Fic: When the World Falls Down
Plot: A vida de Rosalie não era tão perfeita quanto parecia aos olhos de Bella. Quando ela descobre a realidade seria tarde demais para ajudar Rose, Edward e até Alice? U.A. RosexEmmet, AlicexJasper, BellsxEdward.
"You wish you could find something warm 'cause you're shivering cold."
"Você queria poder encontrar algo quente porque está tremendo de frio."
'Something Inside'
Song by: Jonathan Rhys Meyers (August Rush Soundtrack).
10. Capítulo 6 – E Há Tempos São os Jovens que Adoecem.
A QUEDA DE CABELO FOI LENTA E GRADUAL.
Ela me chamou na casa dela quando penteando o cabelo saiu-lhe a primeira grande mecha. Chorando ela me disse que deixaria a escola.
-Mas, Rose, você acha que deve? Quero dizer, vai mesmo abandonar a escola? – eu estava preocupada; e se a escola a estivesse mantendo sã?
-Sim, Bella. Acho que só faria pior – ela sorriu tristemente e eu soube que era seu orgulho falando mais alto mais uma vez.
Sentei ao seu lado e não me preocupei em abraçá-la ou olhá-la nos olhos. Apenas sorri e segurei sua mão.
-Você sabe que estamos todos do seu lado, não é? – eu perguntei retoricamente – E, bem, eu queria te contar uma coisa. Sei que não é o momento certo para você, mas realmente é algo que me deixou feliz – tentei introduzir o tópico que me tirava o sono havia duas noites.
-Edward pediu para você ser namorada dele? – ela foi mais rápida e direta que eu.
-Err... É... Sim... Bem, como soube? – Eu fiquei completamente constrangida – Não importa. Bem, o que acha?
-Maravilhoso – ela sorriu para mim.
-Obrigada – eu a abracei – E agora, vamos lá...
Eu peguei a escova da mão dela e muito de leve passei superficialmente em seus cabelos. Juntei a madeixa com minhas mãos, enrolei e fiz um coque alto.
-Pronto.
-Bella, eu estaria perdida sem você, de verdade.
-Que nada, tem muita gente que estaria aqui se eu não estivesse – dei de ombros.
-Mas eu não queria outra pessoa aqui.
-Vamos sair pra jantar? Chamamos Emmett e Edward, o que acha?
-Eu adoraria Bells, mas acho que vou com minha mãe. Obrigada. Você pode sair pra jantar com o Eddie, que tal? – ela me lançou um olhar malicioso.
-Vou falar com ele.
Eu saí do quarto dela e atravessei o corredor até o dele. Dei duas batidas leves na porta, mas ninguém respondeu. Devagar eu girei a maçaneta e entrei.
Edward estava deitado em sua cama, jogado de qualquer jeito com a colcha meio repuxada para cima de seu corpo, porque talvez estivesse sentindo frio. O cabelo pela primeira vez estava desalinhado, caindo em seus olhos pregados. Cheguei perto cautelosamente e ajeitei sua franja. Estava extremamente perto quando ele abriu os olhos.
-Oi – falou logo após arregalar os olhos e voltar à usual expressão relaxada (porém séria).
-Oi – sorri – Quer ir jantar comigo?
-Mas é claro que sim – ele ergueu-se um pouco e beijou meus lábios por poucos segundos – Me dá uns minutinhos para colocar uma roupa melhor?
Acenei positivamente e me levantei ajudando-o a ficar de pé também. Abracei sua cintura e olhei para cima procurando seus olhos.
-O que foi? – ele preocupou-se.
-Nada.
Beijou minha testa e depois a ponta do meu nariz. Eu sorria como uma boba o tempo todo. Após um beijo mais prolongado e intenso eu o soltei para que pudesse se arrumar.
Sem pudor ele tirou a camiseta na minha frente e eu admirei o corpo esbelto, corando violentamente. Vestiu outra e por cima jogou uma camisa aberta xadrez, será que ele não sabia que mesmo com farrapos ele estaria lindo?
-Vamos? – ele estendeu a mão para mim.
Sorri e cedi minha mão, ele pegou sua carteira e fomos embora.
