Observação: Alguns personagens, lugares e citações pertencem a J.K. Rowling, outros pertencem a mim mesmo! Essa história não possui fins lucrativos.
N/A: Oiê, essa fic é sobre Draco e minha PO Hannah. Nos primeiros capítulos não tem muita interação entre eles dois, mas continuem acompanhando que vocês chegam lá! Bjokas e boa leitura!
Resumo: Draco está começando seu quinto ano em Hogwarts, quando descobre que Harry Potter tem uma irmã gêmea que também sobreviveu. Mas, por alguma brincadeira do destino, eles se apaixonam. E têm que descobrir juntos como lidar com sentimentos, namoros proibidos, amizades verdadeiras e algumas confusões, aos 15 anos.
A revelação de Dumbledore
Harry estava com 15 anos. Não era mais aquele garoto magricela, devido aos vários treinos de quadribol havia desenvolvido uma bela musculatura. Era um dos garotos mais apreciados pelas meninas em Hogwarts. Seus cabelos ainda continuavam muito rebeldes, mas a maioria das garotas achava um charme.
Ele acordou cedo naquela manhã, estava ansioso pela visita que Dumbledore disse que faria a ele hoje, na Toca. Estava no fim da primeira semana de férias na casa dos tios, quando os Wesleys foram lhe buscar. O Senhor e a senhora Weasley lhe avisaram que no outro dia o professor viria para jantar e queria falar com ele. Revirou-se na cama, tentou pegar no sono novamente, mas não conseguiu. O que será que ele tinha de tão importante para falar com ele, que não poderia esperar até o início das aulas? Sua cicatriz doía mais do que o normal, agora que Voldemort recuperou um pouco de seus poderes. Ficou mais um tempo na cama, por fim desistiu e resolveu se levantar.
Ao chegar na cozinha percebeu que o Sr. e a Sra. Weasley conversavam um pouco apreensivos.
- Ah, bom dia Harry querido! – Disse a Sra.
- Madrugou hoje, não! – Perguntou o Sr.
- Bom dia. É não estou com muito sono.
- Sente, sente querido, vou preparar o café para você!
Ele tomou seu café sem falar muito. "O que será que aconteceu?", pensou, "Será que Voldemort deu as caras? Será que já conseguiu reunir mais poder? Será que reuniu os comensais e voltou a atacar?" Foi retirado dos seus pensamentos por Rony e Hermione que chegaram na cozinha e foram se juntar a ele, para tomar café.
O resto da manhã passou de forma normal, com Harry e Rony fazendo suposições sobre a visita do professor e com Hermione concentrada em um de seus livros sobre Aritmancia.
À tarde Harry, Rony, e os gêmeos Weasley: Fred e Jorge, passaram jogando quadribol, enquanto Gina e Hermione ficaram ajudando a Sra. Weasley com a arrumação da casa e o preparo do jantar.
A Gina, como ela tinha crescido. Harry estava impressionado como as meninas podiam mudar tanto de um ano para o outro. As duas, Mione e Gina estavam muito bonitas. Harry até se arriscara a pensar em como a Gina estava linda. Não era mais uma menininha, a irmãzinha mais nova de Rony, era uma garota muito divertida e encantadora de se conversar. Mas o gênio era o mesmo de todos da família: terrível.
Já estava anoitecendo, quando a Sra. Wesley mandou todos irem tomar banho e se aprontar para o jantar.
Eram oito horas, quando Dumbledore chegou.
- Olá Molly. Espero que não se importe de eu ter trazido mais de um convidado!
- Ah, mas é claro que não professor! Entrem, estão todos lá na sala.
- Olá para todos! – Disse o prof. ao entrar na sala.
- Oi! – Responderam os garotos, juntamente com o Sr. Weasley.
Então, um segundo homem entrou na sala.
- Sirius! – Exclamou Harry abrindo um grande sorriso, indo lhe dar um abraço.
Ele estava com uma ótima aparência. Não tinha roupas mal cuidadas e, não parecia estar passando trabalho para sobreviver e se esconder.
- Oi Harry! Oi gente! Nossa como vocês cresceram! – Falou retribuindo o sorriso e olhando todos os garotos.
