Comentários da autora que adora se meter...: Bom... estamos quatro anos depois da carta selada... apesar de me utilizar de alguns fatos do mangá a historia é toda sobre o ANIME... Portanto não venha me dizer que o Eriol e a Kaho estão de caso que eu juro que mando uma maldição... Praga de bruxa pega.. hein...
Ah.. toda vez que eu for me intrometer vai estar entre parênteses...
Deixemos de enrolar e vamos logo à fic...
Capitulo Um
Primeiro contato: chuva.
Após Sakura sair do quarto, Kero sentou na cama e começou a arrumá-la. Enquanto dobrava a camisola de sua dona, ele sentiu uma presença estranha. Voou rapidamente até a janela e observou uma pequena menina de aproximadamente quatro anos passando do outro lado da calçada. Descartou a possibilidade de haver algo de errado e resolveu voltar ao seu posto, suspirou:
Kerberos, você anda querendo confusão?
Do outro lado da rua, uma menina de olhos azuis e cabelos negros parava.
Ele vai voltar a ser meu, eu sei disso. Ela me paga! Não importa quanto tempo, ele é meu e nunca me esqueceu...
Voltando a andar, a menina balançava as pequenas mãos, de onde, milagrosamente, pingavam grossas gotas de água.
Chegando ao Colégio Seijyo Secundário, Sakura colocou a mochila na mesa e cumprimentou Tomoyo que, como nas séries primárias, sentava-se ao seu lado. Virou-se para a porta da sala onde entravam Shaoran e Meiling. Abriu um grande sorriso ao ver o namorado e a amiga. Tomoyo, perceptivelmente triste, baixou a cabeça abrindo o caderno de cabeça para baixo. Ela realmente havia mudado, antes a menina sorridente e alegre, agora cabisbaixa e sem o costumeiro brilho nos olhos.
Bom dia Tomoyo... disse Meiling notando a reação da amiga.
Bom dia respondeu ela, forçando um sorriso.
Enquanto via Meiling seguir para seu lugar, logo à frente de Tomoyo (que não havia permitido que ela se sentasse atrás), Sakura perguntou ingenuamente:
Quando é que Chang chega de Hong Kong?
Semana que vem. Mas ele não vem estudar conosco disse soltando um muxoxo.
Mas pelo menos você vai ter ele perto de você.. Pelo menos você tem
ALGUÉM... falou Tomoyo surpreendendo a todos.
Tomoyo.. tem alguma coisa te incomodando? perguntou Sakura sem obter resposta pois o professor acabava de entrar e tiveram que se calar.
Bom dia turma, abram na página... O professor começava a aula
Mas Tomoyo não estava mais ouvindo, seus pensamentos estavam longe, em muito tempo atrás, quando tudo era perfeito, Sakura era sua melhor amiga e Shaoran ainda não havia aparecido. Não que ela não gostasse dele... gostava sim, era um amigo querido, mas tudo havia mudado, desde a abertura do livro de Clow... Por falar em Clow, Eriol já não mandava e-mails fazia bastante tempo, o que poderia ter acontecido? E agora, todos os seus amigos tinham alguém com quem ocupar seus dias e sair com eles só serviria para pô-los desconfortáveis. Ela sentia falta da atenção, do carinho, dos dias saudosos em que eles passavam em qualquer lugar apenas conversando e aproveitando a amizade, mas tudo aquilo era passado e ela agora estava ali apenas para impedir os amigos de terem privacidade...
Nada ocorreu durante aquela semana, ao menos até sábado, quando começou a cair uma chuva magicamente estranha. Shaoran resolveu ligar para a namorada, esperou que ela atendesse e disse, sem rodeios, eles entendiam apenas os mínimos detalhes:
Aonde?
Em meia hora no Parque Pingüim...
Meia hora passada, Sakura vestia mais uma roupa desenhada por Tomoyo. Sentiu falta da amiga, mas não podia arriscá-la mais, não depois de tudo que já havia sofrido.
Acho que foi pelo mesmo motivo pelo qual eu não chamei a Meiling, achei arriscado demais... a presença é forte, não acha? ela afirmou com a cabeça. Onde foram Kerberos e Yue? Achei que eles estariam aqui com você...
Pedi a eles que verificassem as redondezas do parque...
Vamos também?
Sim...Vamos. respondeu ela, anormalmente séria.
