Discleimer: Inuyasha e Cia não me pertence uma lastima p/ qualquer um.
Diários do vampiro ou The Vampire Diaries também não me pertence é usado p/ fazer esta ADAPTAÇAO. PS: Algumas coisas vão ter q ser mudadas.
Texto original: Lisa Jane Smith.
Adaptação: Dreime.
Reunião Sombria (Dark Reunion)
O Confronto Final... O Último Beijo Fatal
Kagome
Agora ela se levanta dos mortos para recriar o poderoso trio de vampiros.
Inuyasha
Chamado por Kagome, ele faz uma promessa a ela e luta o mal mais terrível que ele já enfrentou.
Sesshoumaru
Juntando-se ao irmão que uma vez já chamara de inimigo, Sesshoumaru batalha esse novo terror com força, esperteza e um charme mortal.
Capitulo Um
- As coisas podem ser como eram antes – disse Ayame com fervor, estendendo o braço para apertar a mão de Rin.
Mas não era certo. Nada poderia ser como antes que Kagome morresse. Nada. E Rin tinha sérias dúvidas sobre aquela festa que Ayame tentava organizar. Uma vaga sensação incomoda na boca do estômago lhe indicava que por algum motivo aquela era uma idéia muito, mas muito ruim.
- O aniversário de Sango já passou. – disse. – Foi no sábado passado. Mas não teve uma festa, não uma festa de verdade como esta. Temos a noite toda; meus pais não voltarão até o domingo pela manhã. Vamos, Rin. Pense só a surpresa que ela vai levar. "Ah, sim, já sei que ela irá se surpreender", pensou Rin. "A surpresa será tanta que provavelmente me matará depois."
- Olha Ayame, o motivo pelo qual Sango não deu uma festa é que ainda não tem tanta vontade de fazer festas. Parece… falta de respeito de certo modo…
- Mas isso é um equivoco. Kagome queria que nos divertíssemos, sei que queria. Ela adorava festas. E odiaria nos ver aqui sentadas e chorando por ela seis meses depois de que ela nos deixou.
Ayame se inclinou para frente, com seus olhos verdes normalmente felinos veementes e persuasivos. Não havia nenhum artifício neles agora, nenhuma das costumeiras manipulações asquerosas de Ayame. Rin se dava conta de que o que ela dizia era sério.
- Quero que voltemos a ser amigas como éramos antes – disse Ayame. – Sempre comemoramos nossos aniversários juntas só nós quatro, lembra? E lembra que os garotos sempre tentavam entrar nas nossas festas? Pergunto-me se tentarão esse ano.
Rin sentiu que perdera o controle da situação. "Isso é uma má idéia, isso é uma má idéia", pensou. Mas Ayame continuava falando, mostrando-se sonhadora e quase romântica enquanto falava dos felizes velhos tempos, e Rin não tinha coragem de dizer que os felizes velhos tempos estavam tão mortos como a música de discoteca.
- Mas agora nem sequer somos quatro. Três não são uma grande festa – protestou debilmente quando teve oportunidade de dizer algo. -Vou convidar Kanna Carson também. Sango vai gostar, não é? Rin teve que admitir que sim. Todos gostavam de Kanna. Mas ainda assim, Ayame tinha que compreender que as coisas não podiam ser como eram antes. Alguém não podia simplesmente substituir Kagome por Kanna Carson e dizer: Agora sim, está tudo resolvido. "Mas, como explico isso para Ayame?", pensou Rin, e de improviso supôs.
- Vamos convidar Kaguya Bennet – disse. Ayame a olhou atônita.
- Kaguya Bennett? Deve estar brincando. Convidar essa louca que tirou a roupa na frente de metade da escola? Depois de tudo que aconteceu?
- Exatamente devido a tudo que aconteceu – disse Rin com firmeza. – Olhe, sei que ela nunca esteve em nosso grupo, mas ela não está com o grupo dos pirados; eles não a querem, e ela está assustada com as mortes. Ela precisa de amigos. Nós precisamos de pessoas. Vamos convidá-la. Por um momento, Ayame pareceu impotentemente frustrada. Rin levantou o queixo, pôs as mãos na cintura e esperou. Finalmente, Ayame suspirou.
