olhou para a mesa dos professores e notou que a cabeça do diretor estava inclinada para a mulher sentada ao seu lado, a qual lhe falava ao ouvido. Ela parecia, com a tia solteirona de alguém: atarracada, com os cabelos curtos, crespos, castanho acinzentados, presos por uma horrível faixa rosa à Lá Alice que combinava com o casaquinho cor-de-rosa peludo que trazia sobre as vestes. Então ela virou ligeiramente o rosto para tomar um golinho do cálice, e ele percebeu, com grande choque, que a mulher tinha cara de sapo pálida com bolsas sob os olhos saltados.
Depois da seleção dos novos alunos às suas respectivas casas e dormitórios, o diretor se levantava para dar boas-vindas a todos antes de iniciar o banquete que abria o ano letivo.
– Aos nossos recém-chegados – começou Dumbledore com uma voz ressonante, os braços muito abertos e um enorme sorriso nos lábios –, bem-vindos! Aos nossos antigos alunos: um bom regresso! Há um momento para discursos, mas ainda não é este: atacar!
Ouviram-se risos de apreciação e uma explosão de aplausos, enquanto Dumbledore se sentava elegantemente e atirava as longas barbas por cima do ombro para mantê-las longe do prato, pois a comida aparecera do nada, e as cinco longas mesas gemiam sob o peso dos pernis e tortas e travessas de legumes, pães e molhos e jarras de suco de abóbora. Ele fez uma seleção mais saudável possível e comeu com boas maneiras e discretamente, diferente do ruivo que comia como um andarilho depois de semanas em meio há um deserto e que estava morrendo de fome.
Ele se virou ligeiramente para não ter que ver a cena grotesca de um adolescente comendo de boca aberta e mal mastigando um bocado antes de entupir a boca de novo. Depois de terminar um pedaço de torta de caramelo, ele tomou um copo de água para limpar um pouco o gosto de comida da boca. Quando todos os alunos terminaram de comer e o nível de barulho no salão recomeçou a aumentar, Dumbledore tornou a se levantar. As conversas morreram imediatamente e todos se viraram para o diretor.
– Bem, agora que estamos todos digerindo mais um magnífico banquete, peço alguns minutos de sua atenção para os habituais avisos de início de trimestre. Os alunos do primeiro ano precisam saber que o acesso à floresta em nossa propriedade é proibido aos estudantes... e a esta altura alguns dos nossos antigos estudantes já devem ter aprendido isso também. O Sr. Filch, o zelador, me pediu, segundo ele pela quadricentésima sexagésima segunda vez, para lembrar a todos que não é permitido praticar magia nos corredores durante os intervalos das aulas, nem fazer outras tantas coisas, que podem ser lidas na extensa lista afixada à porta da sala dele. Houve duas mudanças em nosso corpo docente este ano. Temos o grande prazer de dar as boas-vindas à Profa Grubbly-Plank, que retomará a direção das aulas de Trato das Criaturas Mágicas; estamos também encantados em apresentar a Profa Umbridge, nossa nova responsável pela Defesa Contra as Artes das Trevas."
Houve uma rodada de aplausos educados, mas pouco entusiásticos, O diretor continuou:
– Os testes para entrar para os times de quadribol das casas serão realizados...
Um pigarro irritante foi ouvido e Ele interrompeu o que ia dizendo, com um olhar indagador à Prof. Umbridge. Como ela não era muito mais alta em pé do que sentada, por um momento ninguém entendeu por que Dumbledore parara de falar, mas então a professora pigarreou novamente. E ficou claro que se levantara e pretendia falar. Dumbledore pareceu surpreso apenas por um instante, então, sentou-se com elegância e olhou atento para a Prof. Umbridge, como se ouvi-la fosse a coisa que mais desejasse na vida.
Os outros membros do corpo docente não foram tão competentes em esconder sua surpresa. As sobrancelhas da Prof. Sprout chegaram a desaparecer por baixo dos cabelos rebeldes, e Harry consultou sua memória e constatou que nunca vira a boca da Profa McGonagall mais fina e apertada. Nenhum professor novo jamais interrompera Dumbledore antes. Muitos estudantes sorriam abobados; era óbvio que essa mulher não conhecia os hábitos de Hogwarts.