O jantar foi maravilhoso, ele me levou a um bistrô perto de sua casa, lugar aconchegante e bonito. Com certeza caro também, mas ele não me deixou olhar a conta, mesmo tendo sido eu que o convidara.
Lá senti ainda mais o contraste entre nós dois, todos encaravam. Todos deviam achar que eu era muito feia e que aparentava muito medíocre para estar com aquele jovem maravilhoso.
Mesmo assim, voltei para casa feliz, de táxi pago por ele, porém, mal havia entrado, lá estava o fim da felicidade. Meu pai insistia em estragar tudo.
-Onde estava Bella? Sue disse que você saiu à tarde para ir à casa de Rosalie, ma eu liguei lá. E você, aparentemente já tinha saído de lá há duas horas.
-Fui jantar pai, com a Alice – a mentira saiu mais rápido do que eu pensava possível.
-Ah, tudo bem. Só quis dizer que você podia ligar, não é? – ele levantou-se e pareceu constrangido de ter duvidado de mim. Charlie parecia confiar muito mais em Alice do que em mim, por isso, sair com ela era permitido, fosse para onde fosse e quando fosse.
-Sim, pai. Eu esqueci, mesmo. Desculpa, vou tomar banho e deitar.
-Boa noite, querida.
No sábado daquela semana eu ia sair com Alice. Estava com saudades mesmo de sairmos nós duas, ultimamente estava apenas atrás de Rosalie e meio que havia me esquecido da pessoa que nunca me abandonava, que provavelmente seria aquela minha melhor amiga para sempre.
O final de semana chegou rápido tendo Edward ao meu lado todos os dias. Ele queria sair comigo no fim de semana, porém falei dos meus planos e ele concordou que eu precisava dar um pouco de atenção para a pobre Alice.
-Bella! – nos encontramos no shopping mais perto de nossas casas para almoçar e ir ao cinema.
-Oi – sorri para ela – E então, o que vamos almoçar?
-Que tal um lanche mesmo?
-Claro.
Conversar e rir deu muito certo, o filme foi hilário. Foi um dia ótimo com minha amiga. Voltamos a pé mesmo.
-Como está indo com Edward? – não, esse tópico não tinha ainda sido mencionado, Alice parecia estar hesitante em tocar nele.
-Ótimo, eu precisava mesmo falar com você sobre isso... Consegue acreditar que ele me pediu em namoro? – acredito que meus olhos sonhadores expressavam o quão nas nuvens eu estava – E o Jasper?
-Ele me deu metade do dinheiro que deve ao seu namorado – ela enfatizou bem aquela palavra e pude sentir minhas bochechas esquentarem – Tenho que te dar, não deixe eu esquecer, assim que chegarmos em casa!
-Fique tranqüila. E quando vai vê-lo?
-Ele disse que esse fim de semana ia dar uma saída da clínica para me visitar. Eu perguntei se isso podia e ele disse que sim – ela tentava mascarar com preocupação, mas ela estava muito animada.
-Eaí?
-Daí eu disse que tudo bem, se era isso que ele queria fa... – Alice não olhava para mim, por isso parei de falar – Alice? Alice?
-JASPER!
Jasper estava no meio da rua, vindo cambaleante na nossa direção. Creio que as manchas vermelhas que eu via em sua roupa eram de sangue, ele mal se agüentava em pé. Algum impulso fez Alice disparar em sua direção, eu gritava seu nome, mas ela não ouvia. Continuava correndo com os braços esticados na direção de Jasper. Eu gritei: o carro vinha em sua direção. Ainda gritei mais algumas vezes antes do som da freada sobrepujar qualquer outro.
Alice empurrou Jasper e foi atingida logo em seguida na altura do abdômen. Seu corpo magro voou metros e eu senti meu estômago se revirar. Minha respiração travada pelos poucos segundos em que ela esteve no ar. Com a face coberta de lágrimas eu corri até ela.
Perguntava-me o porquê de eu não ter segurado o braço dela ou gritado mais. Por que eu não corri atrás dela? Por que ela voou tão longe?
-Meu Deus! – o motorista gritou – Eu vou chamar uma ambulância. Calma!
Lembrei-me do estado de Jasper e levantei para ver como ele estava. Fui surpreendida pelo menino esfarrapado e ensangüentado atrás de mim.
