N.A.: Olá para todos!
Bom, este capítulo será marcado por uma grande mudança na vida da Saky, e eu estou morrendo de curiosidade para saber como está a cotação do Rick com as meninas do FF...Então, ele ganhou vocês, porque a Kiki ele conquistou, né maninha? Rsrsrsrsrs
E para aquelas que estão em cólicas para a aparição do nosso galã, Shaoranzito, acalmem-se...Logo, logo ele dará o ar de vossa graça!
Espero que curtam esse capítulo, e comentem: opiniões sinceras sobre Rick, Sakura, teorias da aparição de Shaoran, me xingem, me amem...Só, por favor, comentem!
Nan e Kiki, façam as honras...
NR.: Ki demorou, demorou, demorou e obrigou Cah a demorar a postar... Perdoem Kiiiiiiiiiiiiii! HOHOHO! Mas agora vamos à parte boa! Que fic boa, vocês não acham? Eu sou suspeita, porque adoro Syoran desde os tempos infindos e adoro o Rick desde o começo, então, com quem ficarei no final? Sinceramente não sei... Mana, como você planta essa dúvida da discórdia em nossas mentes e nossos corações? Continuem acompanhando e amando! Ki's Kiss!
Nota da Nat: Heeeey povo do que acessa o fandom de CCS e lê as fics da cah! Como andam vocês? Eu, particularmente, melhorei bastante depois que li mais um dos capítulos dessa história! Acho o Rick fofo e tudo mais, mas ele infelizmente me lembra o Rick Martin (pelo nome, é claro), e entre Syaoran e Rick Martin fico com o Syao, sem dúvida... Mas sei que muitas de vocês preferem o Syao também, ou pelo menos espero hahahaha... Enfim, como eu amo Sailor Moon *-*, nada a ver né, é que começou a tocar o clássico Moonlight Densetsu no meu iTunes agora \o/ Capítulo muito bom, e quem dera ser a madrinha do filho do Eriol! Ser a mãe do filho também não seria ruim, se pensarmos bem... Enfim, vou parar de falar besteiras e boa leitura para todos!
You are the Magic in my Life
Capítulo 3: Visitando Londres
Acordei exausta! Cada membro de meu corpo gritava por um saco de gelo, minha cabeça doía e meus olhos ardiam: me senti a perfeita bêbada. Tentei não tropeçar em nada no caminho ao banheiro; Rick tinha providenciado escovas de dente, escova de cabelo e uma roupa limpa, tudo depositado cuidadosamente sobre um dos bancos perto da pia. Depois de um banho morno, mais para frio, fui recobrando meus sentidos.
Imaginei que Rick entrara no quarto enquanto eu dormia, para deixar as coisas. Senti meu coração palpitar com a idéia.
Devidamente vestida e arrumada, rumei até a sala onde meu colírio assistia ao jornal matinal, sentado na mesinha de dois lugares, com um café-da-manhã reforçado servido na mesa. Parei, hesitante, atrás da cadeira vazia, ele me sorriu. - Bom dia, sirva-se a vontade! - Ele me indicou a cadeira e meu estômago, numa tentativa malévola de me humilhar, roncou mais alto que o normal.
Ele sorriu amigavelmente, enquanto me limitei a fitar o copo em minha frente. Rick ergueu a jarra e encheu meu copo com seu conteúdo. Suco de maracujá. Dei um gole tímido que despertou, ainda mais, minha fome.
Passamos uma agradável manhã juntos, Rick me fez inúmeras perguntas, querendo conhecer cada detalhe meu, fiz um resumo, censurando a história de ser Card Captors e tal..., ele ria se divertindo com minhas estúpidas histórias infantis, e mais surpreendente... Me senti confortável contando minha entediante vida para ele.
Na hora do almoço, ele me levou a um restaurante no centro da cidade e passeamos ora a pé, ora de carro até a noite, jantamos no hotel e ele me levou até minha casa. Nas semanas seguintes, ele me buscava na Clamp todos os dias e passávamos os fins-de-semana vendo filmes.
Naquela manhã, eu inocentemente atendi o telefone, e a voz, um grito na verdade, me deu a noticia. - Sakura...- Era Eriol, marido de minha melhor amiga. - Meu filho nasceu, Sakura! Tomoyo acabou de dar a luz!
Cai sentada no sofá, boquiaberta e muda. O bebê de Tomoyo e Eriol nasceu! Eu tinha que vê-los, tinha que conhecer o meu afilhado, já era madrinha dele antes mesmo de seus pais se casarem. A voz de Eriol transpassava sua felicidade e emoção, perguntei sobre o parto e a saúde de ambos, ele me assegurou que tudo ia bem, e prometi que estaria em Londres no próximo fim-de-semana. Tomoyo me fez jurar várias vezes que dessa vez, eu realmente ia visitá-los, quando desliguei o remorso me bateu. Eu havia deixado aqueles que eu amava de escanteio. Tomoyo, Kero, Eriol, as cartas, Toya e Yukito. Tudo porque eu fui covarde, porque não encarei a dor de perder Shaoran, eu reprimi meus sentimentos, todos eles e por todos. Fiquei meditando e Rick veio a minha mente, ele despertará meu coração adormecido e congelado. Eu estava gostando de Rick, gostando mais do que eu queria.