– Obrigada, diretor – disse a professora, sorrindo afetadamente –, pelas bondosas palavras de boas-vindas.
Sua voz era aguda, soprada e meio infantil, e, mais uma vez, Harry sentiu uma onda de aversão que não conseguia explicar; só sabia que tudo nela o enojava, desde a voz tola ao casaquinho peludo cor-de-rosa. Ela tossiu mais uma vez para clarear a voz (hem, hem), e continuou:
– Bem, devo dizer que é um prazer voltar a Hogwarts! – Ela sorriu, revelando dentes muito pontiagudos. – E ver rostinhos tão felizes voltados para mim! Estou muito ansiosa para conhecer todos vocês, e tenho certeza de que seremos bons amigos!
Os estudantes se entreolharam ao ouvir isso; alguns mal conseguiram esconder os sorrisos.
– Serei amiga dela desde que não tenha de pedir emprestado aquele casaquinho – sussurrou Parvati para Lilá, e as duas desataram a rir em silêncio.
A Profa. Umbridge tornou a pigarrear (hem, hem), mas, quando continuou, um pouco do modo soprado de falar desaparecera de sua voz. Pareceu muito mais objetiva, e suas palavras tinham um tom monótono de discurso decorado.
– O ministro da Magia sempre considerou a educação dos jovens bruxos de vital importância. Os dons raros com que vocês nasceram talvez não frutifiquem se não forem nutridos e aprimorados por cuidadosa instrução. As habilidades antigas, um privilégio da comunidade bruxa, devem ser transmitidas às novas gerações ou se perderão para sempre. O tesouro oculto de conhecimentos mágicos acumulados pelos nossos antepassados deve ser preservado, suplementado e polido por aqueles que foram chamados à nobre missão de ensinar.
A Prof. Umbridge fez uma pausa e uma reverência aos seus colegas, mas nenhum deles lhe retribuiu o cumprimento. As sobrancelhas escuras da Profa McGonagall tinham se contraído de tal modo que ela decididamente parecia um falcão, e Harry a viu trocar um olhar significativo com a Profa Sprout quando Umbridge fez mais um hem, hem, e continuou o discurso:
– Todo diretor e diretora de Hogwarts trouxe algo novo à pesada tarefa de dirigir esta escola histórica, e assim deve ser, pois sem progresso haverá estagnação e decadência. Por outro lado, o progresso pelo progresso não deve ser estimulado, pois as nossas tradições comprovadas raramente exigem remendos. Então um equilíbrio entre o velho e o novo, entre a permanência e a mudança, entre a tradição e a inovação...
Ele parou de prestar atenção à mulher, era óbvio que ela estava ali para exercer algum tipo de censura ao que eles deveriam aprender. Ela era um cão leal ao incompetente Ministro da Magia que havia lançado uma campanha de difamação contra ele, mas foi cortado por Harry comprar ações do jornal e colocar um bloqueio a qualquer matéria envolvendo-o. A Prof. Umbridge não parecia notar o desassossego da plateia. Ele teve a impressão de que uma revolta de grandes proporções poderia ter estourado bem embaixo do nariz dela e a bruxa teria continuado a discursar. Os professores, porém, ainda ouviam com muita atenção, e Hermione parecia estar bebendo cada palavra que Umbridge dizia, embora, a julgar por sua expressão, a desagradasse totalmente.
– ... porque algumas mudanças serão para melhor, enquanto outras virão, na plenitude do tempo, a ser reconhecidas como erros de julgamento. Entrementes, alguns velhos hábitos serão conservados, e muito acertadamente, enquanto outros, antigos e desgastados, precisarão ser abandonados. Vamos caminhar para a frente, então, para uma nova era de abertura, eficiência e responsabilidade, visando a preservar o que deve ser preservado, aperfeiçoando o que precisa ser aperfeiçoado e cortando, sempre que encontrarmos, práticas que devem ser proibidas.
