Disclamer: InuYasha não me pertence, mas sim á Takahashi sensei e eu não estou ganhando nada mais que experiência com este texto.

Por que se importar?

Uma fic por Tomoyo Hiiragizawa

Capitulo II - Sem se dar conta

Depois de deixá-la, segura, com a velha no vilarejo, Seishoumaru sentia-se vazio. Era como se ele não mais pudesse deixar de vagar, sozinho, Jaken era apenas uma alegoria barulhenta e satisfeita, no momento.

Lembrava-se, perfeitamente, de como ela o encontrara, ferido, naquela floresta. Ela sozinha, e ele, um yokai, mas ela não tinha medo. Cuidou dele, lhe trouxe comida, alheia aos perigos de estar com um yokai como ele, sem saber que ele era aquele ser frio e egoísta.

Era assim que se considerava, egoísta por pensar que poderia viver sem ela, egoísta em pensar que ela estaria feliz assim, mas ele mesmo não mais conseguia se afastar dela.

Depois de Naraku ter sido morto, ele voltou para perto do vilarejo, e lá, morando na floresta, se escondendo sempre que ela ia pegar frutos e flores, observava ela crescer, viver uma vida que nunca poderia ter ao seu lado, ele não era bem quisto no meio dos humanos, a não ser por ela, uma flor nascida no meio de pedras.

É claro que muitos, no vilarejo, estranhavam o fato de nenhum yokai conseguir se aproximar, e de mais nenhum problema ter assolado os viventes lá, o que era uma dádiva, se devia desde a vinda daquela garota estranha que havia aparecido no vilarejo misteriosamente, Seishoumaru ouvia os comentários.

Para ele, aqueles fartos anos de paz havia se passado rápidos e indigestos, aquele pequeno botão havia desabrochado e era, agora, uma linda rosa, que ele se repreendia, diversas vezes, querendo aspirar o olor.

A noite, quando ela dormia, diversas vezes ele havia se aproximado da casa e até tocado a porta, mas nunca tivera coragem para se mostrar.

Era engraçado pensar assim, ele, sempre ta corajoso, aquele poderoso yokai tinha medo da reação de uma menininha humana, medo de ela estar tão magoada com ele que o expulsaria mais uma vez de sua vida e lhe tiraria a ultima alternativa de ficar junto a ela, mesmo que se escondendo entre folhas e vivendo a vida em um pequeno bosque, quando ele sempre gostou de vagar por onde quisesse.

Realmente Rin era incrível. Era extraordinária a forma que ela o havia enfeitiçado, tornado ele, um selvagem, domesticado, confinado à presença dela, transformando ele em uma espécie de animal de estimação, que nem mesmo ela sabia deter.
Enquanto caminhava em direção ao vilarejo, para mais um dia de vigilha, ele resolveu aparecer, se mostrar a ela, mesmo que ela batesse nele, o xingasse, mandasse ele embora, até porque ele nunca iria, não conseguia mais ficar sem ela. Colheu algumas flores daquelas mesmo que ela colhia para lhe presentear e voltou a caminhar, lentamente, pela estrada que levava até o vilarejo. Na verdade, era uma estrada antiga, sem mais uso, mas que ele fez questão e usar por uma questão de lembranças.

Na orla do bosque, ele já sabia que ela estava fazendo o café, nunca havia comido nada igual às refeições que ela fazia, mesmo quando muito pequena, sabia que o ingrediente principal era o amor que ela depositava na comida.

Quando ele a ouviu se espreguiçando e abrindo a porta com uma pequena cesta, não soube porque, mas pulou em um galho de árvore alto e por lá ficou a manhã toda, examinando cuidadosamente os passos dela, suas músicas e relembrando a letra de cada uma delas, acompanhando as melodias mentalmente enquanto ela colhia ervas.

O sol já estava a pino quando ela voltou para casa a fim de fazer o almoço e comer, para depois lavar a roupa, era sempre essa a rotina, que ela devia achar muito enfadonha, depois de, na infância, viver tantas emoções com ele.

Ele podia sentir, novamente naquele dia, o aroma de comida sendo feita, e sentiu vontade de adentrar a casa e provar do que ela estava fazendo, mas apenas ficou ali, comeu uma fruta e se sentou à sombra da mesma árvore de outrora.

De repente sentiu que ela saia, a tina de roupas na mão e uma expressão estranha, diferente da costumeira, irritação. Ela se dirigiu para muito perto de onde ele estava e isso, por incrível que pareça, deixou ele assustado.

_ Okay, cansei, pode parar, apareça, quem quer que seja e diga ao que veio, eu odeio esse tipo de jogo.

Ela estava linda furiosa... O que? Linda? Seishoumaru riu de sua estupidez, parecia InuYasha agora, suspirando por uma humana. Mas era de se esperar que, por tanto criticar o baka do irmão, ele ficasse como ele, não?

Olhou as flores que ainda tinhas nas mãos e sorriu, rapidamente as deixou aos pés de Rin e voltou ao posto de observação, vendo aquela expressão intrigada se transformar em um dos mais belos sorrisos que ele já havia visto na vida.

De lá, ele ainda viu ela se abaixar para, com cuidado, pegar as flores e levar consigo, cantalorando uma musiquinha feita para ela...

_ Senhor Seishoumaru, sempre volte pra mim...

Comentário Finais:

OI GENTE! Esse capitulo foi maiorzinho, não? Eu gostei desse também, mas acho que vou AMAR o próximo... Talvez ela se transforme em G, mas eu acho que isso na vai mudar muito a opinião de você que lêem...

Queria agradecer às reviwers:

Lili, Jenny-Ci, Camis, A.S.N.S.H., Gaby Black, Sayo(Brigada*recebendo o certificado e emoldurando pra por na parede do quarto ^o^), dani, Polly- chan(calma menina que ainda vai ser muito engraçada essa fic) e ¢ÕRin¢Õ... E também a todos que não deixaram rewis e que eu espero que estejam gostando...

Outra coisa que eu gostaria de dizer é que a fic também vai mudar de gênero: vai ser adicionado HUMOR.. Isso mesmo, nãaaao, o InuYasha na vai aparecer, mas vai ser o Seishy-chan mesmo o protagonista...

O próximo capitulo será postado na 5ª feira, me desculpem por não ter postado, mas eu tive muitos problemas nesse dia e não consegui completar o capitulo da forma que eu queria, então preferi atrasar...

Próximo Capitulo: Hora do banho...

Bjiinhos

Tomoyo Hiiragizawa 15/12/03