Claro que toda vez que o nome de Shaoran aparecia em minha mente, meu estúpido coração disparava e minha respiração falhava, exatamente os mesmos sintomas que sentia quando começamos a namorar. Toda vez que os olhos achocolatados deles me miravam, meu estômago se contraia e eu sentia soquinhos no coração, éramos um casal feliz. E Rick, por mais sensações semelhantes que ele despertasse em mim, não tinha a intensidade, e não se comparava com meus, ainda fortes, sentimentos por Shaoran.
Mas, a decisão estava tomada. Eu viajaria até a Inglaterra para passar uns tempos com meus amigos. Quando contei ao Rick, ele se ofereceu para me acompanhar na viagem, e eu aceitei a companhia.
Pegamos o vôo da manhã, foram horas desagradáveis no avião. As aeromoças não se intimidaram em demonstrar extrema atenciosidade com Rick, e ele sempre categórico, fez alguns amigos de viagem. Eu achava incrível a facilidade de Rick em se comunicar, ele me dissera que desde de criança era muito falante e extrovertido, total oposto de Shaoran, pensei inevitavelmente. Ele também se exibira, conversando em diversos idiomas com os outros passageiros, inglês, chinês, alemão, italiano, espanhol, até português, Rick dominava fluentemente.
- Sempre trabalhei nos hotéis de minha família. - Ele me lembrou quando eu indaguei sobre suas habilidades idiomáticas. - Posso te ensinar... - Eu ri, a minha imagem no lugar de Rick, era algo no mínimo cômico, eu provavelmente confundiria as palavras e seria confusão na certa.
- Quem sabe um dia. - Tentei soar indiferente, torcendo para que ele entendesse a minha sutil falta de interesse.
- Tudo bem, então. - Ele entendeu! É por essas que eu adoro Rick. - Mas, não vai escapar de uma partida de Lacrosse. - E é por essas que eu temo Rick. Ele sabe pegar meus pontos fracos.
- Claro... - Deixei escapar a ironia, e ele riu.
O piloto nos comunicou que iríamos pousar em Londres, apertamos os cintos de nossos acentos e esperamos a permissão de deixar a aeronave.
Passeamos pelas lojas, compramos algumas roupas e pegamos um táxi até a casa dos Hiiragizawa. Involuntariamente, apertei o papel onde o endereço estava escrito, Rick percebeu e apertou sua mão na minha, pela primeira vez desde que nos conhecemos, não esquivei, eu podia sentir o apoio incondicional que ele me prometera emanando de sua forte mão, enlaçada na minha agora.
O trajeto não foi tão longo quanto eu esperava, e necessitava, logo os jardins floridos encobriram nossa visão e o enorme e vistoso portão se abriu dando passagem ao nosso automóvel, paguei o taxista depois que Rick e alguns empregados descarregaram o porta-malas, eles carregaram nossas bagagens para dentro, subindo com elas pelo imenso lance de escadas. A prestativa governanta, Camille, me conduziu ao quarto do bebê, onde Tomoyo me aguardava.
Tomoyo estava sentada na poltrona abaixo da janela, com o pequeno no colo, ela me lançou aquele olhar carinhoso de sempre, e me indicou a poltrona ao seu lado. Sentei-me, encantada com a criaturinha que ela carregava nos braços.
- Sakurinha - ela me chamou, com sua mesma voz doce, mas agora com uma saudosa entonação. - esse é o Christopher. - O bebê abriu seus olhinhos e me fitou curiosamente por alguns instantes antes de esboçar um alegre riso.
Segurei-o junto a mim, com todo o cuidado possível, ele parecia tão quebrável. - Olá, Chris. - sussurrei, depositando um beijo em sua testa.
Depois de muitos carinhos e manhas, o pequeno Chris adormeceu no colo de Tomoyo. Ficamos em silêncio por alguns minutos, escutando as risadas de Eriol e Rick vindo do andar debaixo e nos olhando. Conviver com minha melhor amiga era tão fácil, confesso que eu tinha esquecido como sua presença era boa.
Seus olhos percorrem minha roupa duas vezes, virei os olhos, esperando pela desaprovação de vestuário. - Pode falar, Tomoyo.
