Sonhos Reais

Meu pai sempre me ensinou a acreditar nos meus sonhos. Desde pequena, ele contava histórias. Fadas, princesas, sereias, reis, príncipes. Mas, eu sempre tive uma curiosidade. Por que aquilo nunca se tornava realidade?

Kagome acreditava em sonhos, mas sua vida mudou de rumo, e agora, não sabe se sonhos realmente existem. Sem seu pai, sua vida se tornou vazia. Mas, ao conhecer Sango e Rin sua vida mudou pra melhor. Suas melhores amigas a ajudaram a voltar a viver. Com elas, Kagome viverá grandes aventuras, descobrirá assuntos sobre seu passado e até quem sabe realizar seu maior sonho com um grande amor.

Capítulo 13

Mais um dia com grande movimento aqui. Sexta-feira, eu também não poderia esperar outra coisa. E o pior. Eu fui a ÚLTIMA a ficar aqui. O pessoal ainda está aqui arrumando suas coisas para irem embora e deitarem na sua cama fofinha. Eu tenho que ficar aqui e ir para minha casa desejando que alguma fada tenha isso lá e trocado minha cama. Uma semana se passou depois da minha conversa com a Sango, e logo depois eu contei para Rin também.

Essa semana também não foi muito boa para mim. Na verdade, era para ser. Eu consegui não encontrar com Inuyasha. Só que a cada dia que passava, mas saudades dele eu sentia. E aquilo estava se tornando uma terrível coisa. E eu nem sabia explicar.

Sango chegava todo dia lá em casa dizendo que o Inuyasha queria falar comigo e que estava preocupado. E de novo nós três discutíamos sobre contar para ele que somos meio-irmãos, mas eu sempre acabava chorando. E em um dia desses, ele apareceu lá em casa e Sango disse que eu tinha saído, quando eu estava escondida no banheiro me entupindo de perfume.

Ayumi foi a última a sair e eu me despedi dela. Peguei minha bolsa e segui para a parte da trás da loja. Eu já tinha fechado a entrada principal. Só faltava o pequeno portão por onde os funcionários passavam. Fechei-o com cuidado, verificando qualquer movimento suspeito na rua. Para minha sorte, a tranqüilidade pairava por tudo. Pelo menos era o que eu achava.

Comecei a dar passos firmes, sem me esquecer de me manter sempre alerta. Aquele horário, já a noite, quem disse que não poderia existir algum louco à solta? Vai que esse louco me veja? Ai meu Deus. Eu tenho sido uma menina comportada. Não deixe nenhum louco atravessar meu caminho, tudo bem?

Eu fui andando e olhando os prédios. Nunca vi nenhum pombo à noite. Esquisito né? Onde eles ficam? Dããã, eles devem estar dormindo, mas eu nunca nem vi um pombo dormindo. Atravessei a rua e resolvi cortar caminho por um bequinho que ficava atrás de um prédio, ele cortava quase dois quarteirões com três passadas, e, apesar dele ser escuro, eu passei e ia gritar se as mãos do meu seqüestrador não tapassem minha boca.

Eu tentei me desgarrar dele, mas ele era BEM forte. E eu sentia que conhecia aqueles braços. Ele me puxou até ele se encostar na parede do beco, e olha que eu tentei me soltar. Eu sempre falo. Cara, como eu pude adivinhar que um louco iria me agarrar? Acho melhor eu entrar no ramo da adivinhação. Vou ganhar mais do que meu salário na lanchonete.

Depois que o sujeito se encostou na parede, ele me abraçou mais forte. Como se fosse de um jeito possessivo. Credo. Saí de mim, coisa ruim!

- Kagome..

Hei! O louco sabia meu nome? E... eu conheço esse tom de voz. E... ai MEU DEUS! Eu vi que ele afrouxou os braços um pouco, e aproximou os seus lábios da minha orelha. Um arrepio se passou por mim.

- Eu senti a sua falta..

E eu senti a sua. Eu não pensei isso. Não pensei mesmo.

- Inuyasha.. – meu coração estava quase pulando para fora. Aqueles braços que eu tanto sentia falta estavam me abraçando com tanto carinho. E a minha respiração me condenava.

- Por que você estava me evitando bruxa? - por que ele tinha que continuar sussurrando no meu ouvido?

- Que-em disse que e-eu estava te... – mas eu não consegui terminar a frase. Ele teimava em ficar assim. Sussurrando. E eu ficava cada vez mais nervosa. Eu não podia ESTAR ALI. Tinha que estar na minha cama DURA, mas não ali.

- Eu sei que estava..!

Eu me virei para ficar de frente para ele. Eu não sabia o que era pior. O doido ou o Inuyasha. Eu ainda ficava na dúvida. E outra coisa que eu não saberia qual era a pior. O sussurro dele em meu ouvido, ou os olhos dourados cravados no meu rosto.

- Quem disse isso? – eu tentei encará-lo na mesma intensidade. Era imposível.

- Eu disse! Dá para perceber! Foi alguma coisa que eu fiz?