Atrás de Sirius vinha uma menina, convidada de Dumbledore. Tinha a aparência de ter mais ou menos a idade de Harry. Possuía cabelos muitos lisos e negros, com uma franja para o lado que insistia em não ficar no lugar, parecia que tinha vida própria, como os cabelos de Harry. Seus olhos eram de um verde muito intenso, pareciam duas esmeraldas. Era exatamente o mesmo tom de verde dos olhos de Harry. Ele teve a impressão que a conhecia de algum lugar, aquele olhar não lhe era estranho. Todos a acharam muito envolvente.
- Ah! É mesmo, pessoal essa é a Hanna. – Apresentou o prof., ao ver que todos a estavam olhando admirados.
A menina ficou um pouco corada, mas cumprimentou a todos com um sorriso muito encantador e encabulado. Todos retribuíram o cumprimento. Harry não conseguia parar de pensar de onde conhecia aquela menina. Ela também parecia que o conhecia, pois não conseguia desviar seu intenso olhar dele.
- Hanna vai ser colega de vocês esse ano em Hogwarts. – Começou Dumbledore – Será aluna do quinto ano.
- Legal! - Exclamaram Harry e Rony juntos.
Rony não pode deixar de notar como aquela menina chamava a atenção por onde passava.
- Bom, vamos jantar? – Perguntou o Sr. Weasley
Todos foram se sentar à mesa. Harry sentou-se ao lado de Sirius e Hanna ao lado de Harry, por oferecimento de Dumbledore, que se sentou ao lado dela.
Todos estavam se deliciando com a comida.
- Então, onde você estudava Hanna? – Perguntou Mione
- Escola para Feiticeiros Witch.
- Mas, não fica na Escócia?
- Sim, lá mesmo.
- Por que você quis vir para a Grã-Bretanha?
- Foi a meu convite Senhorita Granger. – Respondeu Dumbledore – Achei que faria bem a ela ficar perto da família durante esses tempos difíceis.
- Você tem parentes aqui então? Seus pais?
- Eu não conheci meus pais. – Disse a garota, um tanto pesarosa.
Harry sabia o que ela estava sentindo naquele momento, já que também não conheceu os seus pais. Sentiu uma grande simpatia por ela.
- Ah, me desculpe. – Disse Mione sem jeito.
- Não precisa, eu nem sabia quem eles eram até alguns dias atrás, quando o prof. Dumbledore e o Sirius me procuraram.
- Mas que jantar maravilhoso Molly! – Exclamou Dumbledore
- Esplendido! – Comentou Sirius meio sem graça, quando viu que Harry o estava observando.
- Nossa Harry! – Comentou Rony que estava sentado na frente dele – Se você e Hanna saíssem juntos no Beco Diagonal e, ninguém os conhecesse, vocês dois passariam por irmãos! Os dois são muito parecidos!
Sirius que estava tomando um grande gole de suco de abóbora, ao ouvir o comentário, se engasgou. Cuspiu metade do suco na mesa e começou a tossir.
Hanna abaixou os olhos para o seu prato e, como se ali houvesse algo muito interessante para ser observado, não olhou para mais ninguém.
- Você está bem Sirius? – Perguntou Harry lhe dando uns tapinhas nas costas.
- Sim, só me engasguei. – Respondeu muito vermelho pelo esforço.
- Mas pela primeira vez na vida, Rony, você tem razão em algo. – Disse Jorge, olhando de Hanna para Harry.
- Realmente. – Falou Fred – Vocês passariam por irmãos sem nenhum problema.
- Já chega meninos! – Falou a mãe com um olhar reprovador
- O que nós fizemos? – Perguntaram juntos os gêmeos.
Quando ela ia responder, Dumbledore a interrompeu:
- Deixe eles Molly. Já está na hora de todos saberem um dos motivos da minha visita hoje e, também porquê Hanna está aqui.
Fez-se um silêncio à mesa e todos os olhares se voltaram pra ele.
- Como eu havia dito antes, Hanna veio para cá ficar com sua família. Mais precisamente veio ficar com um irmão que ela desconhecia ter até a alguns dias. Ele também não sabe da existência dela, mas tenho certeza que os dois vão se dar muito bem.
Todos os meninos o olhavam com os olhos arregalados.
- Bem, Hanna e Harry não se parecem por pura coincidência, se parecem porque tem o mesmo sangue, são irmãos… irmãos gêmeos.
Nesse momento todos estavam perplexos e olhavam com cara de espanto para o professor.