Ela piscou uma vez e ouvi seu riso baixo. - Você está bonita! - Ok. Eu fiquei espantada! Tomoyo sempre criticou minhas escolhas de roupas, ela dizia que eu não sabia me vestir sem ela. Tudo bem, eu sempre fui do tipo use-a-primeira-coisa-que-pegar-no-armário, mas realmente fiquei envaidecida com o elogio de Tomoyo. - Me conte como você chegou nessa roupa.
Eu hesitei, mas vi que ela falava sério. - Bom, está fazendo 18°C lá fora, então eu pensei que jeans seria útil, - involuntariamente, alisei minha calça stretch jeans preta, custou só $5 num bazar. - e achei que um cardigã me esquentaria. - Indiquei o grosso cardigã cinza, mexendo em um dos botões pretos. A vi encarar meus sapatos.
- Saky, você está usando ancke boots? - Seus olhos brilharam, como antigamente. Assenti, fazendo Tomoyo esboçar um enorme sorriso branco.
- Combinam com o cardigã. - Completei, satisfeita com minha escolha. Não quis admitir, mas estou muito orgulhosa com meu novo guarda-roupa, espero ficar em Londres tempo o suficiente para mostrar para Tomoyo todas minhas novas aquisições.
- E da onde surgiu todo esse senso de moda? - Ironizou Tomoyo, mas eu senti que ela realmente falava sério. - Por acaso, um novo amor?
Fiquei muda, não sabia exatamente o que dizer a Tomoyo. Obviamente não era um novo amor, quero dizer, já faz alguns anos desde que eu resolvi reformular meu modo de vestir. Afinal, agora eu sou colunista de uma importante revista japonesa. Tomoyo ainda me olhava, esperando uma resposta.
- E, então - Eu sabia exatamente aonde ela queria chegar. Eu não queria mentir para ela, mas também não tinha respostas concretas para sua pergunta. Não posso simplesmente dizer, estou de caso com o Rick, mas nós nunca tivemos nenhum contato físico!, sabe nem um beijo, nem nada. Tomoyo entenderia que não quero falar sobre isso, e o assunto se encerraria.
Os olhos claros me encaravam, esperando por uma resposta. - Anh... Somos só...Eu e Rick...somos amigos.
-Sei...- Seus lábios se contorciam num sorriso, droga!, e eu já estava corando. - e vocês são bons amigos há quanto tempo? - Ai ai ai, ela sabe! Eu sei que ela sabe! E agora eu vou ter que confessar! Tomoyo devia trabalhar na Gestapo, sabe?, ela é bem inquisitória as vezes! O que eu poderia responder? O que?
- Já faz alguns meses. - Nossa, eu nem tinha me dado conta, já faz uns três meses desde que eu conheci Rick, e até agora eu nem ao menos dei um beijo no cara! Afinal, qual é o meu problema mesmo? Ah, eu sou uma tapada! E ainda não superei o término com meu ex-noivo que agora está noivo de outra. Então, talvez eu devesse, sei lá, ir em frente com Rick?
O choro do pequeno Chris me traz de volta a realidade. De repente, lembrei-me de um dos motivos mais importantes de minha vinda para Londres, e a saudade começou a apertar em meu coração. Kero! Eu preciso ver o meu Kerinho!
- Tomy, onde está o Kero? - Ela me indicou uma porta no fim do corredor, e voltou a ninar seu bebê. Atravessei o corredor um ritmo só, a ansiedade do reencontro ardendo em mim, eu tinha tanto para contar para aquele guardiãozinho fofucho!
Abri a porta com uma violência desnecessária, e lá estava ele! Sentado numa pilha de livros, os olhos vidrados na tv de tela plana, ao seu lado Spi estava sentado em outra pilha de livros, provavelmente os dois estavam numa partida de video-game acirrada.
- Kero, - chamei lacrimosa, fazendo a pequena figura virar-se. Seus olhinhos me encontraram, e por um instante, pensei que nós dois cairíamos no choro. Ele voôu até mim, parando na palma da minha mão, que eu deixara esticada para ele. Kero analisou meu rosto, provavelmente procurando algum vestígio de tristeza, depois sorriu.
Não faço idéia de quanto tempo passamos conversando e comendo. Nos últimos meses, desenvolvi com Rick, uma mania de comer sem parar. Kero e eu devoramos um pacote de salgadinho, dois potes de sorvete e cinco barras de chocolate, enquanto contávamos um ao outro, tudo que acontecera nos últimos cinco anos e meio. Nada mudou muito para Kero, mas eu o surpreendi com minhas realizações na Clamp.
Quando decidimos descer, e nos juntar aos outros, percebi que era hora de dividir a outra metade de quem eu sou, com Rick.
Deixei Kero com Tomoyo, antes de procurar por Rick. O encontrei no escritório de Eriol, ouvindo o inglês contar as mudanças que Gordon Brown fez no parlamento britânico. Esperei por uma brecha, e chamei por ele. Passeamos pelo jardim, enquanto eu tomava coragem para explicar sobre a magia de Clow, por fim, decidi falar tudo na bucha mesmo.