- Ahh... – eu abaixei meus olhos. Não agüentava olhar para ele. Quer apostar quanto que eu já já estaria chorando? – Você não-o fez nada-da. – soltei um suspiro. Ele só não podia me beijar de novo. TUDO menos aquilo. Ele não sabe o que está fazendo. Só eu tenho razão aqui.

- Então por que está fazendo isso?

- Fazendo o quê? – olhei para ele de novo, com uma cara de desentendida. Se eu não adivinhasse o futuro dos outros, eu poderia ser atriz. Taí. Eu iria ganhar mais dinheiro ainda.

- Pára de enrolar Kagome! Eu fiquei tentando falar com você durante duas semanas!

- Tentou? – a minha cara estava mais de desentendida ainda. – Por que tentou? – eu juro. Eu TINHA que saber. Sei que era errado, mas a curiosidade era maior. BEM maior.

- Porque eu.. Eu me importo com você! Muito..!

- Por que você quer se importar? – estou sendo uma menina má. Me aproximei dele, só para verificar a veracidade dos fatos. E, eu não sei bem se estava certa, mas as mãos que a algum momento atrás estavam envolta do meu corpo, agora estavam dentro do bolso de Inuyasha. E elas pareciam tremer levemente.

- Eu.. - ele supirou e eu continuei o encarando. - Eu gosto de você..

Ahh... posso dizer que quando ele disse isso, eu QUASE desmaiei? Acho que não, não é?

- O q-que ... ahh... – eu abri levemente minha boca. Nada saía de lá de dentro. Eu estava pior do que uma estátua, ou sei lá o quê.

- Você não me respondeu!

- E-eu respondi sim! – olhei para ele com os olhos firmes. – E n-não tem n-nada que v-você fez, ok? Agora, se você me der licença, eu preciso MUITO dormir, porque amanhã eu tenho que levantar BEM cedo. Tchauzinho... – dei um sorriso, que eu duvido muito que ele viu, e saí correndo que nem uma louca. Afinal, o louco não era o Inuyasha e nem qualquer outro louco. Era eu mesma.

- Kagome, espera..! - ele me segurou pelo pulso e me puxou para perto de novo. - Eu não vou deixar você ir sem me explicar o que está acontecendo!

- Não está a-acontecendo nada, eu já disse. – será que ele precisava mesmo me manter PERTO dele? Eu já não estava suportando. Eu já estava me vendo agarando ele ali mesmo, e mandando meu parentesco de meia-irmã para o inferno.

- Então por que você estava me evitando?

- Eu não e-estou te ev-evitando... não s-sei porque você está pensando nisso. – dei um sorriso nervoso para ele.

- Só porque eu tentei falar com você a semana toda? Ou por que eu fui à sua casa e você fingiu que não estava? Ah, tem as mentiras da Sango também, e as suas doenças repentinas!

- Hei... – eu fiquei um POUQUINHO brava. – Eu NÃO estava mesmo em casa. E a Sango só fez o que eu pedi. E eu estava gripada MESMO naquele dia. – eu já estava arfando de raiva. Não me pergunte o porquê. Talvez porque eu estivesse ainda sustentando as mentiras e eu não queria contar mentiras para o Inuyasha. Só que eu precisava.

Então eu acabava contando mentiras para acobertar minhas mentiras. Eu estava mentindo sobre as mentiras! Meu Deus..!

- Para de mentir para mim bruxa..! - ele me abraçou de novo e as minhas pernas amoleceram. - Seu cheiro muda quando está mentindo.

Aii.. eu TENTO ser forte, mas é praticamente impossível quando ele me abraça assim. Sinto muito, mas eu sei que estou sendo fraca. E eu não pode evitar. Retornei o abraço dele na mesma intensidade e afundei meu rosto no peito dele, como se pedisse para ficar ali para sempre, sem que ninguém me julgá-se ou fizesse coisa pior.

- Você vai me contar o que está acontecendo? Do que você está com medo..?

"Eu não conheci a minha mãe"

"A minha mãe é a mesma do Inuyasha?"

"Ele é meu meio irmão..!"

- Olha... – eu segurei as mãos dele, que agora já estavam soltas, não mais dentro dos bolsos. Eu levantei meu olhar e o olhei com muita sinceridade. – Eu prometo que no momento certo você vai saber. E eu espero que você entenda. – eu coloquei uma de minhas mãos no rosto dele. – Eu só não posso dizer nada.. – me virei para ir embora, mas olhei para ele de novo. – E Inuyasha... eu gosto muito de você também. E isso é o que mais me machuca. – e saí correndo.

Eu não queria olhar para a cara dele nunca mais. Eu queria ficar olhando para ele para sempre! Eu nem sabia mais o que queria. Queria ter ficado lá, abraçada nele. Abri a porta de casa e a fechei em um baque forte, mas não me importei.

Escorreguei na porta até o chão. Será que eu merecia mesmo aquilo? Era tão difícil ficara ali, sem poder beijá-lo ou abraça-lo ainda mais forte. Ele era meu MEIO-IRMÃO. E isso ficava martelando na minha cabeça. Eu já sabia que iria chorar. E não deu outra. Eu não agüentava mais aquilo. Só restava uma coisa a se fazer..