A bruxa se sentou. Dumbledore aplaudiu. O corpo docente acompanhou a sua deixa, embora Harry reparasse que vários professores bateram as mãos apenas uma ou duas vezes antes de parar. Alguns alunos secundaram os aplausos, mas a maioria foi apanhada de surpresa pelo fim do discurso, porque não ouvira mais do que umas poucas palavras do todo, e antes que eles pudessem começar a aplaudir devidamente, Dumbledore tornou a se erguer.
– Muito obrigado, Profa Umbridge, foi um discurso muito esclarecedor – disse, curvando-se para a bruxa. – Agora, como eu ia dizendo, os testes de quadribol serão realizados...
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A sala comunal da Grifinória tinha a aparência hospitaleira de sempre, uma sala aconchegante e circular na torre da Casa, repleta de poltronas fofas e velhas mesas desconjuntadas. Um fogo muito vivo crepitava na lareira e uns poucos alunos aqueciam nele as mãos, antes de subir para os dormitórios; do outro lado da sala, Fred e Jorge Weasley estavam espetando alguma coisa no quadro de avisos. Harry acenou para eles e continuou seu caminho em direção à porta dos dormitórios dos garotos; não estava disposto a conversar naquele momento. Neville o acompanhou. Dino Thomas e Simas Finnigan haviam chegado ao dormitório primeiro, e estavam ocupados em cobrir as paredes ao lado de suas camas com pôsteres e fotografias. Estavam conversando, quando Harry empurrou a porta, mas pararam bruscamente no instante em que o viram. Ele não ligou e entrou direto em direção à sua cama, mas não falar seria estranho.
– Oi – disse Harry, andando em direção ao seu malão e abrindo-o.
– Oi, Harry – respondeu Dino, que estava vestindo um pijama com as cores do West Ham. – Boas férias?
– Nada demais – murmurou, uma vez que um relato fiel das suas férias teria levado a maior parte da noite, e ele não estava com disposição para tanto.
– É, foi legal – riu Dino. – Pelo menos foi melhor que a de Simas, ele estava me contando.
– Ora, que foi que aconteceu, Simas?
Perguntou Neville enquanto colocava seu Mimbulus mimbletonia carinhosamente sobre o armário à cabeceira. Simas não respondeu imediatamente; estava demorando todo o tempo do mundo para garantir que o seu pôster do time de quadribol Francelhos de Kenmare ficasse perfeitamente enquadrado. Então falou, ainda de costas para Harry:
– Minha mãe não queria que eu voltasse.
-eu também não teria voltado se pudesse.
Os meninos olharam estranhamente quando Harry respondeu, mas era óbvio que Simas queria confusão ou pelo menos retirar alguma reação do Harry. Então ele falou sobre como sua mãe acreditava no Profeta diário que publicou várias notícias que chamavam Harry de mentiroso, louco e buscador de atenção. Até que se retrataram e afirmaram que Harry nunca falou nada sobre Voldemort, ele apenas disse que comensais da morte mataram Cedrico Diggory. Harry apenas inorou ele e se preparou para dormir, indo ao banheiro e escovando os dentes e vestindo seu confortável pijama de flanela. Ele entrou na cama e começou a fechar o cortinado à volta, mas, antes que pudesse completar o gesto, Simas disse:
– Vem cá... que foi que aconteceu realmente naquela noite em que... você sabe, em que... com Cedrico Diggory e tudo?
Simas parecia ao mesmo tempo nervoso e ansioso. Dino que estivera debruçado sobre o próprio malão, tentando encontrar um chinelo, ficou tão estranhamente imóvel que Harry percebeu que estava com os ouvidos na conversa.
– Para que é que você está me perguntando? – retrucou Harry. – Você não lê o Profeta Diário como a sua mãe, por que não o lê? O jornal vai lhe dizer tudo que você precisa saber. Ou você é um daqueles malucos obcecados com a morte.
– Não fale assim comigo!
– Falo com você como quiser – respondeu Harry, sua voz plana e sem emoção. – Se você tem algum problema em dividir o dormitório comigo, vá pedir à McGonagall para transferir você... assim sua mamãe vai parar de se preocupar...
