Outras gotas de suor se formavam, ele abriu a porta.
"E se eu não for capaz? E se eu não conseguir? Eu não posso, eu tenho que conseguir, ele matou quem eu mais amava, tanto direta como indiretamente, ele merece morrer. E se eu morrer? E se eu não for rápido o bastante?"
O corredor era escuro, não havia qualquer sinal de vida e nem sons, o silêncio era quase ensurdecedor e a escuridão um conjunto de paredes extremamente sólidas que sufocavam a cada passo dado. Um silvo baixo mais significativo foi captado por ele e sua respiração sumiu por alguns instantes e depois ele voltou a respirar intensamente, a cada inspiração, outra mais rápida, seu coração batia desembestado, tudo a sua volta parecia ameaçador. Cada pedra do corredor lhe instigava a correr, como se lhe dissessem isso ao pé do ouvido.
A posição do inimigo era conhecida, e ele tinha consciência que o inimigo também conhecia a sua. Não haveria mais ninguém, ele queria ter o prazer de acabar com o rival com suas próprias mãos.
Seus passos avançavam, aumentando de tamanho conforme a aproximação da ultima porta, sua sentença, de vida ou morte.
Sua veste estava encharcada, a mão da varinha, por milagre, ainda seca do suor nervoso e do tremor temeroso que se erguia envolta do bruxo. Ele chegou até a porta. Parou.
A maçaneta, em forma de cobra era tentadora, ele precisava abri-la, mas estaria preparado? Voltou a se questionar.
"Ele merece..."
Levou a mão até a cobra enrolada e girou.
O fogo crepitava na lareira e um tapete luxuoso e raro podia ser visto. Ao lado, uma enorme cobra parecia dormir. Uma poltrona se virou, as palavras começaram a vibrar em sua mente.
Um homem se levantou da poltrona, sua face viperina indistinguível a varinha na mão, pronta para o ataque.
As palavras na sua boca queriam explodir, ele apenas se deixou levar.
_ Avada Kedavra!
Comentárioa finais: Okay, eu sei, ficou ruim.. não, muito ruim, mas eu tive essa idéias vendo Rugrats Crescidos, portando não me matem.. deixem comentários..
Bjinhos
Rach – 08/03/2004