OoOoOoOo

Narração da Sango

Eu fiquei muito preocupada com a Kagome. Ela estava vivendo muita coisa junta, e eu acho que isso acabou prejudicando um pouco a busca dela. Mas, eu a entendo. Quem não poderia se apaixonar pelo Inuyasha? Fala sério. Mas, bem, cá estou eu subindo para o apartamento daquele tarado e eu nem sei o que eu estou fazendo aqui.

Mas até que ele está melhorando. Ele não cantou nem a garçonete hoje. Será que.. ele gosta de mim mesmo? Como as meninas falam? E se ele gosta eu não tenho nada a ver! Eu não gosto dele.. Eu acho..

- Bem Sangosinha... – ele parou em frente à porta do apartamento dele e deu um daqueles sorrisos galenteadores que eu não gosto. Tudo bem. Eu gosto. Mas vou parar. – Eu adorei essa noite. Foi a melhor que eu já tive.

- Ahh.. não me chame de Sangosinha. – credo. Ele já vem com esse intimidade toda. E, mesmo eu dizendo isso, eu sei que ele não vai parar.

- Mas você estava preocupada com alguma coisa.. Eu posso saber o que é?

- São alguns... problemas. – que ótimo. Estamos conversando em pleno corredor. Ahh.. se a Ká souber. Ela me mata.

- Você precisa de ajuda? Eu posso te ajudar se quis..

- Não é comigo.. É com a Kagome! - droga, agora eu morro!

- O que está acontecendo com a Senhorita Kagome? – cara. Ele parece que ficou preocupado. Ele gosta mesmo da gente. Quer dizer. Como amigas.

- Bem... eu não posso falar.. mesmo. – dei um sorriso amarelo. – Eu queria muito ajudá-la, mas eu não posso. Só ela mesma pode se ajudar.

- Ela não está conseguindo achar a mãe? O Inuyasha disse que já tinha achado o nome de solteira da mãe dela, ela já sabe?

- Não é isso... – eu balancei a cabeça. Um barrulho de uma chave caindo veio atrás da gente. Eu me virei, mas não tinha ninguém por perto. – Será que tem alguém por aqui? – já pensou que se fosse a Kagome? Ai... agora eu estava morta e enterrada.

Olhamos em volta pelo corredor e não tinha ninguém.

- Olha.. - eu nem sabia como começar.

- Eu prometo Sango... – ele segurou minhas mãos. – Se eu puder ajudar em qualquer coisa, eu vou ajudar. E eu te entendo de não querer me contar. – Opa. O que ele está fazendo?

- É que.. Eu prometi para ela, mas.. - ele parecia estar tão preocupado com o que estava acontecendo, e nem sabia o que era. - Tá.. Eu conto..

- Bem... – eu comecei a contar tudinho para ele. A Ká que me perdoe, mas eu JURO que eu estava querendo ajudá-la, mas não sabia como. E essa foi a única coisa que eu pensei que pudesse ajudá-la.

- Mas como isso? Ele sabe?

- Não, não sabe. Ela não quer contar. Ela está com medo, eu acho.

- Mas ela precisa contar! O Inuyasha gost... -

- Eu já disse isso para ela, e ela fica evitando ele e chorando pelos cantos..

- Meu Deus... ele precisa saber disso. E, olha... – ele me encarou com aqueles olhos bem bonitos azuis dele. – Eu acho pouco provável eles serem irmãos.

- Por que? - se tivesse alguma chance, a Kagome ia.. sei lá!

- Bem porque.. é só fazer as contas. A idade dos dois não bate com o histórico que a Kagome contou para a gente. Desde a época que a mãe abandonou ela e tudo o mais. - ele parece que ficou aliviado, e olha eu tamém.

- Ahh... Obrigada, Miroku! Eu acho que essa conversa com você me fez ficar bem melhor. – sorri sincera para ele.

Ele sorriu de volta. Eu gosto dessse sorriso dele, eu nem tento negar.

- De nada..! Amanhã..? Na sorveteria de novo?

- Ahhh... – acho que não teria nada de errado, não é mesmo? – Pode ser. – sorri. – Bem eu tenho que ir agora. Tenho que ver como a Kagome está. - Me despedi dele e virei o corredor ainda sorrindo, nem sei porque. Ele era um fofo quando queria e.. Meu Deus! O Inuyasha! Será que ele ouviu? Espero que não, ele parece estar chegando agora..

- Oi Inuyasha... tudo bem? – ele parecia estar com uma cara meio atordoada. Sei lá.

- Não. - respondeu com uma voz fria. Ele passou por mim sem nem olhar para trás.

Ai meu Deus. Agora eu fiquei com medo. Será que ele...? Não, não. Até parece. acho melhor eu voltar para casa.

Narração Kagome

Eu quase fui empurrada para frente quando alguém tentou abrir a porta. Fiquei sentada ao pé da porta desde que tinha chegado, olhando para a parede como se ela falasse comigo. Nunca fui de olhar para o teto, mas agora tive que me levantar para uma das meninas entrar.

Fui em direção à parede e me virei, vendo Rin entrar pela porta. Pelo menos não era a Sango para me dar um esporro daqueles.