– Deixe a minha mãe fora disso, Potter!
-porque eu deveria? Não foi você quem a colocou no meio da conversa?
-seu...
-eu cuidaria das minhas palavras se fosse você Finnigan, neste mundo, você não é nada, uma palavra errada e você pode se encontrar com uma faca nas costas e ninguém para defende-lo. Cresça e use sua cabeça. O jornal já se retratou e publicou um enorme pedido de desculpas por sua difamação, e só para garantir que essa conversa não se espalhe...
Ele fez complicados gestos com a varinha e uma nevoa vermelha se assentou sobre eles, eles o encararam assustados e suas bocas se abriam e fechavam sem esboçar nenhum som.
-eu não sou mais o antigo Harry que ouvia seus insultos e se calava, não serei o saco de pancadas ou o capacho de ninguém, eu vou retribuir cada ofensa sofrida com a mesma força. Se você quer fazer parte desse mundo, comece a aprender as regras não ditas.
Ele se virou fechou as cortinas e lançou feitiços de proteção e foi dormir. Sem se importar com o que os garotos pensavam ou pretendiam fazer, ele já sabia que ninguém aqui era confiável. Todos em busca de alguém que limpasse o caminho para eles, ele não seria o escudo de ninguém. Ele sabia que a sociedade esperava que ele fosse uma espécie de salvador profetizado e que ignorasse seus insultos e se jogasse na frente da espada por eles, mas ele já não era mais Harry Potter, ele era uma assassino e não se arriscaria por um bando de inúteis.
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Ele ignorou as provocações de Snape e de Umbridge que não entendiam porque suas provocações não estavam funcionando para exacerbar seu alvo e conseguir com ele uma detenção. Infelizmente Umbridge desenvolveu um tipo estranho de doença, ela tinha que deixar a sala de aula de meia em meia hora e em um mês ela parecia três quilos mais magra. E Snape estava procurando um habilidoso envenenador, pois ele já escapara de três ataques de três tipos diferentes de veneno.
Graças ao Mapa do Maroto e à Capa de Invisibilidade, que ele colocou no Shopping por achar muito valiosos para ficarem na sua bolsa ou mala, que de alguma forma foram absorvidos por ele e se tornaram uma espécie de poder extra. Ele agora podia ficar invisível, intangível e silencioso com apenas um pensamento. Ele também podia ver um Mapa 3d do lugar onde ele estava e saber quando alguém que ele não queria encontrar estaria perto e evita-los com sucesso.
Sem que ele soubesse três pessoas estavam muito frustradas, um certo diretor intrometido não estava satisfeito por seu aluno evitar suas cartas. Um certo mestre de Poções estava frustrado por não conseguir descontar sua raiva em seu alvo favorito, e uma certa professora que adorava gatos e vestir rosa, não conseguia encurralar sua presa e subjugá-la. Sem contar os enormes problemas que pareciam surgir, a gata do zelador, a madame Norris, apareceu morta um dia, sem sinais de magia ou poções, o pobre felino parecia ter sucumbido à idade.
Umbridge não sabia mais o que fazer, insultar o diretor, o padrinho do menino, seus amigos, nada surtia efeito, era como se o menino não pudesse ouvi-la de forma alguma. Sem contar a sua maldita doença, que sempre voltava, ela se olhou no espelho e desanimada percebeu que voltou a perder sua saudável camada de gordura. Ela tem tido vômito e diarreia constantes e dessa ultima vez ela chegou a ficar acamada por duas semanas, então foi surpresa ela descobrir a fofoca circulando na escola.
'...você tem certeza?'
'é claro que tenho, eu estava em um canto da biblioteca e ouvi Flint e a garota Weasley falando, ela tá gravida e Flint diz que só assume se for dele, já que ela dormiu com quase todo o time de quadribol da Sonserina.'
'pode ser de um grifinório.'
'você não percebeu? Potter cortou relações com Granger e Weasley por eles não responderem suas cartas no verão e acha a weaslette irritante, e os grifinórios não encostam nela por causa dos seus irmãos mais velhos.'
