No dia seguinte ele continuam a viagem. Chega a hora do almoço e decidem parar para comer. Vampira estava dirigindo e para no primeiro local que encontra.
Gambit se recusa a descer do carro.
— Vampira, podemos comer em outro lugar?
— Esse lugar parece ótimo!
— É que eu tenho alguns amigos por aqui.
— Se são amigos, melhor ainda você vai revê-los.
— Cherry, por favor, acho que nem estou mais com fome.
— Gambit sua insistência está me deixando curiosa é agora que nos vamos ficar mesmo.
Ele entra contrariado.
Uma garçonete muito bonita vem atendê-los. Quanto ela vê o cajun quase entra em pânico de tanta euforia.
— Remy, que surpresa, há quanto tempo! Espero que viesse matar as saudades e começa se insinuar para ele.
— Gambit quem é a baranga?
— Tudo bem, cherry, é só uma antiga conhecida.
— Amiga se não percebeu eu e o Remy já tivemos nossos bons momentos se é que me entende.
Vampira completamente ignora a moça.
— Olha Gambit eu vou me sentar e escolher alguma coisa, se quiser matar saudades da sua amiga fique a vontade. — Não consegue disfarçar o ciúme.
— E por acaso quem é essa daí?
— Eu sou a esposa do Remy
Gambit ao ouvir isso falta pular de alegria.
A moça solta uma gargalhada e olha para a cara de Gambit para ver a confirmação.
Ele sorri, confirma com a cabeça e coloca os braços em volta da Vampira.
— E desde quando o Lebeau se prende a esposa? Se você for esposa dele mesmo o que me resta é sentir muita pena de você.
Agora Vampira fica com raiva.
— To indo embora Gambit.
— Você poderia ter sido um pouco cordial não é Lilly, está com sorte a Vampira que eu conheci há um tempo não deixaria barato tão facilmente.
Gambit sai logo atrás de Vampira e a moça ainda faz uma última piada.
— Remy, querido, quando se cansar dessa daí você já sabe onde me encontrar, sei que não vai demorar muito já que Remy Lebeau nunca será de uma mulher só.
Vampira sai levantando poeira e a moça fica pensando se talvez ele possa realmente ser fiel a uma só.
— Cherry, você não vai se chatear pelas coisas que ela disse não é?
— Claro que não. Dessa vez eu nem mesmo posso reclamar, já fiz o test drive se eu o quiser tem que ser com o pacote todo inclusive das ex-barangas que você pegou na vida. Estou orgulhosa de mim, você viu nem quebrei a cara dela.
Eles chegam a mansão X.
— Todo mundo de volta. Só sinto por você Vampira que tinha planos.
— Não sinta, na verdade estou feliz em ter meus poderes de volta, estava de saco cheio de ser comum.
— E já que a rata de rio voltou que tal uma partida de sinuca?
— Pra mim tá beleza.
— É só uma pena que nesse meio tempo você tenha perdido o jeito.
— Engano seu Logan, vai se surpreender com o tanto de coisas que você pode aprender em uma Universidade enquanto não está estudando.
A noite eles fizeram uma festa para comemorar a união dos x-mens. Quem compareceu também para o desconforto de Gambit foi Magneto. Vampira estava lindíssima e Magneto não deixava de observá-la.
— Perdeu alguma coisa mon amy?
— Gambit ainda não percebeu que ela não quer mais ficar com você com você eu já até soube do negócio da separação.
— Então você já sabe que nos ainda estamos casados ou não?
— Só por que você não larga o pé dela. O fato de eu voltar a ser o único que pode tocá-la te deixa nervoso
Os poderes de Gambit voltam e ele enrgiza o copo de tanta raiva e acaba jogando em Magneto deixando o mestre do magnetismo molhado de refrigerante.
— Remy, você ainda não controla os poderes pode machucar alguém.
— E que disse que intenção não era machucar.
Vampira e Gambit vão para o quarto juntos.
Bob os vê subindo e faz piadinha.
— Ei, você tão pensado que isso aqui é motel.
Eles ficam juntinhos no que poderia ser a última noite sem poderes. Gambit no meio da noite acorda e fica imóvel olhando ela dormir calmamente, a mesma mulher durona agora dormia como anjo. Ele pensava como uma mulher podia dominá-lo tanto. Ele que tinha a que quisesse, ricas, bonitas, casadas, solteiras, mutantes ou não, nunca tinha sentido por alguma delas nada parecido com o que sente pela linda mulher de mecha branca e olhos verdes. Sem dúvida ela era lindíssima e não era a cegueira do amor todos os homens da casa achavam até Scott longe da Jean já havia declarado em um elogio ou outro o quanto ela era bonita. Mas não era pela sua inegável beleza que ele a admirava, ele a amava como nunca amou ou amará outra pessoa. Ele vai até ela e delicadamente acaricia seu cabelo para não acordá-la. Mas Vampira sente aquele toque delicado por entre seus cabelos e acorda. Vampira sorri e o beija.
Vampira levanta no meio da noite bem devagar para não acordá-lo. Ela se levanta e senta no diva olhando Gambit de longe. Ela estava sentindo que algo iria mudar naquela noite. E num ato impensado ela sobe no telhado e se joga lá de cima, para um humano normal aquele pulo com certeza era uma centena de morte, mas Vampira sai voando. Superforça, invulnerabilidade seus poderes estão de volta. Vampira volta e olha Gambit ainda dormindo tranqüilo, ela chora e se joga pela janela voando.
Ele percebe Vampira sair e vai até a janela.
— Cherry, vamos superar isso juntos. Eu não posso mais viver sem você.
Vampira volta para a mansão e entra no seu antigo quarto, no qual ela sempre dormira sozinha, como foi irresponsável sua tentativa de enterrar seu passado, aquele tempo sem poderes foi um desperdício, nunca poderia ter tentado esquecer de quem era e de quem amava. Ela tenta dormir um pouco.
Gambit entra no quarto e pensa em fazer algo arriscado. Ele tinha notado que algo estava diferente com seus poderes e poderia ter acontecido o mesmo com Vampira. Ele sussurra no ouvido da sulista ela só tem tempo de o ver se aproximar para inesperadamente a beijar.
E o impensável acontece. Vampira consegue controlar seus poderes.
— Gambit, o que você?
— É você, cherry, agora pode controlar seus poderes.
Ela retira uma carta do bolso de Gambit e a energiza.
— Alerta, Alerta, os x-mens estão sendo atacados.
Eles vão até a janela e vêem vários sentinelas cercando a mansão.
— É isso aí os x-men voltaram.
FIM