- Kagome-chan? O que foi? - ela largou todos os livros que estava segurando e se ajoelhou no chão comigo.

- Ai Rin... – eu juntei minhas mãos com as dela. – O Inuyasha me seqüestrou. – eu suspirei. – Bem... tecnicamente.

- Se.. qüestrou? Como assim? Ele veio aqui? Ele tem a chave?

- Não Rin... – eu não devia ter falado desse jeito para ela. – Eu saí hoje do trabalho, e quando passei em um beco, ele meio que veio por trás de mim, passou aqueles braços fortes, e me puxou para trás. Me deu um abraço apertado, e disse que estava com muitas saudades.

- Ahh..! - ela botou as mãos no rosto. - Se quiser, eu fico com ele!

- Não, não! – credo. Eu meio que me desesperei. – Ahh... bem, quer dizer. – olhei para baixo. Isso é constrangedor. Fala sério. Eu gosto do meu MEIO-IRMÃO. Isso é errado. E eu não quero que mais NINGUÉM fique com ele.

- É só para você ficar segura de que ninguém vai ficar com ele! Lembra da Nik? O ursinho que você tinha? Você é muito possessiva!

- EU? POSSESSIVA? – porque ela tinha que lembrar da Nik? Desde que eu lembro dela, me dá vontade de chorar. Quer dizer, eu ADORAVA minha ursa. Desde sempre eu tive ela. Aí veio uma garota mimada e demente na 3º série e pegou minha Nik e jogou na privada e deu descarga. Tudo bem que ela saiu da escola, já que o encanamento ficou completamente ruim. Mas, poxa. A Nik era especial. Eu nunca perdoaria aquilo.

- Mas eu ainda acho que você tinha que falar com ele.. Essa história de meio-irmãos é tão.. esquisita! Tem alguma coisa errada aí e VOCÊ não quer enxergar!

- Não tem nada de errado. Apenas uma história verídica, e que, para minha infelicidade, o homem que eu gosto é também meu meio-irmão. – eu me levantei, já com uma idéia formada na minha cabeça. Eu não iria contar para elas, claro. Elas irião ter que me perdoar. – Eu já sei o que vou fazer. E nada do meu plano inclui falar com ele sobre isso. – deixei a Rin curiosa na sala, enquanto eu ia para o quarto colocar meu plano em ação.

0o000o0o00o0o0o0o0o0o

Narração em 3° pessoa

O moreno dos olhos azuis sorriu bobo depois que viu a garota virar o corredor. Achava que estava progredindo com ela e, talvez, seu sentimento fosse correspondido. Passou as mãos pelos bolsos em busca da chave, mas parou quando percebeu que não estava sozinho.

- Inuyasha?

O meio-youkai, que estava parado próximo ao arranjo de plantas que havia no corredor, se aproximou de Miroku e o fuzilou com o olhar.

- O que a Sango acabou de dizer... – ele trouxe seu olhar, do rosto de Miroku, para a chave que estava em mãos, retonando para o moreno. - ...é, por acaso, verdade? – respirou bem fundo.

- Uhm.. Nã.. O q.. Você agora fica escutando conversas Inuyasha? - tentou fugir do assunto. Não era nem para ele estar sabendo disso. Talvez se não tivesse insistido tanto com Sango.. Mas envolvia Inuyasha, ele merecia saber.

- Responde! - Inuyasha, inquieto, levantou o amigo pela gola.

- Calma Inuyasha. – Miroku olhou para o amigo. – Não é para tanto. Esta conversa que eu tive com a Sango é pessoal da Kagome. – o moreno caiu para trás, e Inuyasha o soltou.

- Aquela bruxa idiota! Por isso que ela estava me evitando! Dá onde ela tira essas idéias ridículas? Ela mal sabe quem é a mãe dela que dirá a minha! É nisso qu..

- Inuyasha pára! – Miroku repreendeu o homem de cabelos pratas. – Ela não tem culpa. Está confusa. Não sabe da mãe, e quando acha algum indício, ela chega a todas as conclusões de que você pode ser meio-irmão dela, o que não é uam boa coisa. – ele riu. – Você precisa dar um crédito. Não é todo dia que acontece isso, para sua informação.

- Mas isso é ridículo! É a cosia mais idiota que eu já ouvi! Por que ela não me contou? - passava as mãos pelos cabelos enquanto andava de um lado para o outro no corredor. - Que merda! Ela achou mais inteligente ficar inventando doenças! Que idéia idiota! Não tem como ela ser a minha irmã ou meia irmã, ou tia, avó, prima, madrin...

- Tudo bem INUYASHA... – o moreno, calmo, já tinha perdido a paciência. – Por que VOCÊ não vai lá dizer isso a ela? Ahh..? – e deixou ele sozinho no corredor, quando entrou em seu apartamento escuro. Fechou a porta mais continuou na sala ouvindo-o resmungar no corredor. O hanyou devia ter ficado ali por uns dois minutos, andando de um lado para o outro e resmungando coisas repetidas vezes. E Miroku só prestava atenção em quanto tempo ele iria demorar para ir falar com ela.

