Nada é o que parece
Por: Tataya Black
Co-autoria: Elle Black
Colaboração: Ly Anne Black
Beta: Maria
Disclaimer: O cenário da história não me pertence, assim como os personagens que são de autoria de JK Rowling. Porém essa história é recheada de personagens originais, criados por mim, mas que também não me pertencem pois muitos são inspirados em grandes amigos que ajudaram essa fica a vir ao mundo. É a ele que eu dedico essa fic: Mauro Victor, Stephanie (Elle Black), Chris, Mariana, Otto, Lucas, Luar, Leonardo e Beatriz.
N/A: Essa fic foi escrita com base apenas nos primeiros 5 livros da série de HP.
Sinopse: Ciça descobre um mundo novo que ela pensava só existir em livros. A menina vai a Hogwarts para fazer novas amizades e aprender com os professores: Harry Potter, Hermione Granger, Ronald Weasley, Severo Snape e companhia.
Fala de crescimento. De quando se renúncia algo em razão de um bem maior. No decorrer da vida se percebe que nem sempre tudo o que você acha que é bom realmente é. Assim como nem sempre o que é mau, é puramente mau. Como tudo o que você acredita de repente não existe mais. Como pessoas e conceitos podem mudar. Nem sempre o que se quer é o que se tem.
Tataya Black Elle Black Ly Anne Black MariaCiça descobre um mundo novo que ela pensava só existir em livros. A menina vai a Hogwarts para fazer novas amizades e aprender com os professores: Harry Potter, Hermione Granger, Ronald Weasley, Severo Snape e companhia.Uma fanfic geral, que trata dos sentimentos humanos, na receita um pouco de drama, comédia, ação , amizade e amor: puro, sincero e desinteressado.
Cap.1- Noite Turbulenta
Alicia é uma garota de onze anos que vive com seus pais num bairro na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ela é uma menininha muito bonita, tem longos cabelos castanho-claros que fazem cachinhos dourados nas pontas e seus olhos são de um verde tão profundo quanto o verde das matas, ela é um pouco pequena para sua idade, mas sua mãe jurara que com ela também tinha sido assim, e que Alicia iria crescer.
Ciça, como é chamada carinhosamente por todos, é uma garota muito sorridente, feliz e bastante inteligente também, seu pai sempre diz que a inteligência ela herdara dele e a beleza vinha de sua mãe. Ciça sempre ficara feliz com os comentários de seu pai, apesar de ser bem claro a ela que era adotada.
Quando tinha sete anos de idade, ela perguntou à mãe o porquê de nunca ter visto fotografias de seu período de gestação, então sua mãe achou que este era o momento certo para terem uma conversa, mas decidiu que esperaria seu pai chegar, e conversariam na hora do jantar. Seu pai lhe contou então sua verdadeira história.
Alicia estava sentada na beirada da sua cama relembrando aquela conversa que teve com os pais anos atrás, quando eles lhe contaram sua verdadeira origem: ela havia sido deixada na porta da casa de seus pais que eram recém-casados, e é claro que eles não planejavam um bebê tão cedo, mas Marianna (mãe de Alicia) apaixonou-se pela criança, então resolveram criá-la com todo o amor que só os pais de coração podem dar, aqueles que não deram a vida a ela, mas a escolheram para ser a razão de suas vidas. Ciça sorriu, "meus pais são os melhores pais de todo o mundo" pensou ela deitando-se na cama.
Já era tarde, mas o sono não vinha, ela virava para lá e para cá na cama e nada de sono. Levantou-se, foi até a sua escrivaninha, olhou para a coleção de livros que havia ganhado de aniversário de seus pais, ela estava doida por aqueles livros há séculos, vários amigos seus já haviam lido, e ela "que sorte" pensou ganhou todos de uma vez só. Eram os livros do Harry Potter, que faziam sucesso no mundo todo. Ciça pegou o terceiro livro da coleção, voltou para sua cama, sentou, cobriu as pernas com um lençol, e começou a folhear o livro. Estava doida para saber o final. Leu, leu tanto, que adormeceu, dormiu um sono tranqüilo, chegou até a sonhar, e sonhou, é claro com o seu ídolo: Harry Potter. Mas estranhamente seu sonho mudou...
Ela estava andando pela floresta, olhava para os lados e nada via, tudo estava escuro, longe, bem longe havia uma luz, uma pequenina luz. Alicia estava com medo. De repente ela percebe que o cenário mudou. Ao invés da floresta, ela estava em um quarto, tudo ainda estava muito escuro, havia um círculo feito de galhos. Ela estava no centro do círculo, olhou para a direita e viu um rosto pálido de um homem que pareceu a ela estranhamente familiar. Quando o homem percebeu que Ciça o reconhecera, a olhou com olhos estranhos, olhos de súplica.
