Discleimer: Inuyasha e Cia não me pertence uma lastima p/ qualquer um.
Diários do vampiro ou The Vampire Diaries também não me pertence é usado p/ fazer esta ADAPTAÇAO. PS: Algumas coisas vão ter q ser mudadas.
Texto original: Lisa Jane Smith.
Adaptação: Dreime.
Capítulo Dois
Um crepúsculo sobrenatural suspendia-se por sobre o cemitério abandonado. Neve embaçava os olhos de Kagome, e o vento insensibilizava o seu corpo como se ela tivesse entrado numa correnteza de água gelada. No entanto, teimosamente, ela não retornou para o cemitério novo e para a estrada além dele. Considerando o melhor que pode, a Ponte Wickery estava logo à sua frente. Ela se dirigiu para lá. A polícia achou o carro abandonado de Inuyasha na Estrada Old Creek. Isto significava que ele havia deixado-o em algum lugar entre Riacho Drowning e a floresta. Kagome tropeçou no caminho que seguia através do cemitério, mas ela continuou se movendo, a cabeça baixa, os braços apertando seu suéter claro para si. Ela conhecia este cemitério toda a sua vida, e ela poderia achar seu caminho através dele cega.
No momento em ela que cruzou a ponte, seus temores tinha tornado-se dolorosos. Não estava nevando tão forte agora, mas o vento estava ainda pior. Ele cortava através de suas roupas como se elas fossem de papel, e tomaram o seu fôlego.
Inuyasha, ela pensou, e virou-se para a Estrada Old Creek, marchando para o norte. Ela não acreditava no que Sesshoumaru tinha dito. Se Inuyasha estivesse morto ela saberia. Ele estava vivo, em algum lugar, e ela tinha de achá-lo. Ele poderia estar em qualquer lugar fora desta claridade rodopiada; ele poderia estar ferido, congelando. Vagamente, Kagome sentiu que já não estava sendo racional. Todos os seus pensamentos tinha se restringido em apenas uma idéia. Inuyasha. Encontrar Inuyasha.
Estava se tornando mais difícil continuar pela estrada. Na sua direita estavam os carvalhos, na sua esquerda, as águas rápidas do Riacho Drowning. Ela vacilou e desacelerou. O vento não mais parecia tão forte, mas ela se sentia muito cansada. Ela precisava se sentar e descansar, por apenas um minuto.
Enquanto ela desfalecia ao lado da estrada, ela de repente percebeu o quanto tinha sido boba saindo para procurar Inuyasha. Inuyasha viria a ela. Tudo o que ela precisava fazer era sentar e esperar. Ele provavelmente estava vindo agora mesmo.
Kagome fechou os olhos e inclinou sua cabeça contra os seus joelhos esticados. Ela se sentia muito mais aquecida agora. Sua mente deixava-se levar e ela viu Inuyasha, o viu sorrindo para ela. Os braços dele em volta dela eram fortes e seguros, e ela relaxou contra ele, feliz por deixar o medo e a tensão. Ela estava em casa. Ela estava onde pertencia. Inuyasha não deixaria nada machucá-la.
Mas então, em vez de abraçá-la, Inuyasha estava sacudindo-a. Ele estava arruinando a bela tranqüilidade de seu descanso. Ela viu o seu rosto, pálido e urgente, seus olhos verdes escurecidos com o sofrimento. Ela tentou falar para ele ficar calmo, mas ele não ouvia.
Kagome levante-se, ele dizia, e ela sentiu a força naqueles olhos verdes querendo que ela fizesse isto. Kagome levante-se agora—
- Kagome, levante-se! - a voz estava alta e fina e amedrontada. - Vamos lá, Kagome! Levante-se! Nos não podemos carregar você!
Piscando, Kagome trouxe uma face para seu foco. Era pequena e tinha forma de um coração, com uma bela, e quase translúcida pele, constituída por massas de cachos macios e vermelhos. Grandes olhos castanhos, com flocos de neve nos cílios, olhavam preocupados para ela.
- Rin. - ela disse lentamente. - O que você está fazendo aqui?