-É culpa minha... – Ele caiu no chão ao meu lado e de Alice.
Ele se alojou no peito da esparramada Alice. Ela não estava respirando.
-Jasper, vem aqui... – eu o levantei quando ouvi as sirenes se aproximando.
-Não! Fui eu que fiz isso... Deixa... Me deixa ficar ao lado dela – eu mal entendia as palavras engasgadas em meio a tanto choro.
Fiz força e surpreendentemente consegui erguê-lo – acho que estava fraco de mais para pesar.
-O que aconteceu, Jasper? – eu perguntei esfregando minha mão no sangue que escorria do canto de sua boca e secando um pouco das absurdas lágrimas.
Enquanto isso os paramédicos embalavam minha amiga. Eu me controlei muito para continuar a distrair o Jasper e não sair correndo atrás deles implorando para que a salvassem. Não pude impedir, porém, que minhas próprias lágrimas continuassem a rolar.
-Eu estava esperando na porta da casa da Alice, juro! Estava quietinho, eles que vieram me bater. Disseram que eu não podia sair assim do grupo, como se eu nunca tivesse feito parte... Eles me bateram e bateram de novo, então eu não tive coragem de ficar na porta dela daquele jeito. Saí de lá, mas... mas... Eu quero ir pro hospital com ela... Deixe-me ir... Temos que ir, Bella! – ele enrolava as palavras, elas mal saiam, mas eu entendi tudo.
-Espere só um momento.
O motorista estava fazendo o BO com os policiais que acompanharam a ambulância até o local, logo viriam falar conosco.
Não demorou muito mesmo, eu disse que responderíamos tudo no hospital se não fosse muito incômodo, pois estávamos nos dirigindo para lá. Jasper praticamente se ocultou, com medo de perguntarem sobre seu estado, mas felizmente ninguém notou. Eu ligara para Edward e ele dissera que ia com Emmett me buscar. Meu pai surtou, para ele disse que eu estava indo na ambulância.
-O que é isso? – foi a reação de Emmett ao ver Jasper, ela vinha acompanhada de um indicador apontando para o pobre menino.
-Esse é o Jasper, namorado da Alice. Emmett, por favor... Vamos? – meu rosto abalado conquistou Emmett que olhou para frente e não se manifestou mais.
Edward me abraçou enquanto eu segurava forte a mão de Jasper. O garoto quase loiro estava catatônico. Chorava silenciosamente e praticamente não movia os olhos.
Um arrepio ruim percorreu minha espinha. Edward pôde sentir e me abraçou mais forte.
-Vai dar tudo certo – ele falou.
-Bella? – senti a mão costumeiramente gélida de Edward me chacoalhar.
-Que horas são? – eu saltei, preocupada com o quanto tinha dormido.
-Onze e meia - o que significava não mais que meia hora - Seu pai ligou várias vezes, eu não sabia o que fazer, então deixei tocar.
Eu peguei o celular que ele me estendia. Disquei o número de casa e quem atendeu foi Sue, para minha satisfação.
-Sue? Pergunta pro papai se eu posso dormir aqui no hospital com a Alice? Os pais dela estão viajando, então não tem quem lhe faça companhia.
-É claro que pode, Bells. Qual é o hospital? – é por isso que eu adorava a Sue. Acho que ela percebera que eu estava bem e que precisava ficar com minha amiga no momento.
Eu expliquei tudo, disse que eles podiam ficar tranqüilos, inclusive porque Alice estava num quarto particular. Meu pai pegou o telefone e me desejou boa-noite. Eu retribuí de má vontade, porque ele fazia isso comigo desde sempre.
-Emmett já foi? – perguntei depois de terminar a ligação.
-Sim, ia dormir lá em casa mesmo.
-Ah, tá – eu ficava encabulada ao pensar no assunto – Ahn... me acompanha até o quarto dela?
Ele me ofereceu sua mão. Eu entrelacei nossos dedos e sorri. Fui seguir em frente, mas percebi estar sendo segurada. Edward me puxou para si e me abraçou bem forte, olhou fundo nos meus olhos e sorriu. Eu me estiquei um pouco e beijei o canto de sua boca sorrindo. Ele descontraiu a mandíbula e soltou os ombros, pareceu perceber que eu realmente estava melhor do choque. Ainda muito preocupada – eu não escondia isso em meu olhar – mas melhor do choque.