Harry olhava incrédulo para Sirius e Dumbledore, como se esperasse que um deles dissesse: "- Ta bom é uma piada, podem rir agora!" Ele, se pedissem para descrever o que estava sentindo nesse momento, achou que não conseguiria explicar. Uma mistura de excitação, alegria, raiva, traição, todos esses sentimentos ao mesmo tempo. Chegou a pensar que explodiria.
- Sim é verdade. – Confessou Sirius um pouco sem graça – Tiago e Lílian Potter tiveram não um, mas dois filhos, um casal de gêmeos do qual eu sou padrinho.
- Mas como assim? E vocês nunca me disseram nada? – Perguntou Harry ainda sem saber ao certo o que estava sentindo.
- Nós nunca lhe dissemos nada Harry, para poder proteger a Hanna. Pedi ao Sirius que me desse a sua palavra que não te contaria. Quando Voldemort atacou os seus pais ele estava procurando matar o filho dos Potter o menino. Não a pequena Hanna, mas quando ele tentou matá-lo Harry, a maldição também a atingiu, ela estava muito próxima de você. Como você, ela também resistiu à maldição e sobreviveu. Voldemort, porém, achou que ela havia morrido, porque ela desmaiou. Logo após o ataque, quando cheguei a casa de vocês, constatei que ela estava viva. Então, dei ordens que os separassem, para protegê-los. Eu imaginei, e vi que estava certo, que ele havia pensado que Hanna estava morta. Ela foi enviada para um orfanato trouxa, na Escócia, com o nome de Hanna Evans. Lugar que considerou sua casa até alguns dias. Vocês todos, e deu um olhar geral pela mesa, onde todos se encontravam petrificados, devem estar se perguntando porquê que então resolvi juntá-los agora. A resposta é simples: Voldemort voltou, como todos sabem, no final do Torneio Tribruxo. Ele descobriu que Hanna também havia sobrevivido ao seu ataque, e estava na Escócia procurando por ela. Então eu resolvi ir buscá-la, pois posso protegê-la em Hogwarts.
Quando Dumbledore terminou de contar a sua história, o silêncio se instalou na Toca. Todos estavam tentando digerir as informações dadas pelo professor.
- Então, seja bem vinda! – Disse Molly – Sinta-se em casa!
A menina olhou encabulada para todos tentando ajeitar sua franja rebelde, foi aí que todos repararam na sua testa, escondida pela franja, uma cicatriz em forma de raio, igualzinha à de Harry. E respondeu:
- Obrigada.
- Agora que tudo já está esclarecido Molly, acho que podemos comer as sobremesas? – Pediu o Sr. Wesley
- É claro.
Durante a sobremesa ninguém falou muito. Harry estava tentando entender o que estava sentindo. Durante anos desejou ter uma família, uma de verdade, diferente dos Dursley. Agora descobriu que tinha uma irmã e, ainda por cima gêmea! Sempre sentiu uma pontada de ciúmes de Rony por ter um bando de irmãos. Já havia imaginado várias vezes como seria se tivesse um. Harry estava ficando animado e contente. Agora ele teria ao seu lado alguém que fazia parte do seu mundo, com quem ele poderia contar. Não que não pudesse contar com os seus melhores amigos, mas teria uma família. E uma família é um porto seguro pra onde podemos voltar a qualquer hora.
Após, o jantar, Dumbledore falou o segundo motivo da sua visita.
- Rabicho foi capturado. Vou com Sirius ao ministério esclarecer algumas coisas e depois ele será um homem livre.
Harry ficou muito contente ao ouvir a notícia e, se alegrou mais ainda quando Sirius falou:
- Agora até o final do ano terei uma casa e os dois virão passar as férias comigo.
Dumbledore estava se despedindo de todos. Sirius puxou os afilhados a um canto e disse:
- Espero que se mantenham longe de encrencas certo? Se comportem e qualquer coisa me escrevam, ok?
Deu um grande abraço em cada um e foi embora com Dumbledore.
- Bem, que os dois são realmente parecidos não tem como negar, Harry. – Falou Rony olhando do amigo para Hanna.
É verdade, nisso tenho que concordar com você Rony. – Acrescentou Hermione.
N/A: Oi gente essa é a primeira fic que eu escrevi, achei legal postar ela aqui na FF.
Espero receber muitos comentários e saber o que vocês estão achando.