'ouvi dizer que pelo menos uns cinco alunos de cada casa dormiram com ela.'
Umbridge saiu dali com um sorriso vicioso no rosto e não percebeu a sombra ondulando e um adolescente de cabelos escuros e olhos verdes surgindo do nada com um gravador em suas mãos onde um conversa era reproduzida. Harry já havia preparado essa armadilha há muito tempo. Com seu talento em disfarces, ele imitou a voz de duas meninas e gravou uma conversa comprometedora. Ele colocou uma poção de fertilidade na comida e bebida de Ginny Weasley, sua poção era forte o bastante para anular a poção contraceptiva que ela estava tomando. E esperou os sinais surgirem, assim que começou, ele bateu a garota com um poderoso feitiço antiaborto e preparou para que Umbridge descobrisse, a mulher cuidaria do resto.
Ele poderia ter matado a vagabunda ruiva, mas isso não seria tão divertido, ele sempre gostou de ver o plano dos seus inimigos desmoronando bem na sua frente. Umbridge faria o feitiço em um lugar público, o que revelaria o pai da criança para centenas de pessoas. De nenhuma forma essa criança poderia ser abortada ou empurrada para ele, e a reputação da garota seria completamente destruída, e ele se livraria dessa bomba relógio.
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Ginny Weasley estava casada as pressas com Hector Yaxley, o pai do seu bebê, não houve pompa e circunstância e eles receberam aposentos privados. A noticia do casamento logo foi abafada em favor de outra notícia. Infelizmente Granger ainda seguia Harry e se sentava perto dele, ela percebeu que a única coisa protegendo-a era a reputação de amiga dele. Sua 'inteligência' não era admirada na casa dos Bravos e Destemidos, e sua atitude mandona a fazia ainda menos querida. Hermione já deixava escapar uma enorme exclamação e abria o jornal todo para mostrar uma grande foto de Dolores Umbridge com um enorme sorriso, piscando lentamente para eles sob a manchete.
MINISTÉRIO QUER REFORMA NA EDUCAÇÃO DOLORES UMBRIDGE NOMEADA
PRIMEIRA ALTA INQUISIDORA DA HISTÓRIA
Ontem à noite, o Ministério da Magia surpreendeu a todos aprovando uma lei que
concede ao próprio órgão um nível de controle sem precedentes sobre a Escola de Magia e
Bruxaria de Hogwarts.
"Já há algum tempo, o ministro tem se mostrado apreensivo com o que acontece em
Hogwarts", comentou seu assistente-júnior, Percy Weasley. "O decreto é uma resposta às
preocupações expressadas por pais ansiosos que sentem que a escola está trilhando um
caminho que desaprovam."
Não é a primeira vez nas últimas semanas que o ministro Cornélio Fudge tem usado
novas leis para realizar aperfeiçoamentos na escola de magia. Em 30 de agosto recente, foi
aprovado o Decreto de Educação n°22, para assegurar que, na eventualidade do atual
diretor não conseguir apresentar um candidato a uma vaga de professor, o Ministério
selecione uma pessoa habilitada.
"Foi assim que Dolores Umbridge acabou sendo indicada para o corpo docente de
Hogwarts", disse Weasley ontem à noite. "Dumbledore não conseguiu encontrar ninguém,
então o Ministério nomeou Umbridge e, naturalmente, ela alcançou imediato sucesso, revolucionando inteiramente o ensino da Defesa Contra as Artes
das Trevas e informando em primeira mão ao ministro o que está realmente ocorrendo em
Hogwarts."
É esta função que o Ministério está formalizando agora ao aprovar o Decreto de
Educação n°23, que cria o cargo de Alta Inquisidora de Hogwarts.
"Inicia-se assim uma nova fase no plano ministerial para enfrentar o que alguns têm
chamado de queda nos padrões de Hogwarts", diz Weasley. "A Inquisidora terá poderes
para inspecionar seus colegas educadores e se assegurar de que estejam satisfazendo os
padrões desejados. O cargo foi oferecido à Profa Umbridge, que aceitou a nova
incumbência e a irá acumular com o cargo docente que ora exerce."