Ela queria falar com o homem, só que viu uma mulher caída no chão. A mulher estava... Morta. Ciça ficou apavorada, começou então a correr, tudo estava escuro, não havia mais o quarto, mas ainda existia a luz, Alicia correu em direção a ela, correu rápido, correu muito rápido, mas quanto mais ela corria mais a luz se distanciava, o desespero estava tomando conta de seu corpo.
Ciça não encontrava a saída daquele pesadelo. Exatamente, era um pesadelo, precisava sair dali. Fechou os olhos, fechou com toda força que conseguiu reunir e pensou para si mesma "é apenas um sonho... isso é a penas um sonho... vou contar até três e tudo vai acabar bem...".
- UM, DOIS, TRÊS!
Então, Ciça abriu os olhos, o rosto do homem estava ao lado do seu, ela escutava a respiração lenta dele, os olhos do homem penetraram nos seus, ela sentiu um arrepio na espinha, fechou de novo os olhos, abriu, ele ainda estava ali. O cenário mudou novamente, era uma casa clara, uma mulher, diferente da primeira, mais jovem, estava sofrendo. Um bebê chorou, Ciça queria ajudá-lo... Ela ouviu um grito, a mulher caiu desfalecida.
- AAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
- Ciça! O que foi? Meu amor, o que foi?
- Mamãe! Ai mamãe! – choramingou Ciça, abraçando a mãe – Que bom... Que bom que é você!
- Passou... Calma meu neném... Mamãe já esta aqui, foi só um sonho ruim – disse Marianna acariciando os cabelos da filha.
- Como ela está? era Otto, pai de Ciça, que chegava com um copo de leite morno nas mãos – Meu benzinho! Que foi? Sonhos ruins? disse entregando o leite para a esposa.
- Papai... Um sonho horrível papai! disse Ciça que ainda estava abraçada em sua mãe.
- Mas já passou né, Ciça? Agora toma um pouquinho de leite. vendo a recusa da menina, a mãe insistiu Só um pouquinho Ciça, para o sono voltar, e não ter mais sonhos ruins!
- Vamos meu bem! Só um pouquinho! Isso! Agora dá um beijinho no papai! nesse momento Otto passou a mão na cabeça da menina que já estava novamente deitada em sua cama, cobriu-a com o lençol, e beijou-a na testa.
- Agora, meu amor, durma tranqüila! E lembre-se! Estamos no quarto ao lado, qualquer coisa é só chamar! – a mãe beijou a menina e desejou boa noite.
- Boa noite mamãe! Boa noite papai!
Nesse instante, Marianna apagou a luz do quarto de Ciça, mas depois do apelo da menina, deixou o pequeno abajur em forma de estrela aceso, e fechou a porta. Alicia ainda estava com medo, mas conseguia se segurar desde que se mantivesse coberta e com os olhos fechados. De repente ela ouviu um barulho que estava perto, ali dentro do quarto, mas precisamente perto da sua escrivaninha.
Por um instante Ciça se segurou para não olhar, mas a curiosidade era maior que seu medo. Respirou fundo e abriu os olhos. Deparou-se então com uma figura extremamente estranha, seria realmente assustador se não fosse curioso e até mesmo engraçado. Um homem de meia idade, cabelos negros e óculos. Mas o estranho não era ter um homem no seu quarto, e sim que era apenas a cabeça do homem que flutuava em frente ao seu espelho, só a cabeça, mais nada.
Ciça fechou novamente os olhos, e quando abriu, não havia mais nada ali. Ela fechou e abriu os olhos repetidas vezes, e era um fato, a cabeça do homem, se é que alguma vez esteve ali, definitivamente não estava mais. Ela pensou em se levantar e verificar se realmente havia alguém ali, mas o cansaço se abrangeu de seu corpo, então decidiu que era melhor tentar dormir.
Depois daqueles instantes pensando no homem-cabeça, Ciça esqueceu-se totalmente do sonho ruim, adormeceu, e dessa vez não tivera nenhum sonho.
Continua...
N/A: Eu sei q nem todo mundo dormiria tendo uma cabeça voando no quarto, mas eu axu q a Ciça pensou ter imaginado isso.
Semana que vem eu posto mais dois capítulos.
Espero que alguém leia isso!
Tataya Black