Estava andando já havia algum tempo e não pretendia parar. Pensava seriamente em deixar aquela presença passar, mas não, era forte demais. Precisava ajudar, mesmo que nas sombras. Pensando assim, chegou ao ponto da presença. Parou. Sentiu que alguém se aproximava e tratou de se esconder nas sombras das árvores. Tentou ocultar sua aura e reparou duas criaturas que rondavam o local: Kerberos e Yue. Provavelmente havia se descuidado e eles a seguiram, pensando ser outra pessoa. Se quisesse ajudar teria que arrumar uma boa desculpa se descobrissem que estava ali.
Com algum tempo pensando e se esforçando para manter seu poder desapercebido, não ouviu a fera que se aproximava. Quando se deu conta, era tarde, o guardião avançou e deu o bote.
Spinel-sun encontrou alguma coisa... disse, calmamente, Eriol à Ruby Moon.
De repente, um vulto apareceu correndo em direção ao mago.
Eriol, desculpe, eu pensei que fosse Madoushi, eu não pensei... disse Spinel deixando cair nas mãos de Eriol um embolado envolto em uma capa negra molhada pela densa chuva.
Tomoyo?
É engraçado, de repente a energia sumiu, não consigo sentir em lugar nenhum, e a chuva passou do mesmo jeito. Não é Shaoran?
Como?
Você estava prestando atenção?
Sim... Desculpe, na verdade não.. Shaoran respondeu distante, caminhando em direção a um brilho tênue perto de alguns arbustos.
Sakura, veja isso...
O que? então ele mostrou o objeto encontrado à ela...
Parece com a que eu dei para Tomoyo no Natal passado...
E é... Observe, você mandou gravar o nome na pulseira não?
Sim, mas... Shaoran virou a pulseira e se deparou com o nome Daidouji Tomoyo atrás da placa que pendia no centro, a pulseira estava arrebentada.
Como isso veio parar aqui? perguntava Sakura guardando a pulseira no vestido molhado.
Agora isso não tem muita importância, o que temos que fazer é ir para casa, trocar de roupas e esperar o próximo sinal.
É, vamos, acho que por hoje já chega...
Eu te levo... Eles sorriram, iriam, enfim, aproveitar o sábado juntos...
Por que ela haveria de estar lá? divagava o jovem mago.
Você não tinha certeza que só estariam Sakura e Shaoran? dizia Nakuro.
Acalme-se Nakuro, será que você não sente uma energia diferente?
Sim, mas não é aquela energia? Eu sei que nunca esteve com ela, mas sei diferenciar os elementos...
Pelo que vejo não sabe... Essa é a energia da Terra, e vem dela. disse ele apontando para Tomoyo. Eriol, calmamente, observava a menina inconsciente que estava deitada na cama de hóspedes.
Vozes distantes falavam sobre energia, poderes, algumas coisas perdidas. Sua cabeça doía e ela podia sentir que alguma coisa gelada fôra posta em sua testa. Com dificuldade, levantou a mão direita e retirou uma toalha molhada da fronte, se sentia mole e cansada. Uma voz que ela conhecia, não lembrava de onde, lhe falou:
Calma, você está fraca, acho que pegou um belo resfriado.
Onde estou? perguntou Tomoyo, abrindo os olhos lentamente.
Na casa de Clow respondeu outra voz com um sotaque levemente puxado.
Quem me atacou? perguntou, tonta, ainda não reconhecendo o rapaz de olhos azul petróleo e cabelos negros que lhe falou.
Spinel-sun, acho que você já o conhece!?
Eriol? perguntou a menina ainda atordoada.
E quem mais você acha que ocultaria seu poder tanto tempo e o controlaria a ponto de te reconhecer? disse rudemente Spinel.
Como assim?
Não seja rude, ela não está se sentindo bem disse o rapaz, sempre sorridente, voltando-se em seguida para Tomoyo que se sentava, já mais desperta.
Não estou sendo rude, e apontando Tomoyo que observava a discussão só acho que ela deveria ser mais agradecida ao senhor.
Ela não precisa se não quiser disse Eriol firmemente e continuou agora, se me dão licença, eu gostaria de conversar com ela... à sós...
Sem mais dizer, Suppy e Nakuro saíram do quarto e fecharam a porta suavemente.
Sem ouvir atrás da porta Akizuki Nakuro!
Tomoyo ainda pôde ouvir a forma falsa da guardiã de Eriol resmungando pelo corredor e Suppy exclamando a altos brados "Eu avisei..."