As novas medidas do Ministério receberam o apoio entusiástico dos pais dos alunos de
Hogwarts.
"Eu me sinto muito mais tranquilo agora que sei que Dumbledore está sujeito a
avaliações justas e objetivas", declarou o Sr. Lúcio Malfoy, 41, à noite passada de sua
mansão de Wiltshire. "Muitos de nós, que no fundo queremos que nossos filhos sejam
felizes e bem-sucedidos, estávamos preocupados com algumas decisões excêntricas que
Dumbledore andou tomando nos últimos anos, e ficamos contentes de saber que o
Ministério está atento à situação."
Sem dúvida, entre as decisões excêntricas mencionadas encontram-se as nomeações
controversas apontadas pelo nosso jornal, entre as quais se incluem a contratação do
lobisomem Remo Lupin, do meio-gigante Rúbeo Hagrid e do ex-auror delirante Olho-Tonto
Moody.
Naturalmente, correm muitos boatos de que Alvo Dumbledore, que no passado foi o
Chefe Supremo da Confederação Internacional de Bruxos e Bruxo-presidente da Suprema
Corte, não está mais à altura de administrar a prestigiosa Escola de Hogwarts.
"Acho que a nomeação da Inquisidora é o primeiro passo para assegurar que Hogwarts
tenha um diretor em quem possamos depositar nossa confiança", declarou uma fonte do
Ministério à noite passada.
Os juízes da Suprema Corte, Griselda Marchbanks e Tibério Ogden, renunciaram aos
seus mandatos, em protesto à criação do cargo de Inquisidora de Hogwarts.
"Hogwarts é uma escola e não um posto avançado do gabinete de Cornélio Fudge",
declarou Madame Marchbanks. "Trata-se de mais uma tentativa repugnante de
desacreditar Alvo Dumbledore."
(Leiam a história completa das supostas ligações de Madame Marchbanks com grupos de
duendes subversivos na p. 17.)
Ele se levantou da mesa e saiu do grande salão enquanto Granger ainda lia o jornal em voz alta e discutia o assunto com Weasley e outros alunos. Neville seguiu seu exemplo e também saiu de fininho. Mais tarde, pouco antes do toque de recolher, Harry pegou mais uma dose do veneno que ele estava dando à Umbridge, se esgueirou na sala e nos aposentos dela e derramou sob sua cama, suas folhas de chá e no seus produtos de beleza. Essa era uma dose um pouco mais forte e mais efetiva.
Começou a fazer efeito e no dia seguinte a mulher foi internada na enfermaria com um forte caso de diarreia. Enquanto isso Harry aperfeiçoava sua nova receita, era uma poção de destruiria o núcleo mágico de alguém, a poção evaporaria depois de usada e não deixaria vestígios no corpo da pessoa. Como uma Mago Estelar de Nível 27, Harry era a única pessoa nesse mundo capaz de criar essa poção, mesmo assim ele era muito cuidadoso. Ele primeiro iria testar em Umbridge, se desse certo, ele aplicaria a poção em dardos e daria ao famoso Lorde das Trevas e seus leais Lacaios.
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Ele estava se sentindo desconfortável com os olhares que estava recebendo do diretor e do professor Snape, mas felizmente eles não se aproximaram dele, eles pareciam esperar alguma coisa dele. Mas infelizmente para eles, Harry não reagiu como eles esperavam. Ele não teve 'visões' e nem pesadelos com um certo Lorde das Trevas. Afinal ele já havia destruído o fragmento de alma em suas meditações há muitos meses.
Natal veio e foi e Harry não retirou um centavo sequer para comprar presentes para eles. A única pessoa que recebeu algum presente dele foi Neville Longbottom, que ganhou uma muda de planta. Era uma Erva Estelar e se ele conseguisse cultivá-las nesse mundo, Harry era quem teria alguma vantagem. Essa era uma erva comum, apenas sendo útil em centenas de poções de cura, era o tipo mais fácil de ser plantado e cuidado. Eles finalmente conseguiram encurralá-lo e dizer que teria aulas de Oclumência com o Professor Snape.