- Tudo bem. Vou convidá-la. Mas você tem que levar Sango a minha casa no sábado à noite. E Rin… se assegure de que ela não tem idéia do que está acontecendo. Realmente quero que isto seja uma surpresa.
- Ah, vai ser – disse ela, sombria. Não estava preparada para a repentina luz que apareceu no rosto de Ayame nem para a impulsiva calidez de seu abraço.
- Fico muito feliz que esteja vendo as coisas como eu – disse Ayame. – E será magnífico para todas nós voltar a estar juntas.
"Você não entende nada", se disse Rin, atordoada enquanto Ayame se afastava. "Como faço para explicar? Dar um soco nela?" E então pensou: Céus, agora tenho que contar a Sango.
Mas ao chegar ao final do dia decidiu que talvez Sango não precisasse que lhe contassem. Ayame queria Sango surpresa; bom, talvez Rin devesse entregar uma Sango surpresa. Desse modo, ao menos Sango não teria que se preocupar por isso antecipadamente. "Sim", concluiu Rin, "provavelmente o mais certo seria não contar nada a Sango."
"E quem sabe", escreveu em seu diário a sexta à noite. "Talvez esteja sendo muito dura com Ayame. Talvez lamente de verdade todas as coisas que nos fez, como querer humilhar Kagome na frente de toda a cidade e tentar que acusassem Inuyasha por assassinato. Talvez Ayame amadureceu desde então e aprendeu a pensar em alguém que não seja ela mesma. Talvez nós iremos realmente nos divertir na festa."
"E talvez os extraterrestres me seqüestrem antes de amanhã pela tarde", pensou enquanto fechava o diário. Só lhe restava à esperança.
O diário era um caderno branco, barato da loja local com um desenho de flores pequenas na capa. Não tinha começado a escrevê-lo até que Kagome morrera, mas ela já estava ligeiramente viciada nele. Era o único lugar onde podia dizer qualquer coisa que quisesse sem que as pessoas se mostrassem escandalizadas e exclamassem: Rin McCullough! Ou Céus, Rin!
Ainda pensava em Kagome quando apagou a luz e se pôs embaixo dos lençóis.
Estava sentada em uma exuberante erva muito cuidada que se estendia até onde alcançava sua vista em todas direções. O céu era de um azul impecável, o ar cálido e perfumado. Os pássaros cantavam.
- Fico muito feliz por ter vindo – disse Kagome.
- Ah, sim – disse Rin. – Bom naturalmente, eu também. Claro – voltou a olhar a seu redor e então rapidamente para Kagome de novo.
- Mais chá? Havia uma xícara de chá na mão de Rin, fina e frágil como porcelana.
- Sim… claro. Obrigada. Kagome estava com um vestido do século XVIII de musselina branca transparente que colava nela, mostrando o quão magra era. Ela tomou o chá com precisão, sem derramar uma gota.
- Quer um rato?
- Um que?
- Digo, se você quer sanduíches com o seu chá.
- Ah. Um sanduíche. Sim. Fantástico. Era de pepino finamente cortado com maionese sobre um delicioso quadrado pão branco.
Sem a casca.
Toda a cena era tão cintilante e linda como uma pintura de Seurat. "Warm Springs", era onde estávamos. "O velho lugar de piquenique", pensou Rin. "Mas sem dúvida teremos coisas muito mais importantes que discutir que o chá."
- Quem penteia seus cabelos estes dias? – perguntou, pois Kagome nunca tinha sido capaz de fazer por si mesma.
- Você gosta? Kagome aproximou uma mão a sedosa massa dourado-pálido que levava recolhida no pescoço.
- Está perfeito – disse Rin, falando como sua mãe em um jantar de As Filhas da Revolução Americana.
- Bom, o cabelo é importante, você sabe – disse Kagome. Os olhos brilhavam com um azul mais profundo que o do céu, um azul lápis-lazúli. Rin tocou nos próprios cabelos ondulados avermelhados, inconscientemente.