Alice dormia sob efeito de sedativos. Ela tinha quebrado três costelas e a clavícula, teve uma pequena hemorragia na região onde sofreu a pancada, que os médicos souberam conter bem, e diversos arranhões, cortes e hematomas pelo corpo. Cheguei ao quarto dela para encontrar Jasper, já todo remendado pelas enfermeiras do pronto socorro, dormindo no sofá-cama para acompanhantes.
-Ah, não posso incomodá-lo... – eu fui dando meia-volta ainda trazendo Edward comigo.
-Dorme lá em casa. Você já tem a desculpa – Edward falou em tom de brincadeira, mas eu tinha quase certeza de que ele realmente estava pedindo aquilo.
-Tudo bem.
-Está falando sério? Minha mãe vai adorar, a Rosalie também!
-Será? – eu fiquei com vergonha do que elas pensariam.
-Lógico!
Pegamos um táxi na porta do hospital e fomos até o prédio dele. Tinha começado a chover no período em que permanecemos na sala de espera, eu chegava à casa de Edward novamente encharcada.
-Isabella! – Esme sorria de orelha a orelha quando eu entrei – Eu preparei um colchão no chão do quarto do Eddie para ele, você pode ficar com a cama – decretou firme.
-Oh, não, imagine! Rosalie está acordada?
-Eu chequei há pouco tempo e ela e Emmett já haviam dormido. Quer algo para comer ou beber?
-Estou bem, Esme. Obrigada – eu rejeitei o mais gentilmente que pude.
A mãe dele se retirou para seu próprio quarto e Edward e eu ficamos a sós na grande sala branca. Ele correu em direção aos quartos e voltou em seguida, com toalha e roupas secas em mãos.
-Obrigada. Acho que a gente precisa variar de programa, não acha? – eu ri da situação que parecia um déjà vu.
-Eu estou completamente confortável assim – ele riu.
Com suas mãos grandes colocou a toalha na minha cabeça e bagunçou meus cabelos com a intenção de secá-los. Eu olhei brava para cima, mas ele estava risonho, sabendo que eu deveria estar irritada. Não pude evitar rir.
-Bobo.
-Eu? – ele reclinou-se e ficou a centímetros da minha boca – Será?
-Com certeza.
Joguei meus braços para trás do pescoço dele e esperei que ele terminasse a aproximação. Sorrindo, imóvel, parecia querer me provocar. Eu não fugi, colei meus lábios nos dele e esperei a resposta que não demorou.
Ele segurou minha cintura e deixou as coisas caírem no chão. Caminhamos até o sofá, no qual me deitei e Edward jogou-se em cima de mim. Ri com a careta que ele fez, como se fosse me esmagar. Depois das cócegas ele voltou a me beijar, eu estava muito feliz, porém assustada com a situação. A intensidade de suas carícias me preocupava, ele devia achar que era o que eu queria após aceitar dormir na sua casa. Eu parei a mão dele que repousava sobre meu seio.
-Vou me trocar – ele não pareceu desiludido ou nada, apenas sorriu e acompanhou-me meio caminho até o banheiro, deixando-me lá, creio ter seguido para seu quarto.
-Edward? – eu sussurrei ao abrir sua porta, já seca e vestida com um conjunto de moletom cinza.
Ele estava sentado em sua cama com um álbum em mãos e me chamou para sentar ao seu lado batendo a mão no colchão.
-Olha a Rosalie pequenina! – ele riu apontando um rostinho redondo escondido no meio de enormes cachos dourados. Provavelmente Rosalie tinha uns cinco anos naquela foto.
-Ela sempre foi linda.
-E sempre será – ele colocou a cabeça em meu ombro e eu deitei a minha nos seus cabelos cobre – Gente, estou exausto! Vamos deitar?
Eu balancei a cabeça positivamente e apenas me inclinei para o lado, caindo na cama, rindo. Ele movimentou-se e eu pensei que iria me beijar, ou qualquer outra coisa, mas não. Ele apenas subiu o corpo na cama, para alojar a cabeça em meu ombro.
Por que sofrer calado? Ele podia proclamar a dor que estava sentindo. Ninguém o culparia ou julgaria fraco. Muito menos eu, que estava agonizando por dentro.