– O diretor me mandou dizer, Potter, que quer que você estude Oclumência neste trimestre.
– Estude o quê? – perguntou Harry fingindo que ficou sem entender.
O desdém de Snape se tornou mais pronunciado.
– Oclumência, Potter. A defesa mágica da mente contra penetração externa. Um ramo obscuro da magia, mas extremamente útil.
– Por que tenho de estudar essa Oclumência...? – deixou escapar.
– Porque o diretor acha que é uma boa ideia – disse Snape suavemente. – Você receberá aulas particulares uma vez por semana, mas não contará a ninguém o que está fazendo, muito menos a Dolores Umbridge. Entendeu?
– Sim, senhor – disse Harry. – E quem é que vai me ensinar?
Snape ergueu uma sobrancelha.
– Eu – respondeu. - Espero você às seis horas da tarde na segunda-feira, Potter. Minha sala. Se alguém lhe perguntar, diga que está tomando aulas particulares de Poções. Ninguém que tenha visto você em minhas aulas poderia negar que precisa de reforço.
Ele se virou para ir embora, a capa preta de viagem se enfunando como uma cauda. Na referida segunda feira ele se dirigiu para a sala do professor para as tais aulas, ele saiu deixando um homem terrivelmente apavorado na referida sala de aula. Ele aprendeu a nunca subestimar no Mago de poder mental despertado. Suas barreiras de Oclumência ou poderes de leitura da mente não eram nada em comparação com os poderes dele. Harry terminou a lição dando ao homem uma poção de cura e colocando-o sob um feitiço de sigilo, ele não poderia contar seus segredos para nenhum dos seus Mestres, Harry ainda o deixou com uma mensagem.
-se você ficar fora do meu caminho, pode até conseguir sua liberdade algum dia.
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Umbridge caiu com sucesso sob sua poção de derretimento de núcleo espiritual, ou núcleo magico como as pessoas nesse mundo chamam. A mulher começou a perder sua magia e se tornou o que ela mais desprezava, um trouxa, uma pessoa não mágica e foi expulsa do mundo magico. Agora era só esperar a melhor ocasião para atacar Voldemort e seus lacaios, e essa chance foi no dia da tal prova de classificação escolar, que determinaria os níveis de cada aluno do quinto ano.
Snape avisou que Voldemort armou uma emboscada para Harry usando seu Padrinho e Dumbledore, mesmo sabendo que era uma armadilha aprovou a ideia e ia deixar a emboscada acontecer.
-tudo bem, se der certo, logo Voldemort e alguns dos seus lacaios serão eliminados como ameaça.
-e quanto ao Black? Você não se importa?
-ele não se importa em usar a cabeça, o homem é uma responsabilidade, sem contar que me vê como uma chance de retornar aos seus dias de escola. Ele é mais trabalho do que vale a pena.
No dia do ataque, ele concordou em seguir Weasley e Granger para o Ministério da Magia e assim que chegou lá se separou dos dois idiotas e ativou sua invisibilidade. Ele se armou com suas pistolas com dardos cheio de poção e se acomodou em um lugar alto e estratégico. Assim que os alvos chegaram ele começou a disparar, ele teve que mudar de esconderijo várias vezes, mas foi bem sucedido e atingiu vários Comensais da Morte e o próprio Voldemort e Dumbledore com a poção.
A poção foi diluída e demoraria cerca de um ano para fazer efeito, mas uma vez que atingisse a corrente sanguínea do alvo, seria indetectável e permanente. Então ele não se preocupou em ser pego, ele convocou as capsulas vazias, contou e checou que estavam todas ali e voltou para a escola, na vista do maior número de pessoas possível. Ele não se surpreendeu ao encontrar os dois idiotas já estavam seguros na escola e deram um vexame ao ver que ele também, mas Harry desconversou e disse que não tinha saído da escola e que os dois se enganaram, com tantas testemunhas eles foram obrigados a fechar a boca.