- Me ajudando a procurar por você. - falou uma segunda e mais baixa voz no outro lado de Kagome. Ela se virou ligeiramente para ver elegantes sobrancelhas arqueadas e pele azeitonada. Os olhos escuros de Sango, normalmente tão irônicos, estavam aflitos agora, também. - Levante-se, Kagome, a menos que você queira se tornar uma princesa do gelo de verdade.
Havia neve por cima dela toda, como um casaco de pele branco. Duramente, Kagome ficou em pé, apoiando-se fortemente nas duas outras garotas. Elas a carregaram até o carro de Sango.
Deveria estar mais quente dentro do carro, mas as terminações nervosas de Kagome estavam voltando à vida, fazendo-a tremer, dizendo para ela o quanto ela estava fria. O inverno é uma estação rancorosa, ela pensou enquanto Sango dirigia.
- O que está acontecendo, Kagome? - disse Rin do banco de trás. - O que você pensava que estava fazendo, fugindo da escola desse jeito? E como você pode vir aqui?
Kagome hesitou, então sacudiu sua cabeça. Ela não queria mais nada além de contar para Rin e Sango tudo. Contar a elas toda a terrível história sobre Inuyasha e Sesshoumaru e o que tinha realmente acontecido na noite passada com o Sr. Tanner—e sobre depois. Mas ela não podia. Mesmo que elas acreditassem, não era um segredo dela para contar.
- Todo mundo saiu para procurar você. - Sango falou. - A escola toda estava transtornada, e sua tia estava quase frenética.
- Desculpa. - falou Kagome de forma apática, tentando parar sua tremedeira violenta. Elas viraram na Rua Maple e pararam na casa dela.
Tia Kaede estava esperando lá dentro com um cobertor quente.
- Eu sabia que se elas te encontrassem, você estaria quase congelada. - ela disse numa voz alegre determinada enquanto ela alcançava Kagome. - Neve no dia depois do Dia das Bruxas! Eu mal posso acreditar. Onde vocês garotas encontraram ela?
- Na Estrada Old Creek , depois da ponte. - disse Sango.
A face fina de tia Kaede perdeu cor.
- Perto do cemitério? Onde os ataques aconteceram? Kagome, como você pode...? - A voz dela se arrastava para fora enquanto ela olhava para Kagome. - Nos não vamos falar mais nada sobre isso agora. - ela falou, tentando readquirir sua maneira alegre. - Vamos tirar essas roupas molhadas.
- Eu tenho que voltar assim que estiver seca. - disse Kagome. Seu cérebro estava funcionando de novo, e uma coisa estava clara: ela não tinha visto realmente Inuyasha lá fora; tinha sido um sonho. Inuyasha ainda estava perdido.
- Você não tem que fazer nada do tipo. - disse Myouga, o noivo de tia Kaede. Kagome praticamente não tinha notado ele parado em um dos lados até então. Mas seu tom não tolerou nenhum argumento. - A policia está procurando por Inuyasha; você deixe para eles o trabalho deles. - ele disse.
- A polícia acha que ele matou o Sr. Tanner. Mas ele não matou. Você sabe disto, não sabe? - Enquanto tia Kaede retirava seu mais externo suéter encharcado, Kagome olhou de uma face para outra buscando por ajuda, mas elas estavam da mesma forma. - Vocês sabem que ele não fez isto. - ela repetiu, quase desesperadamente.
Houve um silêncio. – Kagome. - Sango falou por fim, - Ninguém quer pensar que ele fez. Mas— bem, isto parece mal, ele fugindo dessa forma.
- Ele não fugiu. Não mesmo! Ele não—
- Kagome, acalme-se. - falou tia Kaede. - Não fique tão agitada. Eu acho que você deve estar ficando doente. Estava tão frio lá fora, e você teve apenas poucas horas de sono na noite passada... - Ela colocou uma mão na bochecha de Kagome.
De repente era tudo muita coisa para Kagome. Ninguém acreditava nela, nem suas amigas e sua família. Neste momento, ela se sentiu rodeada de inimigos.
- Eu não estou doente. - ela choramingou, afastando-se.
- E eu não estou doida também — o que quer que vocês pensem. Inuyasha não fugiu e não matou o Sr. Tanner, e eu não me importo se nenhuns de vocês acreditam em mim... – ela parou, sufocando-se. Tia Kaede estava preocupada em volta dela, apresando-a escada acima, e ela deixou-se ser apressada. Mas ela não foi para cama quando tia Kaede sugeriu que ela deveria estar cansada. Em vez disso, uma vez que ela tinha despertado, ela se sentou no sofá da sala de estar perto da lareira, com cobertores amontoados em volta de si.