0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0

Narração Kagome

Eu passei a madrugada praticamente toda acordada. Eu já tinha arrumado tudo. Só faltava a coragem que eu não tinha para ir. Eu já tinha tomado um banho, e minha mala já jazia próxima à porta da sala. Eu pensei bastante no que fazer. Peguei um caderninho que tinha próximo ao tapete (não me perguntem porque, já que o caderninho serve para dar recados, e como nós não temos telefone, tecnicamente não temos recado) e uma caneta que eu peguei de minha bolsa.

"Sango, Rin eu resolvi fugir."

Ai que tosco! Eu resolvi fugir..! Balancei a cabeça tentando pensar em alguma coisa. Rabisquei e comecei em outra linha.

"Sango, Rin, me perdoem. Eu sei. Provavelmente agora vocês vão querer me matar. Mas, vocês PRECISAM me entender. Eu não posso continuar próxima do Inuyasha, sem sentir o que eu sinto, sabendo que ele é meu meio-irmão. É muito difícil tudo isso. E eu peço desculpas, porque fui eu que fiz vocês virem para cá. E... o carro. Ele é de vocês. É sério. Acho que é o mínimo que eu posso fazer. E, outra coisa. Eu vou entender se vocês não quiserem mais olhar na minha cara. Eu sei. Eu não estou a fim de olhar para ela.

Respirei fundo. Até ali estava tudo bem. Mas, eu precisava terminar.

"Eu vou voltar para casa e devo ficar por lá mesmo. Desisti de procurar a minha mãe..

Bem.. É isso.. Amo muito vocês duas.

Kagome."

Ótimo, lá vou eu chorar de novo. Arranquei a folha antes que as minhas lágrimas a manchassem e deixei no tapete. Elas iriam ver quando acordassem. Levantei enquanto enxugava o rosto e peguei a chave e minhas coisas.

Olhei para trás. Por menos tempo que eu tivesse ficado ali, muitas lembranças iriam ficar na minha cabeça. É engraçado como a vida prega peças. Você fica tão feliz em um momento, mas logo depois, a gente descobre alguma coisa, e todo aquele castelo desmorrona. Sentiria a falta dos gritos da Sango quando o Miroku passava a mão nela, logo seguido de um tapa. A mudança repentina da Rin CDF para a Rin louca. Dos jogos. Dos micos. Ah... não posso esquecer dos meus uniformes.

Um solitária lágrima caiu dos meus olhos, e eu enfim resolvi partir.

0o0o0o00o0o0o0o0o0

Narração 3° pessoa

Já devia passar da meia noite quando o moreno abriu os olhos assustados, o barulho que ouvira vinha da casa do seu vizinho nada estressado que parecia ter arrebentado com a porta. Queria ver o que diabos ele estaria fazendo para acordar a essa hora da noite, do nada e acordar a vizinhança toda com o barulho.

Mas devia estar tão quente lá fora. Ia ser tão difícil sair do ar. Porém, resolveu levantar. Sabe se lá qual é a idéia maluca que o estressadinho tinha na cabeça.

Seguiu arrastando os pés para a porta. Abriu-a a tempo de ver o hanyou, ainda bravo, fechar a porta do próprio apartamento.

- E então Inuyasha? Resolveu o que vai fazer? – se dirigiu ao homem à sua frente.

- Eu vou falar com ela. - Miroku suspirou. Ele já não tinha dito isso ao rapaz antes? Só podia ser brincadeira que Inuyasha tinha demorado todo esse tempo para chegar numa conclusão que Miroku já havia dito.

- Você vai falar com ela SÓ AGORA? – ergueu uma das sobrancelhas. – Eu achava que você já tivesse feito isso. Muito provavelmente a senhorita Kagome, do jeito que eu conheço ela, já fez alguma coisa.

- Como assim? Se ela não fez nada até agora, vai resolve fazer hoje? No meio da noite?

- Você dúvida? – Miroku se colocou para dentro do apartamento e foi fechando a porta vagarosamente. – Eu acho que não... – sussurrou e fechou a porta de uma vez, deixando um Inuyasha perdido no corredor. Ele piscou por algum tempo, e depois correu para o elevador. Batia o pé de tão impaciente e cada vez mais se irritava pelo fato de morar no quarto andar. Por que ele não tinha pensado em ir atrás dela antes?

E aquele elevador que não chegava nunca. Apertou tanto os botões que eles levemente afundaram, até que ele conseguiu sair do prédio, ligou sua moto e saiu em disparada para encontrar Kagome antes que ela aprontasse alguma.

Apesar de ser noite, as ruas ainda não estavam vazias. Alguns restaurantes ainda estavam cheios, afinal, era noite de sexta. Parou em um dos sinais e, olhando impacientemente para os lados, ele viu um ônibus passando do outro lado da rua, no caminho oposto ao que ele ia. Surpreso, arregalou os olhos quando viu Kagome se reencostar em uma das janelas desse mesmo ônibus. Ela não podia estar indo embora.

Praguejou alto e tomou um rumo diferente uma vez que sabia onde aquele ônibus iria levar. Optou por pegar um atalho, de modo que chegaria ao próximo ponto antes do próprio ônibus.