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Ele estava novamente em Grimmauld Place, o lugar parecia um pouquinho melhor, ainda escuro, mas sem humidade e teias de aranha. Ele se dirigiu imediatamente para seu quarto e se acomodou e recebeu um relatório dos seus três elfos domésticos, Dobby, Winky e Kreacher. Seu quarto parecia impecavelmente limpo e bem arejado, a cama de mola nova e o pesado dossel de veludo negro davam um contraste ao brilho e luminosidade do quarto. Ele ficou feliz ao ver que suas ordens foram bem seguidas.
Separada por uma parede de vidro, havia uma cozinha moderna e bem equipada, uma sala com uma televisão de tela plana e um banheiro com hidromassagem. O que antes era um quarto agora mais se assemelhava a um apartamento de um rico solteiro. Ele tomou um longo banho relaxante e deitou para dormir, ele não estava com fome e sim cansado da longa viagem de trem.
Logo a casa ficou movimentada, os Weasley se mudaram para lá e vários adultos, 'membros da ordem', começaram a se intrometer na vida do Harry, então ele começou a andar de 'expresso elfo'. Antes que a noticia se espalhasse e pudessem pensar em um ataque ou detalhe de proteção ele já estaria de volta.
De repente o jornal começou a publicar notícias de famílias mudando de chefes, Lordes perdendo seus assentos para seus herdeiros. E a cada semana era dois ou três pessoas mudando de status, incluindo a família Black, que agora era oficialmente de Harry Potter Black, tataraneto de Columba Black. Dumbledore também parecia muito preocupado e sempre confabulando com alguns Membros da Ordem e com Snape.
Através de Snape ele soube que sua poção estava tendo o efeito desejado e ambos os Líderes da Guerra estavam lentamente perdendo seus poderes.
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Levou dois anos para a Sociedade Magica da Grã Bretanha se acalmar, nesses dois anos o poder mudou de mãos e a sociedade teve que se adaptar há um novo mundo. Não havia mais Voldemort para controlar o lado escuro e não havia mais Dumbledore para controlar a Luz. Ambos os lados pareciam galinhas sem cabeça e sob a mão de vários novos Senhores e Senhoras. Harry fez uma imensa fortuna recebendo ordens de execução para vários inimigos.
Snape foi experto e assim que seus 'Mestres' morreram, fez as malas e se mudou para bem longe. A Senhora Yaxley colocou uma ordem pela cabeça do seu marido e o Senhor Yaxley colocou uma pela cabeça da sua esposa e Harry recebeu duas vezes pelo mesmo serviço. Ele se tornou mais rico nesses dois anos, eliminou vários inimigos e ainda foi pago por isso e terminou seus estudos e assim como Snape, saiu do País.
Weasley e Granger se formaram e descobriram que não se encaixavam nessa nova sociedade, um 'Traidor de Sangue' e uma Sangue-Ruim que não possuíam um forte apoio não poderiam se dar bem. Os gêmeos Weasley não eram considerados uma ameaça e seus negócios cresceram de vento em polpa e fez muito dinheiro para eles. Percy Weasley foi um dos que perderam sua magia, mas ele fez uma carreira bem sucedida na política trouxa.
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Depois de vinte anos, ele estava de volta. Sua invisibilidade foi muito útil, ele entrou no gabinete do Ministro da Magia e despejou o veneno no jarro de água. Era um veneno insipido e incolor, de ação imediata, o mesmo usado tantos anos antes em Vernon Dursley. Assim que a porta foi aberta ele se escondeu em um canto onde ninguém esbarraria nele e esperou, ele esperou por quase meia hora para seu alvo tomar a água envenenada e começar a ter problemas. Assim que a sala ficou vazia novamente ele esvaziou e limpou a jarra e o copo de agua e usou o 'expresso elfo' e saiu dali.
Ele aprovou que estava no país e fez uma ronda para verificar em várias pessoas. Como esperado não houve grandes mudanças e ele não foi arrependeu de ter ido embora. Ele refez sua carreira como assassino no mundo trouxa e depois de algumas décadas finalmente foi pego em um acidente aleatório, nada haver com seus inimigos.