O telefone tocou a tarde toda, e ela ouviu tia Kaede falando com amigos, vizinhos, a escola. Ela afirmou para todos que Kagome estava bem. A... A tragédia da noite passada havia inquietado ela um pouco, era tudo, e ela parecia um pouco febril. Mas ela ficaria boa como nova depois de um descanso.
Sango e Rin sentaram do lado dela. - Você quer conversar? - Sango falou numa voz baixa. Ela balançou a cabeça, olhando para o fogo. Eles estavam todos contra ela. E tia
Kaede estava errada, ela não estava bem. Ela não estaria bem até que Inuyasha fosse achado.
Kouga passou por lá, neve cobrindo seu cabelo negro e sua parka (jaqueta com capuz) azul escura. Enquanto ele entrava no cômodo, Kagome olhou para ele esperançosa. Ontem Kouga tinha ajudado a salvar Inuyasha, quando o resto da escola queria linchar ele. Mas hoje ele retornou seu olhar esperançoso com um de sério pesar, e a preocupação nos seus olhos era apenas para ela.
O desapontamento era insuportável. - O que você está fazendo aqui? – Kagome demandou. - Mantendo sua promessa de 'tomar conta de mim'?
Havia uma tremulação de mágoa em seus olhos. Mas a voz de Kouga estava nivelada. – É parte disto, talvez. Mas eu tentaria tomar conta de você de qualquer forma, não importa o que eu tenha prometido. Eu tenho estado preocupado com você. Ouça, Kagome—
Ela não estava com humor para ouvir ninguém. - Bom, eu estou bem, obrigada. Pergunte a qualquer um aqui. Então você poderá parar de se preocupar. Além disso, não sei por que você deveria manter uma promessa para um assassino.
Surpreendido, Kouga olhou para Sango e Rin. Então ele balançou sua cabeça atarantadamente. - Você não está sendo justa.
Kagome não estava com humor para ser justa também. - Eu te disse, você pode parar de se preocupar comigo, e com os meus problemas. Eu estou bem, obrigada.
A inferência era óbvia. Kouga se virou para a porta no mesmo momento em que tia Kaede apareceu com sanduíches.
- Desculpe, eu tenho que ir. - ele murmurou, apressando-se para a porta. Ele saiu sem olhar para trás.
Sango, e Rin, e tia Kaede e Myouga tentaram conversar enquanto eles comiam uma refeição cedo perto do fogo. Kagome não podia comer e não falava. O único que não estava péssimo era o irmão de Kagome, Souta. Com o otimismo de quatro anos, ele se aconchegou à Kagome e ofereceu alguns de seus doces do Dia das Bruxas.
Kagome abraçou seu irmão fortemente, sua face imprensada no cabelo negro claro de Souta por um momento. Se Inuyasha pudesse ter ligado para ela ou enviado uma mensagem para ela, já teria feito nesse momento. Nada no mundo teria impedido ele, ao menos que ele estivesse gravemente ferido, ou preso em algum lugar, ou...
Ela não se deixaria pensar sobre o último "ou". Inuyasha estava vivo; ele tinha que estar vivo.
Sesshoumaru era um mentiroso.
Mas Inuyasha estava com problemas, e ela tinha que achá-lo de algum jeito. Ela preocupou-se com isto durante a noite, desesperadamente tentando pensar num plano. Uma coisa estava clara; Ela estava por sua conta. Ela não podia confiar em ninguém.
Ficou escuro. Kagome moveu-se no sofá e forçou um bocejo.
- Eu estou cansada. - Ela disse quietamente. - Talvez eu esteja doente afinal. Eu acho que vou para cama.
Sango estava olhando para ela intensamente. - Eu estava pensando, Senhorita Higurashi - ela disse, virando-se para tia Kaede. - Que talvez Rin e eu devêssemos ficar. Para fazer companhia à Kagome.
- Que idéia ótima. - disse tia Kaede, agradecida. - Contanto que seus pais não se importem, eu ficaria feliz em ter vocês aqui.