Kagome se reencostou a janela. Tudo aquilo que viveu durante... o quê? Uns 3 ou 4 meses? Tinha valido para toda a sua vida. Lá fora, uma leve chuva começava a cair, respingando na janela. Suspirou alto. Ainda bem que estava com um casaco longo. Parecia que aquela viagem iria ser bem fria.

Fria.. Era verão! Mas se sentia sozinha.. Queria tanto que suas amigas estivessem ali, junto com ela. Só que sabia que não podia fazer isso com elas. Sango tinha Miroku, Rin parecia estar gostando de um cara que ninguém sabia quem era. Riu quando lembrou de como o chamavam: Mister X. Nem a própria Rin sabia o nome dele direito.

A chuva começava a aumentar um pouco e Kagome olhava pela janela vendo as gotas baterem forte contra ela. Queria tomar banho de chuva..

Suspirou pesadamente, quando pegou sua bolsa e retirou de lá um papel. Na verdade, uma foto. Um foto dela e de Inuyasha. Ela estava com um boné, e seu rosto estava escondido em meio aos braços de Inuyasha, que parecia a abraçar com muito carinho. Ela segurava a aba do boné, com um sorriso de lado, enquanto ele, sorria como um bobo. Ela riu. Como aquela foto era importante para ela. A primeira coisa que iria fazer quando chegasse, era colocá-la em um porta-retratos.

Aquele dia tinha sido engraçado. Ela não sabia como, mas no final Miroku tinha empurrado, sem querer, Inuyasha dentro do lago e o hanyou fez questão de molhar todo mundo depois.

Olhou a foto por mais um tempo e voltou a guardá-la, do jeito que era desastrada ia acabar perdendo. Voltou a observar a janela.

O ônibus, antes andando a toda velocidade, foi parando. Kagome deduziu que algum semáforo estaria fechado, mas as pessoas do ônibus começaram a se levantar para ver o que tinha ocorrido. Ela poderia ser muito curiosa, mas resolveu não levantar. Estava cansada demais para qualquer esforço físico.

- Você não vai sair? – perguntou uma senhora bem velha.

- Sair? Para onde? – Kagome não tinha entendido nada a pergunta da senhora ao seu lado.

- Você pretende sair da cidade minha jovem?

- Ahh... sim. Na verdade, voltar para a minha cidade de origem. – a morena sorriu para a senhora como resposta.

- Uhm.. Boa viagem..! - ela sorriu de volta e foi embora.

Kagome seguiu com os olhos a senhora até vê-la voltar para seu lugar. Aquele ônibus realmente tinha parado. Será que ele tinha quebrado ou algo do gênero? Até que ela viu todos se sentarem e ouviu alguém dizer que era só um louco tentando parar o ônibus, que talvez o tinha perdido e quisesse embarcar. Deu de ombros e se reencostou ainda mais na poltrona e num piscar de olhos, levantou, olhando a janela surpresa por Inuyasha estar do lado de fora.

- Inu.. Yash..a?

Ela se levantou e piscou com mais força os olhos. Por intuição, levou sua bolsa junto, nas costas. Resolveu ir até a porta do ônibus.

- O que você está fazendo aqui? – disse para Inuyasha, mas ainda permanecia dentro do ônibus, apesar de estar próxima as escadas.

- O que VOCÊ está fazendo ai? É só por causa daquela idéia ridícula?

- Que idéia ridícula? – ela ergueu uma de suas sobrancelhas, não entendendo mais nada do que ele dizia. De uma vez por todas, saiu do ônibus, nem se importando com a chuva, que agora estava ainda mais forte.

- De que eu era seu meio-irmão! Por que você não me disse bruxa? - nenhum dos dois viu o ônibus voltar a andar. Se aquela porcaria daquela rua que serveria de atalho não estivesse em obra, ele teria chegado mais cedo.

- Eu d-disse... o quê? – Kagome estava com a boca ligeiramente aberta. Como ele descobriu? QUEM contou para ele? Ela achou que deveria MESMO ter ficado ali para matar a Sango e a Rin lenta e dolorosamente. – Quem te contou isso? – ela se aproximou dele, pisando firme.

- Não vai mudar nada! - cruzou os braços em frente do peito. Ela estava fugindo por causa daquilo.

- Claro que muda sim! E... olha... – ela apontou para o ônibus, já distante. – Olha o que você fez! Eu perdi a porcaria do ônibus. – se virou para o horizonte e agora não se via mais o ônibus.

- Você não ia mesmo!

- Ia sim! – ela se voltou e andou até ele, ficando bem próxima. – Quem disse que não?

- EU disse que não!

- E quem você pensa que é para dizer isso? – Kagome bufou, nem ligando para a chuva. Seus cabelos já estavam colados ao rosto, e provavelmente estava uma droga. Mas, quem se importaria com aquilo NAQUELA hora?

- Seu meio-irmão! - mentirinha... Mas ela não sabia e queria ver a reação dela.