Eu não sei quanto tempo exatamente levei para dormir, sei que foi quase imediato. Lembro-me apenas de acordar, no dia seguinte, sem Edward ao meu lado.
Fomos para o hospital assim que Emmett estava desperto o suficiente para nos dirigir. Alice não estava acordada quando chegamos e Jasper não estava no quarto. Eu e Edward sentamos no sofá que servira de cama para o namorado de Alice.
-Ai, ai, nem comentei na frente dos outros lá em casa, mas sabia que você dorme parecendo um ursinho? – eu realmente não sabia se aquilo era um elogio, ou não.
-Como assim?
-Toda meiga e ainda por cima meio encolhida – ele riu – uma graça!
Eu dei uma risada alta e temia ter acordado Alice. Porém não, ela continuava a ressonar da maca.
-Me senti um bocadinho ofendida... – falei em tom jocoso.
-Ah, não!
Ele me beijou na bochecha por um bom tempo. Separou-se e me encarou, eu fiz cara feia. Ele roçou seus lábios nos meus e eu fiz melhorar minha expressão.
-Que mimada que você está ficando! – ele me beijou com força, ávido, porém amoroso.
-Bella? – a porta rangeu ao abrir.
Sim, era meu pai. Sim, Sue estava junto. E, sim, ele viu nosso beijo.
Ah, sim, ele fez um escândalo que até mesmo acordou Alice.
-Quem é esse, Isabella? – ele gritava a ponto de quase ensurdecer a todos.
-Ele é meu namorado, pai! – eu gritei, já que todos estavam despertos e bem concentrados na discussão.
-E filhas não apresentam mais os namorados para os pais? Você dormiu com ele aqui ontem? Sua... – ele parou – Sua mãe sabe disso?
-Minha mãe não quer realmente saber de qualquer coisa minha, quer? – eu o desafiei com a sobrancelha.
-E Sue? – ele se exaltava com os braços, eu não largava a mão de Edward, mesmo suando com nunca.
-Sue o conhece. Além disso, é irmão da Rosalie.
-Então você quis ficar aqui, não por sua amiga, mas por causa dele?
-Obviamente que não! Olhe o estado da Alice! Não seja ridículo! – eu finalmente desentrelacei nossos dedos e corri para frente dele, encarando-o.
BIP. BIP.
O barulho veio da cintura de Sue. Ela abaixou-se para ver e eu preocupada, assim como Edward, passamos a ignorar os insultos de Charlie para observá-la.
-É ela, Sue? – eu perguntei cabisbaixa.
-Sim, a irmã dele foi internada às pressas, parece que passou muito mal em casa. A mãe dela está com ela, e o namorado também. Querem ir comigo?
-Por favor – eu e Edward respondemos em uníssono.
Não nos demoramos até o outro hospital, Sue obrigou Charlie a ir para casa. Eu dei uma despedida rápida, porém recheada de carinho em Alice, desejando-lhe melhoras. Ela disse que compreendia.
Rosalie estava na UTI. Sua aparência péssima. Esme nos contou que ela vomitara da hora que saímos da casa deles, até chegar ao hospital, quando lhe medicaram. Ou ela estava reagindo mal ao tratamento, ou a própria doença estava fazendo isso com ela. Ainda não tinham certeza.
Edward estava sentado ao lado da máquina de comida. Chutava-a ou socava-a periodicamente, não me olhava, mas sabia que eu o observava. Esticou a mão para eu pegar e eu o fiz.
-Ei, você pode chorar, se quiser.
Ele não pensou duas vezes, e após eu sentar ao seu lado, deitou em meu colo e chorou. Como se não houvesse mais nada naquele momento a não ser dor, ele chorou, esperneou e apertou minha mão até eu achar que fosse ter meus dedos esmagados.
Minha dor não se comparava com a dele, porém eu também não conseguia conter muito bem meu choro. Meu Deus, como estava doendo ver aquilo acontecer.
VAI DIZER, OW! Demorei bem menos dessa vez!
Ahahah
Manoo, quero reviews! Todo esse trabalho pra escrever capítulos de 3,500 palavras e nenhuma review! Vou chorar D:
Shaushuaas
Beijos,
Louise.