Bem que agora você podia me contar como tudo isso começou, não?
Foi tudo depois da carta selada. Logo após eu e Meiling termos voltado do efeito da carta. Ela perguntou onde eles estavam e eu, automaticamente, apontei para o parque. E qual não foi minha surpresa ao constatar que realmente eles estavam lá! Eriol ouvia tudo com calma e observava cada reação da menina que parecia desabafar Após a volta de Shaoran e Meiling a Hong Kong, Sakura ficou abatida e eu nem precisei ocultar meu poder dela, mas sim do Li, ele percebeu e quis voltar e averiguar, mas eu aprendi a me controlar. disse ela estranhamente satisfeita E desde então eu venho ajudando a Sakura sempre que ela precisa. Ano passado no inicio do semestre, o Shaoran voltou e eles começaram a namorar. A Sakura estava realmente feliz e eu me afastei, sempre com uma desculpa diferente. Não precisava mais dos telefonemas dela e por isso ela não ligou mais, acha que está me protegendo. Admiro a apreensão dela, mas eu não podia deixar as coisas correrem como se eu não estivesse sentindo. Eu precisava ajudar, agora que eu tinha como.
Mas o que aconteceu de tão sério? perguntou, finalmente, o jovem mago.
Algumas energias estranhas. No mês passado a carta da água se rebelou e deu bastante trabalho. Acho que até hoje a Sakura deve se pergunta o que aconteceu para que a carta voltasse a ficar mansa... Eu tive que ajudar, ela usou muitas cartas..
E o Shaoran?
Ele havia sido dominado pela carta...
Ainda não entendi o porquê, não fui eu quem controlou a carta, então ela já estava na ativa. Preciso achá-la, ou ela vai achar a garota antes de mim... eu não quero isso. Eriol divagava em seus pensamentos e foi tirado do transe por Tomoyo que o olhava apreensiva.
Quem é essa garota?
Bem, há quatro anos Sakura enfrentou uma mulher que procurava por Clow, não? ela apenas afirmou Bem, ela reencarnou, assim como eu.
Mas, ela está procurando por você?
Não, está procurando por uma outra aluna que Clow teve, uma outra maga, que foi namorada dele.
Você quer dizer, sua namorada?
Mais ou menos, eu nunca vou ser o antigo Clow, eu posso ter sido ele, mas não sou mais...
Entendo...
Tomoyo, me diga uma coisa... você sentiu mais alguma energia além da de vocês?
Sim, uma muito forte... não era a sua?
Não, eu ocultei minha energia para fazer surpresa para Sakura, por isso não te avisei que vinha, fora que precisava investigar... Eriol sorrindo terminou e vim porque estava com saudades de vocês...
Nós também estávamos o semblante sério de Tomoyo se desfez e ela abriu o mais lindo sorriso.
Que bom que já está melhor, eu tive que deixar você inconsciente, não consegui tirar sua febre, e achei isso estranho. Como se sente?
Estou bem, acho que foi só a chuva, mas já posso voltar para casa... minha mãe deve estar preocupada, deixei um bilhete que voltava logo.
Tudo bem, mas.. posso te acompanhar?
Claro, não acho prudente minhas guarda-costas me pegarem na sua casa... Seria um tanto quanto constrangedor...
Então se apronte...disse Eriol sorridente Há ainda algumas coisas que eu quero que você me conte, mas podemos deixar isso para mais tarde...
Tomoyo sorriu, feliz, ele estava novamente ao alcance de seus olhos, talvez não de seu coração, mas ali, ela se sentia mais protegida, mais aquecida, seu coração não se apertava ao sorrir e pensar na felicidade alheia.
Bom, capítulo reescrito, faltam três... Espero que eu consiga fazer isso ainda nesse fim de semana, e publicar um novo capitulo na semana seguinte, não falta muito pra fic acabarouve-se uma festa significativa do outro lado da tela ¬¬ Okay..
Vou começar a escrever aos poucos minhas fics pra ver se eu termino logo, ando meio sem ânimo pra escrever pelo simples motivo que digitar é muito chato, queria eu um programa de digitação pr voz, facilitaria muito a minha vida e vocês teriam todas as minhas fics atualizadas em pouco mais de um mês muitas delas concluídas.. affe.. bom, eu vou indo... a todos os poucos que tiveram coragem de reler, deixem reviws que me farão muito feliz...
Bjinhos
Rach – 14/10/2004