Kagome ficou sem palavras. Ele tinha ido ATÉ lá para dizer que ele era seu meio-irmão? POR QUE ele tinha que lembrar isso a ela? Ela não poderia ter ido embora e pronto?

- Por que você não me deixou ir embora? – ela acabou com a cara de raiva e a transformou em uma triste. E, algumas lágrimas já estavam sendo formadas. Graças a chuva, elas poderiam ser confundidas, e ninguém perceberia.

- Porque eu tinha que tirar essa idéia ridícula da sua cabeça.

Ela, que estava olhando para baixo, voltou seu olhar com lágrimas, para o hanyou.

- Por que ridícula? Tudo indica para isso. Será que você não percebe?

- Tudo o que...? - sabia que essa idéia não tinha surgido do nada.

- Eu não conheci minha mãe, nem você. E olha que isso a bastante tempo. E tem... bem... a foto. – tudo o que ela mais queria naquele momento eram os braços do ser a sua frente a reconfortando.

- Que foto? Que fot...? Tá, não importa! Você é tão burra! Para você ser minha meia-irmã, teria de ser um ano mais velha que eu e eu sou DOIS anos mais velho que você!

- A foto que estava na sua caixi... – ela parou abruptamente. Tinha esquecido que tinha visto a foto sem a autorização dele. – HEI! Eu NÃO sou burra. – pera aí. O que ele disse fazia um pouquinho de sentido, porque para a mãe da Kagome ter tido ele e ela e depois... ahhhhh... ELA ERA TÃO BURRA!

- Você mexeu nas minhas coisas bruxa?

- EU? Não... não mexi em nada. – resolveu se afastar um pouco dele. Ele parecia ficar agressivo quando as pessoas mexiam nas coisas dele. Ela andou um pouco de costas para ele, vendo o que ele iria fazer. Provavelmente apunhalá-la pelas costas.

- Alguma coisa você fez... Eu te conheço! – estreitou os olhos para a morena molhada.

- Bem... – ela não conseguiu mentir mais. – No dia que eu dormi na sua casa, eu acordei no meio da noite para ir ao banheiro. E... bem, eu esbarrei em uma caixinha e ela caiu e se abriu. Então eu fui pegar as coisas, e vi uma foto... só isso. – ela olhou para ele. Será que ele iria ficar MUITO estressado?

- Que... caixa?

- Uma caixinha... pequenininha? – ela sorriu sem graça. – Ahh... não briga comigo. Ela caiu. Eu só peguei as coisas, coloquei dentro e fechei. Eu, por acaso, tinha que deixá-la no chão? – se aproximou dele, colocando uma de suas mãos no ombro dele. Ela não sabia o que fazer.

- Você... Você é retardada! - ele se afastou dela depois de ter batido na própria testa. - Como é que você pôde achar que eu era seu meio irmão se eu já era nascido naquela época? Ahhh! Que burrice!

- Desculpe a minha burrice, Inuyasha. Prometo que ela NUNCA MAIS vai se aproximar de você. Pode afetar, né? – ela se afastou dele, ajeitando sua mochila e saiu andando (lê-se: praticamente correndo) Quem precisaria de um idiota a chamando de burra? Ainda mais que DIZ gostar dela?

- A sua burrice não seria grande se tivesse falado comigo! Não ia ter acontecido NADA disso! - ela parou de correr procurando palavras para retrucar, mas o que ele dizia fazia sentido. As coisas podiam estar como antes se ela tivesse simplesmente contado e estaria tudo esclarecido. Sem lágrimas, nem mentiras.

- E de que adiantaria não ter acontecido nada disso? EU é que fiquei chorando, então, como eu não me importo, não é grande coisa. – resmungou e voltou a deixar Inuyasha em suas costas, mais distante ainda. Estava indo embora e não sabia nem para onde, não sabia onde estava! Só queria sair dali. Ele não entendia o que ela pensou, ele não sabia o que havia passado... A opinião dele não conta. Se bem que, se não contasse, ela não estaria chorando.

Kagome foi virada para trás e quase caiu com o forte puxão que seguiu-se por um abraço.

- Se você não se importa, o problema é seu, porque eu me importo.

A jovem ficou assustada de início com a atitude de Inuyasha, mas deixou ser abraçada por aqueles braços fortes que ela tanto gostava. Apesar de tudo o que ele disse, o que é verdade mesmo, ela ainda gostava e muito dele. Abraçou-o de volta colocando sua cabeça no peito dele. A chuva ainda caia.

- Eu te amo... - Kagome gelou quando ouviu as palavras sussurradas. Talvez ele tivesse deixado-as escapar, mas... mesmo assim...

- Ahhh...? – ela saiu do abraço e olhou um pouco confusa. Inuyasha não parecia ser aqueles caras que diriam "Eu te amo" a toa. Ele estava olhando fixamente para os olhos de Kagome e ela não sabia o que responder, a sua voz não saia, ela não se mexia. E assim ela ficou quando ele segurou seu rosto e ela novamente sentiu a boca dele sobre a sua.