- Rick, eu sou... - Hesitei, encarando-o. - mágica. - Falei num susurro, esperando sua reação.
- O quê? Como assim, Sakura? - Ele parecia se divertir, achando que era uma brincadeira ou coisa do tipo, eu já esperava por isso também.
Sentei num banco, e ele fez o mesmo, agora levando mais a sério.
Expliquei tudo sobre Clow, as cartas e os guardiões. Contei sobre a descendência de Eriol, e a ligação que nós dois tínhamos. Para minha surpresa final, Rick compreendeu.
- Eu já ouvi falar sobre essas cartas. Cartas Clow, certo? - Assenti, esperando que Rick continuasse. - Então, não é só uma lenda? A magia de Clow existe mesmo? E seu ex-noivo era... Ele é...Mágico?
- Descendente de Clow, também. - Vi a expressão no rosto de Rick. Informação demais para um dia.
- Vem, quero te apresentar ao Kero. - Ele sorriu, claramente se esforçando para tentar absorver tudo. Eu o guiei até o quarto de Kero, os dois pareceram surpresos e confusos. Sentei numa poltrona, vendo-os interagir.
Kero começou a falar, e Rick não evitou um Oh!, eu ri baixo. Sentada debaixo de uma janela, observei o céu londrino, as nuvens espessas movendo-se lentamente, mantinha-me ouvindo Rick e Kero conversando e se conhecendo, estava sossegada e feliz. Depois de muito tempo, os cinco piores anos da minha vida, me senti feliz. Tomoyo, Eriol e Kero estavam de novo comigo, Rick estava comigo e eu estava de férias numa cidade incrível, mas uma dorzinha ainda insistia em latejar no meu peito. Flashs do rosto de Shaoran ainda me perturbavam, mas eu estava decidida em não deixar me abater.
Jantamos todos juntos, e ficamos ouvindo Eriol e Tomoyo contar sobre as primeiras noites do bebê Chris, e, puxa, percebi que bebês realmente dão trabalho.
Olhei o pequeno Chris dormindo no colo de Eriol, enrolado em uma mantinha azul-clara, seu rostinho sereno e amassado. Eriol beijou o tufo de cabelo do neném, e sorriu bobo. Senti uma onda de felicidade percorrer meu corpo, e uma estranha sensação me abateu. Olhei para Kero e ele parecia igualmente abalado, a presença de problemas estava no ar, nós dois podiamos sentir.
Não ousei falar nada, apenas limitei-me a trocar olhares com Kero. Tomoyo e Eriol, pais orgulhosos, mantinham toda atenção focada em Chris, Rick os observava, e, simultaneamente, lia um livro de capa preta.
Aproveitei a oportunidade, todos estavam distraídos, e fui ao corredor com Kero.
- Você sentiu...? - Perguntei, ainda pasma. Fazia muito tempo que não sentia nada.
- Li. - Anunciou Eriol, aparecendo por trás de Kero. Fiquei paralisada. Shaoran estava com problemas.
- A magia dos Li está sendo usada constantemente. Está se degastando demais. - Explicou Kero, vi Eriol assentir e me controlei para que meus joelhos não cedecem.
Os dois me encaravam, esperando que eu dissesse alguma coisa. Fiz menção de abrir os lábios, mas a voz não saiu. Estava ficando com vertigem, e não consegui me concentrar em mais nada a minha volta, focalizando, apenas, a presença de Shaoran.
Continua...
Respondendo as reviews:
Katryna Greenleaf : hello! concorco que 27 anos é idade pra aproveitar, mas pode deixar que a Sakura ainda vai se divertir muiito. Também, na companhia do Rick, fica fácil, né? Desculpa a demora, please?!
jessicaph : aii, eu fiquei com vergonha alheia escrevendo a Sakura pagar um mico daqueles! E realmente, na frente do Rick foi pior!
Cah: oii, brigada pelos elogios, espero que continue acompanhando!
Gabrielaº: que bom que você gostou! Não deixe de ler os próximos capítulos...
Akenia-dark : Pois é, o Shaoran vai se casar! Acho que deixei vocês mais pasmas que a própria Sakura, né? O Rick é tudo-de-bom mesmo, mas todo mundo sabe que o coração da Sakura pertence ao Shaoran... Mas, isso não significa que ela não possa tirar uma casquinha do Rickasso(irônia!)...
Angela: Edward-não-vampiro! Uau! Esse é o melhor elogio que um homem pode receber! Também quero o Rick(e o Edward) pra mim! Ah, sim, Concordo com você, não aproveitar do Rick é um pecado!
Beijos e brigada para todas vocês!