- É um longo caminho de volta à Herron. Eu acho que vou ficar, também. - Myouga disse, - Eu posso ficar no sofá aqui. - Tia Kaede protestou dizendo que havia muitos quartos de hóspedes no andar superior, mas Myouga foi inflexível. O sofá estaria bom para ele, ele disse.
Depois de olhar uma vez do sofá para o corredor onde a porta da frente estava claramente no seu campo de visão, Kagome sentou impassível. Eles tinham planejado isto entre si, ou pelo menos eles estavam todos nisto agora. Eles estavam tendo certeza de que ela não sairia de casa.
Quando ela saiu do banheiro um pouco mais tarde, envolvida em seu quimono de seda vermelho, ela encontrou Sango e Rin sentadas em sua cama.
- Bem, olá, Rosencrantz e Guildenstern. - ela disse amargamente.
Rin, que tinha estado depressiva, agora parecia alarmada. Ela olhou de relance para
Sango duvidosa.
- Ela sabe quem nós somos. Ela quer dizer que acha que nós somos espiãs de sua tia. -
Sango interpretou. - Kagome, você deveria perceber que não é isso. Você não pode confiar na gente mesmo?
- Eu não sei. Eu posso?
- Sim, pois somos suas amigas. - Antes que Kagome pudesse se mover, Sango pulou da cama e fechou a porta. Então ele se virou para encarar Kagome. - Agora, pelo menos uma vez na sua vida, me ouça, sua pequena idiota. É verdade que nós não sabemos o que pensar sobre Inuyasha. Mas, você não vê, é tudo sua culpa. Desde que você e ele ficaram juntos, você tem excluído a gente. Coisas têm acontecido que você não tem contado para nós. Ou pelo menos não tem contado toda a história. Mas apesar disso, apesar de tudo, nós ainda confiamos em você. Nós ainda nos preocupamos com você. Nós ainda estamos do seu lado, Kagome, e queremos te ajudar. E se você não vê isso, então você é uma idiota.
Lentamente, Kagome olhou do escuro e intenso rosto de Sango para o pálido de Rin.
Rin inclinou a cabeça afirmativamente.
- É verdade. - ela disse, piscando forte como se para conter as lágrimas. - Mesmo se você não goste de nós, ainda gostamos de você.
Kagome sentiu seus próprios olhos se enchendo de lágrimas e sua expressão severa se enrugar. Então Rin estava fora da cama, e elas estavam todas se abraçando, e Kagome descobriu que não podia deter as lágrimas que escorriam pelo seu rosto.
- Desculpem-me se eu não tenho falado com vocês. - ela disse. - Eu sei que vocês não entendem, e eu não posso nem explicar porque eu não posso contar tudo. Eu apenas não posso. Mas tem uma coisa que eu posso conta a vocês. - Kagome recuou, enxugando suas bochechas, e olhos para elas seriamente. - Não importa o quanto às evidências contra Inuyasha parecem ruins, ele não matou o Sr. Tanner. Eu sei que não, porque eu sei quem matou. E é a mesma pessoa que atacou Kaguya, e o velho embaixo da ponte. E— Ela parou e pensou por um momento. —e, oh, Rin, eu acho que ele matou Yangtze, também.
- Yangtze? - Os olhos de Rin alargaram-se. - Mas por que ele mataria um cachorro?
- Eu não sei, mas ele estava lá naquela noite, na sua casa. E ele estava... Bravo. Desculpe-me, Rin.
Rin sacudiu sua cabeça confusamente. Sango disse: - Por que você não conta para a polícia?
A risada de Kagome foi ligeiramente histérica. - Eu não posso. Não é algo que eles possam enfrentar. E isto é outra coisa que eu não posso explicar. Vocês disseram que ainda confiam em mim; bem, vocês terão apenas que confiar em mim sobre isto.
Rin e Sango olharam uma para a outra, então para a colcha, onde os dedos nervosos de Kagome estavam retirando fios do bordado. Finalmente, Sango disse: - Tudo bem. No que nós podemos ajudar?
- Eu não sei. Nada, a menos que... - Kagome parou e olhou para Rin. - A menos que. – ela disse, numa voz diferente. - Você possa me ajudar a achar Inuyasha.