Os lábios dele sobre os seus provocaram uma reação inusitada. Uma coisa que ela jamais sentiu. Diferentemente do selinho no parque, aquele beijo foi mais que profundo. E as mãos de Inuyasha não paravam de escorregar pelas costas da menina. Ela apenas passou seus braços pelo pescoço dele. E deixou-se levar pelo momento. O beijo dele era inesquesível. Mas, ele foi parando levemente, até que afastou seu rosto. Kagome apenas manteve os olhos fechados, ainda em um transe.

- Te amo... - ele repetiu.

Ela abriu os olhos, em tempo de ver um sorriso brotar da boca do meio-youkai.

- Eu acho que nem preciso repetir, não é mesmo? – suspirou alto, e fechou os olhos mais um vez, rezando para que aquilo não fosse só um sonho, ou uma miragem.

- Ah não, fala! Eu quero ouvir!

- Eu... te.. amo... Inuyasha. – disse isso vagarosamente, abrindo seus olhos ao pronunciar o nome dele.

- Agora fala de novo porque eu repeti!

- Como você é bobo! – ela riu. – Quer que eu grite, é?

- Quero! - ele riu de volta. Só tinha pedido para ela repetir, ela que se ofereceu para gritar...

- Tudo bem... – ela limpou a garganta e se preparou. Afastou-se um pouco dele. – EU AMO O INUYASHA. O MEIO-YOKAI MAIS CHATO, MAS O MAIS LINDO QUE EU JÁ CONHECI. – riu.

- Tá, não precisava ter gritado não alto.. – mexeu as orelhinhas escutando o zumbido para não tirar os braços de perto dela.

- Ahh... desculpa. – sorriu amarelo, mas deu um beijo no rosto dele. Quem sabe assim ele não a perdoava? - Me desculpa?

- Claro que sim sua boba..! Mas você desisitiu de fugir... né?

- Hum... – colocou um dedo no queixo, como se estivesse pensando. – Bem, minhas amigas estão aqui... posso encontrar minha mãe... tenho um emprego, que apesar de ser estranho, é muito engraçado... e além de tudo... – passou seus braços pelos ombros de Inuyasha. - ...uma pessoa que eu amo demais mora aqui. Acho que não fujo tão cedo.

- Então vamos embora, começou a chover..

- Agora que está todo ensopado que reparou? – ergueu uma sobrancelha. – E bem... eu não estou com o carro, então, acho que vou ficar ainda mais um pouquinho molhada até chegar ao apartamento.

- Quem disse que vamos a pé? – ele parou de puxá-la pela mão quando pararam em frente a moto.

- Aiii... já estava com saudades da sua moto. – sorriu, e rapidamente subiu nela, sendo seguida por Inuyasha. Ele lhe estendeu o capacete e ela pôs relutante. Queria sentir mais a chuva em seu rosto, mas ele brigou com ela, dizendo que era questão de segurança. Ela resolveu não implicar e assim fez. Colocou o capacete, enquanto ele acelerou e partiu.

CALMA! Eu sei, seu sei.. Com que cara de pau a gente tem o direito de aparecer aqui? .

Demoramos a beça! E nossa justificativa não explica porquê; tínhamos que ter postado mesmo, mas por motivos além da nossa compreensão coisas não muito legais aconteceram juntas! Mas bem, cá estamos nós postando! xD

Se DEUS quiser nós estaremos de volta em pouco tempo! E com detector de metais porque nem eu nem Aline estamos afim de morrer porque alguém carregava um grampo e resolveu enfia-lo em nossas goelas..

Espero que tenham curtido suas férias e Feliz Natal e Feliz Ano Novo meeeeeeega atrasado!

Beijos!

Kaori.

Respostas das reviews:

Gege-ups: Oi Gege..! Ok, eu espero sinceramente que você não esteja morta. Sabe, eu não agüentaria levar a culpa por um suicídio, ou ataque cardíaco, sabe? Não vou conseguir dormir muito bem...

Bem... a gente sabe com a Ká é psicótica, sabe como é. Tudo para ela é o fim do mundo e isso que me faz mais rir. Acho que a você também, né? Mas todas nós ficamos com dó dela por tudo o que ela passou que realmente não é nada fácil. O Inu sempre bóia nas histórias... é típico dele...xD Sesshy para a sua felicidade e para a da nação também, né? Oakopksopkspoakpokaspo

Uma e quarenta? Ok, nessa hora eu provavelmente estava dormindo que nem uma pedra. Putz... agora eu estou REALMENTE preocupada, porque nós ficamos o que? Um ano sem postar. Eu espero que você leia essa mensagem. Não se mate Gege! Não se mate!

Beijos e abraços para você também nossa querida leitora que eu espero estar viva. E que não queira nos matar... .-.

ps: Somos piradas também! \o/

(A: realmente eu já sabia – irmã gêmea Aline do mau)

danda jabur: Pois é danda. A Kagome sofre um bocado. A situação dela não é fácil... =/

No momento eu acabei de bocejar, só de você ter dito que estava com sono. xD Que bom que você gostou da nossa fic! Espero que continue lendo.

Beijinho

Aline Higurashi

Ps: Não…! Não atirem por favor. Sou jovem demais para morrer! Eu nem sei o resultado do ENEM ainda! T-T