- E é claro, o sangue também é importante – disse Kagome.
- Sangue? Ah… Sim, claro – disse Rin, atordoada. Não tinha nem idéia do que Kagome falava, e se sentia como se tivesse sobre uma corda frouxa por cima de jacarés.
- Sim, o sangue é importante, eu sei – consentiu com a voz débil. -Outro sanduíche?
- Obrigada.
Era de queijo com tomate. Kagome escolheu um para ela e o mordeu com delicadeza. Rin a observou sentindo que a inquietude aumentava em seu interior por momentos, e então… E então viu o barro que derramava das bordas do sanduíche.
O que… que é isso?
O horror tornou aguda sua voz. Pela primeira vez, o sonho parecia um sonho, e descobriu que não podia se mover, que só podia falar entrecortadamente e olhar com olhos desorbitados. Uma grossa goteira de algo marrom caiu do sanduíche de Kagome sobre o pano de quadros. Era barro, sem dúvida alguma.
- Kagome… Kagome, o que…?
- Ah, todos comemos isto aqui embaixo.
Kagome sorriu com dentes manchados de marrom. Só que a voz não era a de Kagome; era feia e distorcida e era a voz de um homem.
- Você também vai. O ar já não era cálido e perfumado; era quente e tinha a doentia doçura do odor de lixo em decomposição. Havia fossas escuras na erva verde que na verdade não estava bem cuidada, mas selvagem e cheia de erros. Aquilo não era Warm Springs. Estava no velho cemitério. Como podia não ter notado? Só que as tumbas eram recentes.
- Outro sanduíche? – ofereceu Kagome e lançou uma risada obscena.
Rin abaixou o olhar para o sanduíche meio comido que ela segurava e gritou. Pendurado de um lado havia um fibroso rabo castanho. O lançou com todas suas forças contra uma lápide onde chocou com um ruído brando. Então se pôs de pé, a ponto de vomitar, limpou os dedos freneticamente contra o jeans.
- Ainda não pode ir. Os outros logo chegarão.
- Outro rato? – disse Kagome, e disparou uma risada obscena. O rosto de Kagome mudava; já tinha perdido os cabelos e a pele se tornava cinza e coreosa. Coisas se moviam na bandeja de sanduíches e nas fossas recém cavadas. Rin não queria ver nenhuma delas; pensou que ficaria louca se olhasse.
- Você não é Kagome – gritou e correu.
O vento lançava os cabelos contra os olhos e não podia ver se sua perseguidora estava atrás dela; podia senti-la bem atrás. "Alcance a ponte", pensou e então se chocou contra algo.
-Tenho estado esperando por você – disse a coisa que levava o vestido de Kagome, a coisa cinzenta e esquelética com longos dentes retorcidos. – Me escute, Rin – a segurava com terrível força. -Você não é Kagome! Você não é Kagome!
- Me escute, Rin!
Era a voz de Kagome. A autentica voz de Kagome, não obscenamente divertida nem grossa nem feia, mas sim urgente. Provinha de algum lugar atrás de Rin e varreu o sonho como um vento frio e puro.
- Rin, me escute rápido…
As coisas se fundiam. As mãos ossudas sobre os braços de Rin, o cemitério rastejante, o rançoso ar quente. Por um momento, a voz de Kagome soou nítida, mas intermitentemente como uma chamada de longa distancia com uma conexão defeituosa.
-… Ele está distorcendo as coisas, as mudando. Não sou tão forte como ele… - Rin perdeu algumas palavras. -… Mas isto é importante. Você tem que encontrar… agora mesmo – a voz se desvanecia.
- Kagome, não ouço você! Kagome!
-… Um feitiço fácil, só dois ingredientes, os que já disse a você…
- Kagome!
Rin continuava gritando quando voltou de uma vez, muito tensa, na cama.
N/A: Oi gente, depois de hum... Não seu quando dias voltei trazendo o quarto! Talvez não de (a tecla do til e do circunflexo não funciona) para postar todos os dias, mas assim que possível postarei. Espero que estejam gostando.
Tchauzinho até aproxima. o/