Os olhos castanhos de Rin estavam genuinamente perplexos. - Eu? Mas o que eu posso fazer? - Então, com a inspiração de Sango, ela disse - Oh. Oh.
- Você sabia onde eu estava no dia em que eu fui para o cemitério. - falou Kagome. - E você até previu que Inuyasha estava vindo para a escola.
- Eu pensei que você não acreditasse em toda essa coisa psíquica. - disse Rin fracamente.
- Eu aprendi uma coisa ou duas desde então. Em todo o caso, eu estou disposta a acreditar em qualquer coisa se isto ajuda a achar Inuyasha. Se houver alguma chance realmente, isto irá ajudar.
Rin foi se arqueando, como se tentasse fazer sua já minúscula forma a menor possível.
- Kagome, você não entende. - ela disse infeliz. - Eu não sou treinada; não é algo que eu possa controlar. E—e não é um jogo, não mais. Quanto mais você usa estes poderes, mais eles usam você. Eventualmente, eles podem acabar usando você toda hora, você querendo ou não. É perigoso.
Kagome levantou-se e andou até a cômoda com espelho de madeira de cerejeira, olhando para ela sem realmente ver. Enfim, ela se virou.
- Você está certa, não é um jogo. E eu acredito em você sobre o quanto perigoso isto pode ser. Mas não é um jogo para Inuyasha, também. Rin, eu acho que ele está lá fora, em algum lugar, terrivelmente ferido. E não há ninguém para ajudá-lo; ninguém nem ao menos procurando por ele, exceto seus inimigos. Ele pode estar morrendo agora mesmo. Ele—ele pode até estar... - Sua garganta fechou. Ela curvou sua cabeça sobre a cômoda e fez a si mesma tomar um longo suspiro, tentando firmar-se. Quando ela olhou para cima, ela viu que Sango estava olhando para Rin.
Rin endireitou seus ombros, postando-se o mais alto que podia. Seu queixo levantado e sua boca imobilizada. E nos seus olhos normalmente castanhos, uma luz sinistra brilhou quando eles encontraram os de Kagome.
- Nós precisamos de uma vela. - foi tudo o que ela disse.
O fósforo raspou e jogou faíscas na escuridão, e então a chama da vela queimou forte e clara. Ela emprestou um brilho dourado a face pálida de Rin enquanto ela se curvava sobre a vela.
- Eu irei precisar que ambas me ajudem a focar. - ela disse. - Olhem para a chama, e pensem sobre Inuyasha. Imaginem ele nas suas mentes. Não importa o que aconteça, continuem a olhar para a chama. E não importa o que vocês façam, não falem nada.
Kagome inclinou a cabeça concordando, e então o único som no cômodo era de respiração suave. A chama cintilava e dançava, jogando desenhos* (patterns) de luz sobre as três garotas sentadas de pernas cruzadas em volta. Rin, com os olhos fechados, respirava profundamente e lentamente, como alguém se deixando levar pelo sono.
Inuyasha, pensou Kagome, olhando para a vela, tentando derramar todo o seu desejo dentro do pensamento. Ela o criou em sua mente, usando todos os seus sentidos, conjurando ele para ela. A aspereza de seu suéter de lã embaixo de sua bochecha, o cheiro de sua jaqueta de couro, a força de seus braços em volta dela. - Oh, Inuyasha...
Os cílios de Rin vibraram e sua respiração acelerou, como uma pessoa dormindo e tendo pesadelos. Kagome resolutamente manteve seus olhos na chama, mas quando Rin quebrou o silêncio um arrepio percorreu a sua espinha.
Primeiro, era apenas um gemido, o som de alguém em sofrimento. Então, enquanto Rin atirava sua cabeça para trás, sua respiração vindo em curtas rajadas, tornou-se palavras.
- Sozinho... - ela diz e parou. As unhas de Kagome afundaram em sua mão. - Sozinho... No escuro. - falou Rin. Sua voz estava distante e torturada.
Teve outro silêncio, e então Rin começou a falar rapidamente.
- Está escuro e frio. E estou sozinho. Há alguma coisa atrás de mim... pontuda e dura.
Pedras. Elas costumavam me machucar-mas não agora. Eu estou sem sensibilidade, por causa do frio. Muito frio... - Rin se mexeu, como se para se afastar de alguma coisa, e então ela riu, uma risada medonha quase como um soluço. - Isso é... engraçado. Eu nunca pensei que eu gostaria tanto de ver o Sol. Mas é sempre escuro aqui. E frio. Água até o meu pescoço, como gelo. Isto é engraçado também. Água em todo o lugar—e eu morrendo de sede. Tanta sede... Dói...
Kagome sentiu algo apertado em volta de seu coração. Rin estava dentro dos pensamentos de Inuyasha, e o que sabe o que ela poderia descobrir lá? Inuyasha, diga-nos onde você está, ela pensou desesperadamente. Olhe em volta; diga-nos o que você vê.
- Sede. Eu preciso de... Vida? - A voz de Rin estava duvidosa, como se não estivesse certa de como transcrever algum conceito. - Estou fraco. Ele disse que eu sempre serei o mais fraco. Ele é forte... Um matador. Mas isto é o que eu sou também. Eu matei Kikyou; talvez eu mereça morrer. Por que apenas não deixar?...
- Não! - disse Kagome antes que ela pudesse parar a si mesma. Neste momento, ela se esqueceu de tudo menos o sofrimento de Inuyasha. - Inuyasha—
- Kagome! - Sango gritou abruptamente no mesmo momento. Mas a cabeça de Rin caiu para frente, o fluxo de palavras cortado. Horrorizada, Kagome percebeu o que tinha feito.
- Rin, você está bem? Você pode achá-lo de novo? Eu não queria...
A cabeça de Rin se levantou. Seus olhos estavam abertos agora, mas eles não olhavam nem para a vela nem para Kagome. Eles observavam mais à frente, inexpressíveis. Quando ela falou, sua voz estava distorcida, e o coração de Kagome parou. Não era a voz de Rin, mas era uma voz que Kagome reconhecia. Ela ouviu a mesma vinda dos lábios de Rin uma vez antes, no cemitério.
- Kagome. - a voz disse - Não vá para a ponte. É a Morte, Kagome. Sua morte está esperando lá.
Então Rin caiu para frente.
Kagome segurou os ombros dela e sacudiu - Rin! - ela quase gritou. - Rin!
- O que... Oh, não. Deixe. - A voz de Rin estava fraca e abalada, mas era a sua voz.
Ainda dobrada, ela colocou uma mão na sua testa.
- Rin, você está bem?
- Eu acho... Sim. Mas foi tão estranho. - O tom de sua voz elevou-se e ela olhou para cima, piscando. - O que foi isso, Kagome, sobre ser um matador?
- Você lembra-se disto?
- Eu me lembro de tudo. Eu não posso descrever isto, foi terrível. Mas o que isto significa?
- Nada. – disse Kagome. - Ele estava alucinando, é tudo.
Sango se intrometeu. - Ele? Então você realmente acha que ela sintonizou em Inuyasha?
Kagome balançou a cabeça em sinal de positivo, seus olhos violentos e ardentes enquanto ela olhava para longe. - Sim. Eu acho que era Inuyasha. Tinha que ser. E eu acho que ela até mesmo contou-nos onde ele está. Embaixo da Ponte Wickery, na água.
N/A: Oi pessoal, voltei de viajem, e eu adorei Natal é tudo muito lindo é sol 24 horas fiz muitas compras me esbaldei lá, estou até pensando em morar lá. Comi muitas castanhas de caju... Bem deixando isso de lado está ai mais um cap. emocionante para vocês curtirem.
Respostas as Reviews:
Ayame Gawaine:
Concordo, ele é lindo e convencido! O Sesshy não matou o Inuyasha.
E o único sangue humano que ele cede e a da Kagome por muita insistência dela.
Tatiane:
É sim um belo jeito de começar uma estória sim, mas não se preocupe a Kagome não vai se juntar ao Sesshy.
Flor do Deserto:
É mesmo por isso eu adoro essa série! *.*
É nessa que ele aparece, e não ele não vai apanhar da Sango.
É eu demorei uma semana para postar, e ainda quando eu vou falar com você pelo MSN, você fala que eu fui seqüestrada e ainda sai sem falar direito comigo. ¬¬
Tchauzinho gente até a proxima. o/